O site AS MINAS GERAIS é muito bom, interessantíssimo! Dotado de colunas como Cult’uais, VenhameVERDEperto, Comida de Mineiro, UniVLERcidades, Revista d’As Minas Gerais, Pesquisa, Editoria d’As Minas Gerais, além do mapa com todas as regiões do Estado para você conhecer um pouco de cada uma delas e livro de visitas, que já traz um total de 2.465 visitas até esta data. Veja alguns comentários dos visitantes.
José Geraldo Ferreira Guimarães, técnico em segurança do trabalho, de São Paulo-SP (email: guimaraes69@uol.com.br) - Parabéns pela excelente apresentação. Creio que após concluído, o material será um verdadeiro cartão de visitas sobre a cultura mineira, que antes de tudo é a de ser um anfitrião sempre em busca de aprender mais ainda com os seus visitantes. (Em 28/07/2010)
Cleber Adriano Sales, chefe de seção, de Aimorés-MG (email: cleberariano2008@yahoo.com.br)
A Sede da Prefeitura Municipal de Aimorés tem uma nova cor, a cor atual é amarela. (Em 12/07/2010)
Respondeu o blog - Cleber, a memória dos municípios é no momento, estática, guarda como eram nossas cidades no início do século XXI. Gostaríamos muito de poder fazer parcerias locais e construir um novo espaço onde os próprios cidadãos pudessem atualizar seus prédios públicos, mas sem apoio dos governos, ficamos no limite do que podemos. Muito obrigado, um abraço, Almir.
Carlos, do Rio de Janeiro ((email: carlos@carlos.com.br) - Porquê o mineiro pertence ao mundo, espalhando-se como semente ao vento, frutificando aonde cai, criando novas raízes? Porquê não ficar na sua Minas e florescê-la como o faz nos quatros cantos da terra??? Porquê essa eterna saudade, o quem-sabe-um-dia-eu-volto, um lamento plangente como o das rodas dos carros-de-boi??? Ser mineiro é gostar de sofrer um pouco a cada dia... (Em 10/07/2010)
Respondeu o blog - Pois é, Carlos, é preciso sair de Minas para enxergar Minas Gerais. As Minas Gerais está aqui para ajudar a matar saudades e quem sabe estimular o retorno dos mineiros a sua terra. Um abraço, Almir.
Tania, dentista, mora no Peru, (email: tanina70@hotmail.com) disse: muito belo (Em 08/07/2010)
Respondeu o blog - Muito obrigado, Tânia.
José Carlos de Magalhães, professor, de Ouro Preto/Ouro Branco (email: magalhaesjc@gmail.com)
ô Beleza sô!!! (Em 05/07/2010)
Respondeu o blog - Muito obrigado, uai! Um abraço, José Carlos.
Grécia Oliveira, secretária, de São Paulo (email: grecia_24oliveira@hotmail.com) (Em 23/06/2010)
Respondeu o blog - Muito obrigado pela visita.
José Vander Cézar, aposentado/advogado de Araçatuba, SP (email: jvc.agc@uol.com.br)
Maravilha!!!!!!!! Parabéns pelo trabalho! Sou mineiro, nasci em Dores do Indaiá, mas minhas origens são de Abaeté. Sou neto de Tiburcio César da Fonseca e Maria Antonia da Silva, da Fazenda Grota (gruta) do Urubu. Estou pesquisando sobre nossa família Gostaria de contatar com os meus "César's". Ficarei imensamente feliz se receber mensagens: jvc.agc@uol.com.br Quem sabe trocaremos informações de interesse mútuo. Tempos atrás vi um outdoor, na Br 153, no pontal de MG, que dizia; Minas são muitas, conheça todas!, plagiando: César são muitos (e como são), conheçamo-nos! 08/06/2010
Respondeu o blog - Muito obrigado Cézar, espero que consiga encontrar seus césares. Um abraço, Almir.
Ana, pesquisadora, do Rio de Janeiro (email: anareis_faria@hotmail.com)
Nasci em Valença, município do médio Vale Paraíba (RJ). Dizem, que Valença é a mais mineira das cidades fluminenses. No centro comercial, o indício dessa verdade: a famosa “rua dos Mineiros”, onde os tropeiros amarravam os animais e descansavam entre uma paragem e outra. Minha pesquisa em História contempla essa região de antigas fronteiras interprovinciais em que a Mantiqueira é a materialização desses limites pouco precisos (pertenceu e ainda contempla São Paulo, Minas e Rio). O site, em bem pouco tempo, vem me ajudando a visualizar os limites das antigas comarcas (a do rio das Mortes, em especial) nos atuais municípios mineiros. E também matar as saudades do tempo em que vivi em Juiz de Fora, apesar do estigma que a ronda, a de ser a menos mineira das cidades mineiras. Intriga da oposição? Não sei, mas para quem não conhece Juiz de Fora fica aqui uma contribuição a uma outra visão sobre a cidade: lá é um pólo de convergência entre culturas diversas, inclusive, da cultura das várias pequenas Minas da Zona da Mata. Eu ao menos acho aquilo lá muito mineiro, ô, se acho. Parabéns pelo site. Torço para que siga adiante e expanda o projeto a toda Gerais. Abraços, Ana. (Em 01/06/2010)
Respondeu o blog - Olá Ana, li com prazer seu bom texto falando destas muitas Minas. A brincadeira com os xisforanos é a mesma que fazemos com os baianeiros do norte e os poirteiras do sul de minas. É uma brincadeira carinhosa com nossa própria gente, e mineiro é assim, uma síntese das fronteiras, nos dando o presente de entendermos culturalmente o Brasil de norte a sul e de leste a oeste. As Minas Gerais está à sua disposição caso queira publicar seus estudos. Um abraço, Almir Wildhagen.
José Claudionor dos Santos Pinto, professor, escritor e produtor cultural de Itinga (email: jospinto25@yahoo.com.br) - Caro amigo Almir é muito bom saber que o site continua em sua luta em prol da diversidade social e cultural de nossa querida Minas Gerais, estamos aqui, precisando é só chamar. O livro "Memórias de Itinga" foi lançado e está sendo muito bem aceito por todos. Estarei lançando ele no Seminário Visões do Vale 5 na UFMG, no dia 09 de Junho 12:00. Abraços depois me passa seu endereço por e-mail para que eu possa te enviar um exemplar. Mais uma vez estamos aqui para unirmos forças e divulgar nossa querida Minas. (Em 27/05/2010)
Respondeu o blog - Olá prezado Jô. Rapaz, estava falando de você, no dia anterior a sua mensagem, com meu irmão Cid. Ele está fazendo uma pesquisa com o pessoal do Cidadão Nota 10, do IDENE, sobre cultura e vai lançar um Almanaque no fim do ano, sugeri seu nome para contato em Itinga. Vou ver se consigo comparecer a este evento na UFMG e levá-lo comigo, acho que vocês podem fazer uma boa parceria. Um abraço e satisfação em saber de sua obra pronta. Almir.
Ricardo Wagner Ribeiro (esse blogueiro, email: ricwrib@hotmail.com) - Adoro viajar pelas minhas Minas Gerais. (Em 29/07/2010)
Amigos d´AS MINAS GERAIS
As Minas Gerais não tem patrocinadores. As Minas Gerais não tem anunciantes. As Minas Gerais não é um site comercial. As Minas Gerais é a primeira Biblioteca brasileira dedicada ao Patrimônio Cultural Imaterial, sua constituição foi iniciada em 1995, com o Projeto PRONAC 203, aprovado pelo Ministéiro da Cultura, e o único, desta safra, ainda ativo.
Para manter este patrimônio disponível aos mineiros e aos leitores de todo o mundo estamos convidando pessoas físicas e jurídicas para fazerem parte desta história, inserindo seus nomes como os Amigos d´As Minas Gerais.
Se você quer participar, preencha o formulário acessível pelo link abaixo, e informe no comentário seu desejo de ser Amigo d´As Minas Gerais. Recebido o seu pedido entraremos em contato pelo seu e-mail, passando as orientações de procedimentos. Para figurar na lista dos Amigos d´As Minas Gerais, a contribuição financeira é de R$36,00, por semestre, e o pagamento será feito por boleto bancário entregue no endereço que indicar. Você terá direito a um álbum com o registro de seu nome. Poderá ainda, se desejar, fazer de seu álbum o seu sitio pessoal, ter a foto de capa com seus dados de comunicação, e internamente, arquivos com fotos e textos que quiser publicar.
E mais, você poderá enviar por e-mail a foto e o texto que abrirá o seu álbum, e se desejar, receberá a permissão para que você mesmo possa inserir, de seu computador, todos os arquivos de fotos e textos que desejar publicar em seu álbum, uma tecnologia de fácil operação. Venha fazer parte da história d´As Minas Gerais. Seja bem vindo.
Um abraço de toda a equipe.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Vale a pena conhecer
Serro é um município mineiro com população estimada em cerca de 28 mil habitantes. Rodeado por serras, morros, rios e cachoeiras, o Serro se apresenta como excelente destino para os apreciadores do turismo histórico e ecológico. Situada no centro-nordeste de Minas, na região central da Serra do Espinhaço, fica a 230 km de Belo Horizonte. É também uma importante cidade do Caminho dos Diamantes e da Estrada Real, uma herança das minas que atraíram os bandeirantes paulistas e nordestinos no século 18.
Além das belezas naturais e das minas, o Serro possui um rico patrimônio histórico-cultural. O município hoje conta com diversos hotéis e pousadas. O turista pode contar com apartamentos, serviços, deliciosos cafés-da-manhã e guias para percorrer a região.
Passamos por lá esse ano, eu a Maria Helena, quando íamos com destino a Prado, no sul da Bahia, durante o carnaval. A cidade é realmente gostosinha e possui um clima ameno, com uma calma noturna, que todos podem dormir na maior tranquilidade.
E quando estávamos a passeio na praia de Guaratiba, já em Prado, na excelente companhia de nossa amiga, a artista plástica Maria Ferraz, paulista radicada na cidade há anos, encontramos alguns mineiros, entre eles um serrense, que disse ter o maior orgulho de sua bela Serro. Se você ainda não esteve por lá, vá, vale conhecer.
Além das belezas naturais e das minas, o Serro possui um rico patrimônio histórico-cultural. O município hoje conta com diversos hotéis e pousadas. O turista pode contar com apartamentos, serviços, deliciosos cafés-da-manhã e guias para percorrer a região.
Passamos por lá esse ano, eu a Maria Helena, quando íamos com destino a Prado, no sul da Bahia, durante o carnaval. A cidade é realmente gostosinha e possui um clima ameno, com uma calma noturna, que todos podem dormir na maior tranquilidade.
E quando estávamos a passeio na praia de Guaratiba, já em Prado, na excelente companhia de nossa amiga, a artista plástica Maria Ferraz, paulista radicada na cidade há anos, encontramos alguns mineiros, entre eles um serrense, que disse ter o maior orgulho de sua bela Serro. Se você ainda não esteve por lá, vá, vale conhecer.
História de pescador, por Jairo Viana
Ao observar atentamente o mapa do Brasil e a posição que ocupa o nosso estado, chego à conclusão de que Minas Gerais é o coração do país. Atento aos detalhes, percebo ainda as artérias responsáveis por emitir o sangue do progresso para todas as partes deste gigantesco corpo chamado República Federativa do Brasil.
Essas artérias são formadas por nossas malhas rodoviárias, ferroviárias e fluviais. Todas importantes para o bom funcionamento desse organismo vivo e pulsante de dimensões continentais. Como pescador que sou, meu olhar se prende, de maneira especial, à malha fluvial.
Por causa da minha paixão pela pescaria, tive a oportunidade de conhecer vários rios Brasil adentro. Cada um mais bonito que o outro. Nenhum tão maravilhoso quanto o São Francisco, o Velho Chico, como é carinhosamente chamado. Ele está em primeiro lugar na minha lista. Aliás, se dependesse de mim, por causa das histórias e peculiaridades que encantam gerações, o rio da integração nacional já teria sido, há muito tempo, incluído no rol das grandes maravilhas do mundo.
Recentemente fui a Belo Horizonte para o aniversário da minha netinha. A viagem foi inesquecível por dois motivos: presenciar a alegria da Beatriz no auge do seu quarto ano de vida e ter a felicidade de conhecer o maior aquário temático de água doce do país.
Foi meu genro quem teve a idéia de me levar para o passeio. O lugar é, simplesmente, belíssimo e dá aos visitantes uma pequena amostra do que pode ser encontrado ao longo dos dois mil e setecentos quilômetros do rio São Francisco, essa artéria que irriga os estados de Minas, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Lá eu vi uma réplica da nascente e do Benjamin Guimarães, famoso vapor da cidade de Pirapora. Vi também carrancas e artesanatos típicos da população ribeirinha. E, é claro, vi as mais variadas espécies de peixes. Matrinxã, pacu-caranha, pirambeba, mandi, cascudo, dourado e um que já pesquei bastante: o surubim.
Se não me engano, foi em uma das minhas últimas pescarias que eu levei pra casa um de quase vinte quilos. E quem diria que anos depois eu iria lembrar desse fato. Acho que a minha memória foi reavivada quando, em frente a um dos tanques do aquário, eu vi um surubim que me pareceu bem familiar. Era o filho do peixe que virou muqueca nas mãos prendadas da minha esposa. Tive certeza quando o bicho me encarou e recuou para o outro lado do aquário, tremendo de medo. Não é história de pescador.
Até a próxima!
Lembrem-se: navegar é preciso. Saber usar a rede também.
(Publicado no jornal O Tempo online, por Jairo Guedes Viana em 20/03/2010)
Essas artérias são formadas por nossas malhas rodoviárias, ferroviárias e fluviais. Todas importantes para o bom funcionamento desse organismo vivo e pulsante de dimensões continentais. Como pescador que sou, meu olhar se prende, de maneira especial, à malha fluvial.
Por causa da minha paixão pela pescaria, tive a oportunidade de conhecer vários rios Brasil adentro. Cada um mais bonito que o outro. Nenhum tão maravilhoso quanto o São Francisco, o Velho Chico, como é carinhosamente chamado. Ele está em primeiro lugar na minha lista. Aliás, se dependesse de mim, por causa das histórias e peculiaridades que encantam gerações, o rio da integração nacional já teria sido, há muito tempo, incluído no rol das grandes maravilhas do mundo.
Recentemente fui a Belo Horizonte para o aniversário da minha netinha. A viagem foi inesquecível por dois motivos: presenciar a alegria da Beatriz no auge do seu quarto ano de vida e ter a felicidade de conhecer o maior aquário temático de água doce do país.
Foi meu genro quem teve a idéia de me levar para o passeio. O lugar é, simplesmente, belíssimo e dá aos visitantes uma pequena amostra do que pode ser encontrado ao longo dos dois mil e setecentos quilômetros do rio São Francisco, essa artéria que irriga os estados de Minas, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Lá eu vi uma réplica da nascente e do Benjamin Guimarães, famoso vapor da cidade de Pirapora. Vi também carrancas e artesanatos típicos da população ribeirinha. E, é claro, vi as mais variadas espécies de peixes. Matrinxã, pacu-caranha, pirambeba, mandi, cascudo, dourado e um que já pesquei bastante: o surubim.
Se não me engano, foi em uma das minhas últimas pescarias que eu levei pra casa um de quase vinte quilos. E quem diria que anos depois eu iria lembrar desse fato. Acho que a minha memória foi reavivada quando, em frente a um dos tanques do aquário, eu vi um surubim que me pareceu bem familiar. Era o filho do peixe que virou muqueca nas mãos prendadas da minha esposa. Tive certeza quando o bicho me encarou e recuou para o outro lado do aquário, tremendo de medo. Não é história de pescador.
Até a próxima!
Lembrem-se: navegar é preciso. Saber usar a rede também.
(Publicado no jornal O Tempo online, por Jairo Guedes Viana em 20/03/2010)
Velho Rio São Francisco, triste Chico
O cronista Jairo Guedes Viana, que publica seu blog Histórias de Pescador no jornal O Tempo online conta que fez um passeio a um aquário temático em Belzonte, para comemorar com a família o aniversário de quatro aninhos de sua neta Beatriz, e se sentiu tão bem que aflorou nele a veia poética. Segundo nos conta, ele ficou inspirado, decidindo fazer uma singela homenagem ao São Francisco. Olha ela aqui.
Nasci na montanha
Das entranhas
Da Serra da Canastra,
No meio da mata.
Sou o Rio São Francisco,
O Velho Chico
A caminho do mar.
Lá, sou um filete transparente,
Sem afluente.
Meu leito é de pedras
Cheio de quedas.
Sou o Velho Chico
A caminho do mar.
Hoje sou manso, mas poluído
Nesse caminho comprido
Sujo na margem e no leito.
Quero voltar, mas não tem jeito.
Sou o Velho Chico indo para o mar.
Estou muito assustado
Meus peixes foram pescados.
Não sou mais rio pra navegar.
Só me usam para irrigar.
Sou o Velho Chico
A caminho do mar.
Se a União usasse o fisco
Contra a pescaria predatória
Combatendo os frigoríficos
O sertanejo teria outra história.
Eu sou o Velho Chico
Caminhando para o mar.
Ah! Se eu pudesse voltar
Lá pra minha nascente
Não correria para o mar
Cheio de poluente
Com os acidentes da Petrobrás
Não consigo mais ter paz.
Como não posso mais voltar
Lá para o meu pico
Fico aqui na foz a pensar.
Eu sou o Velho Chico
Que está chegando no mar.
Sou o Rio da Unidade Nacional.
Sou o Nilo Brasileiro,
Conhecido no mundo inteiro.
No Sertão não há outro igual.
Pena que o Velho Chico
Tenha que se misturar com o mar...
(Jairo Guedes Viana em O Tempo online, coluna Histórias de Pescador, em 20/03/2010)
Nasci na montanha
Das entranhas
Da Serra da Canastra,
No meio da mata.
Sou o Rio São Francisco,
O Velho Chico
A caminho do mar.
Lá, sou um filete transparente,
Sem afluente.
Meu leito é de pedras
Cheio de quedas.
Sou o Velho Chico
A caminho do mar.
Hoje sou manso, mas poluído
Nesse caminho comprido
Sujo na margem e no leito.
Quero voltar, mas não tem jeito.
Sou o Velho Chico indo para o mar.
Estou muito assustado
Meus peixes foram pescados.
Não sou mais rio pra navegar.
Só me usam para irrigar.
Sou o Velho Chico
A caminho do mar.
Se a União usasse o fisco
Contra a pescaria predatória
Combatendo os frigoríficos
O sertanejo teria outra história.
Eu sou o Velho Chico
Caminhando para o mar.
Ah! Se eu pudesse voltar
Lá pra minha nascente
Não correria para o mar
Cheio de poluente
Com os acidentes da Petrobrás
Não consigo mais ter paz.
Como não posso mais voltar
Lá para o meu pico
Fico aqui na foz a pensar.
Eu sou o Velho Chico
Que está chegando no mar.
Sou o Rio da Unidade Nacional.
Sou o Nilo Brasileiro,
Conhecido no mundo inteiro.
No Sertão não há outro igual.
Pena que o Velho Chico
Tenha que se misturar com o mar...
(Jairo Guedes Viana em O Tempo online, coluna Histórias de Pescador, em 20/03/2010)
terça-feira, 27 de julho de 2010
Araguarinos protestam contra asfaltamento de ruas de pedras
Segundo publicado no último dia 26 no Portal de Araguari, do colega jornalista e blogueiro Aloisio Nunes de Faria, o engenheiro Carlos Ernane Vieira e o arquiteto Rogério Duarte realizaram uma ação isolada, em protesto contra o asfaltamento das ruas de paralelepípedos da cidade. A manifestação visou impedir o início dos trabalhos de pavimentação, na avenida Joaquim Anibal, a poucos metros do Palácio dos Ferroviários.
Os manifestantes chegaram ao local pela manhã, bem cedo, estacionando seus carros próximo aonde estava previsto o início da pavimentação. Os carros tornaram-se obstáculos e obrigaram os militares do 2.º Batalhão de Engenharia de Construção, contratado pelo Município para realizar o asfaltamento, a adiar o começo dos serviços, enquanto se aguardava uma solução para o caso. Segundo testemunhas, por volta das 14h os carros foram cobertos com lona preta providenciada pelo encarregado da obra, e, meia hora depois, enfim, as máquinas e homens começaram a trabalhar em ritmo lento, mas constante, avançando rumo aos carros dos manifestantes.
Cerca de 100 pessoas,entre curiosos e populares a favor do asfaltamento, acompanharam o protesto em seu momento mais crítico, por volta das 15h30, quando a massa asfáltica começou a ser espalhada na via, sepultando mais de 50 anos de história do calçamento. Repórteres e jornalistas da imprensa escrita e radiofônica da cidade acompanharam tudo de perto.
O caso foi levado ao Ministério Público pelos manifestantes. Eles e demais defensores da causa contra o fim das ruas de paralelepípedos de Araguari, têm a esperança de conseguir medida judicial para o embargo das obras. Além da avenida Joaquim Anibal, projeto da prefeitura municipal prevê asfaltar outras 30 ruas calçadas com pedras em diversos pontos da cidade, a maioria localizada na região central. Veja algumas vias que serão asfaltadas: Antônio Lemos da Silva, Avaré, Avenida Joaquim Aníbal, Bias Fortes, Coronel Póvoa, da Constituição, Doutor Alberto Moreira, Elias Peixoto, Jaime Gomes, Nader Cury, Natal Mujalli, Nilo Tabuquini, Paissandú, Quinca Mariano, Tamandaré e Uberaba, entre outras.
O projeto
Para o secretário municipal de Obras, Sílvio Povoa, a proposta é modernizar a cidade com a revitalização das ruas calçadas com paralelepípedos e melhorar o tráfego de veículos. O projeto, teve início no começo deste mês de julho e vai custar R$ 5,39 milhões aos cofres públicos, dos quais R$ 4,9 milhões fornecidos pelo Estado, através de emendas parlamentares, e R$ 490 mil pelo município.
Desde o seu anúncio há vinte dias, o projeto gera polêmica na cidade. O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Araguari, João Marques, que entrou com uma ação no Ministério Público no dia 15 deste mês, reclama de um possível gasto desnecessário de verba pública. Ele argumenta que, pelos valores de mercado, a prefeitura deve gastar R$ 22 por metro quadrado de massa asfáltica. Na sua opinião ficaria mais barato se fosse feito um trabalho para recuperar os paralelepípedos já existentes. Pelos cálculos feitos pelo presidente, para o mesmo espaço se gastariam R$ 17 para recuperar as pedras de apenas algumas ruas com problemas mais acentuados constantes do roteiro traçado pela Secretaria Municipal de Obras. Outro argumento contra manifestado pelo engenheiro é a perda do valor histórico representado pelas ruas calçadas com paralelepípedos, algumas feitas há 40 ou 50 anos.
Mas não é somente o valor histórico que está em questão. Entre outros, a maior velocidade que os veículos vão ganhar nas ruas asfaltadas, aumentando os riscos à segurança no trânsito, e prejuízos ao meio ambiente foram levados em conta por preservacionistas que se manifestaram nos últimos dias sobre o assunto. Na área ambiental, prevêem que o asfaltamento acarretará a impermeabilização do solo, o que levará a alagamentos, ao aumento da temperatura e a danos nas galerias pluviais, que, de antigas, poderão sofrer desabamentos.
Já o secretário de Obras, Silvio Póvoa, alega que a cidade não vai ter perda histórica ou de qualquer outra natureza, e só vai ganhar com a execução do projeto. Na opinião dele, a obra transformará a cidade devido às mudanças urbanísticas que modernizarão Araguari através da revitalização das ruas que receberão o asfalto. Além disso, ele anuncia que, onde for preciso, ocorrerão intervenções para reformar as estruturas das galerias pluviais e das redes de esgoto, antes da realização do asfaltamento.
Silvio Póvoa informou que no projeto está incluído também o asfaltamento do acesso ao distrito de Piracaíba, distante a 42 quilômetros de Araguari. O trecho a ser asfaltado é de aproximadamente 3 km.
Obras previstas
128 mil metros quadrados de recapeamento asfáltico
2,1 mil metros quadrados de calçadas
442 rampas de acessibilidade
Custo
R$ 5,39 milhões, sendo $ 4,9 milhões do governo do Estado e R$ 490 mil de contrapartida do Município.
(Do Portal de Araguari, O blog do Aloisio - em 26 de julho de 2010)
Os manifestantes chegaram ao local pela manhã, bem cedo, estacionando seus carros próximo aonde estava previsto o início da pavimentação. Os carros tornaram-se obstáculos e obrigaram os militares do 2.º Batalhão de Engenharia de Construção, contratado pelo Município para realizar o asfaltamento, a adiar o começo dos serviços, enquanto se aguardava uma solução para o caso. Segundo testemunhas, por volta das 14h os carros foram cobertos com lona preta providenciada pelo encarregado da obra, e, meia hora depois, enfim, as máquinas e homens começaram a trabalhar em ritmo lento, mas constante, avançando rumo aos carros dos manifestantes.
Cerca de 100 pessoas,entre curiosos e populares a favor do asfaltamento, acompanharam o protesto em seu momento mais crítico, por volta das 15h30, quando a massa asfáltica começou a ser espalhada na via, sepultando mais de 50 anos de história do calçamento. Repórteres e jornalistas da imprensa escrita e radiofônica da cidade acompanharam tudo de perto.
O caso foi levado ao Ministério Público pelos manifestantes. Eles e demais defensores da causa contra o fim das ruas de paralelepípedos de Araguari, têm a esperança de conseguir medida judicial para o embargo das obras. Além da avenida Joaquim Anibal, projeto da prefeitura municipal prevê asfaltar outras 30 ruas calçadas com pedras em diversos pontos da cidade, a maioria localizada na região central. Veja algumas vias que serão asfaltadas: Antônio Lemos da Silva, Avaré, Avenida Joaquim Aníbal, Bias Fortes, Coronel Póvoa, da Constituição, Doutor Alberto Moreira, Elias Peixoto, Jaime Gomes, Nader Cury, Natal Mujalli, Nilo Tabuquini, Paissandú, Quinca Mariano, Tamandaré e Uberaba, entre outras.
O projeto
Para o secretário municipal de Obras, Sílvio Povoa, a proposta é modernizar a cidade com a revitalização das ruas calçadas com paralelepípedos e melhorar o tráfego de veículos. O projeto, teve início no começo deste mês de julho e vai custar R$ 5,39 milhões aos cofres públicos, dos quais R$ 4,9 milhões fornecidos pelo Estado, através de emendas parlamentares, e R$ 490 mil pelo município.
Desde o seu anúncio há vinte dias, o projeto gera polêmica na cidade. O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Araguari, João Marques, que entrou com uma ação no Ministério Público no dia 15 deste mês, reclama de um possível gasto desnecessário de verba pública. Ele argumenta que, pelos valores de mercado, a prefeitura deve gastar R$ 22 por metro quadrado de massa asfáltica. Na sua opinião ficaria mais barato se fosse feito um trabalho para recuperar os paralelepípedos já existentes. Pelos cálculos feitos pelo presidente, para o mesmo espaço se gastariam R$ 17 para recuperar as pedras de apenas algumas ruas com problemas mais acentuados constantes do roteiro traçado pela Secretaria Municipal de Obras. Outro argumento contra manifestado pelo engenheiro é a perda do valor histórico representado pelas ruas calçadas com paralelepípedos, algumas feitas há 40 ou 50 anos.
Mas não é somente o valor histórico que está em questão. Entre outros, a maior velocidade que os veículos vão ganhar nas ruas asfaltadas, aumentando os riscos à segurança no trânsito, e prejuízos ao meio ambiente foram levados em conta por preservacionistas que se manifestaram nos últimos dias sobre o assunto. Na área ambiental, prevêem que o asfaltamento acarretará a impermeabilização do solo, o que levará a alagamentos, ao aumento da temperatura e a danos nas galerias pluviais, que, de antigas, poderão sofrer desabamentos.
Já o secretário de Obras, Silvio Póvoa, alega que a cidade não vai ter perda histórica ou de qualquer outra natureza, e só vai ganhar com a execução do projeto. Na opinião dele, a obra transformará a cidade devido às mudanças urbanísticas que modernizarão Araguari através da revitalização das ruas que receberão o asfalto. Além disso, ele anuncia que, onde for preciso, ocorrerão intervenções para reformar as estruturas das galerias pluviais e das redes de esgoto, antes da realização do asfaltamento.
Silvio Póvoa informou que no projeto está incluído também o asfaltamento do acesso ao distrito de Piracaíba, distante a 42 quilômetros de Araguari. O trecho a ser asfaltado é de aproximadamente 3 km.
Obras previstas
128 mil metros quadrados de recapeamento asfáltico
2,1 mil metros quadrados de calçadas
442 rampas de acessibilidade
Custo
R$ 5,39 milhões, sendo $ 4,9 milhões do governo do Estado e R$ 490 mil de contrapartida do Município.
(Do Portal de Araguari, O blog do Aloisio - em 26 de julho de 2010)
Pedra Bonita mineira já pertenceu a Abre Campo
Pedra Bonita é um município localizado na Zona da Mata mineira, criado pela lei nº 12.030 de 21 de dezembro de 1995. Confronta com os municípios da cidade-mãe, Abre Campo, Matipó, Santa Margarida, Orizânia, Fervedouro, Araponga e Sericita.
Antes era um lugar de mata virgem, e com a chegada do Major José Luiz da Silva Viana, sua família e escravos, conseguiu formar uma grande fazenda, a qual deu o nome de São José. Mais tarde, já existia um pequeno povoado ao qual deu o nome de São José dos Quatis, por haver na mata muitos quatis.
Posteriormente, elevada à categoria de distrito, o nome do povoado passou a ser Pedra Bonita, simbolizando uma pedra rara, de 1.437 m a nível do mar, destacada pela altura entre outras da região. Pedra Bonita passou à categoria de distrito há mais de 100 anos, tendo pertencido ao município de Ponte Nova, antiga comarca de Rio Turvo.
Em 27 de julho de 1889 passou a pertencer a Abre Campo, município com pouco mais de 13 mil habitantes, fundado em 1892 e emancipado em 1995. A economia do município gira em torno da agropecuária e tem com atual prefeito Trovão Vitor de Oliveira, cuja gestão está prevista até 2012.
Saiba mais sobre Pedra Bonita. Clique aqui: http://www.pedrabonita.mg.gov.br/cidade/historia.html
(Fonte: Wikipédia)
Antes era um lugar de mata virgem, e com a chegada do Major José Luiz da Silva Viana, sua família e escravos, conseguiu formar uma grande fazenda, a qual deu o nome de São José. Mais tarde, já existia um pequeno povoado ao qual deu o nome de São José dos Quatis, por haver na mata muitos quatis.
Posteriormente, elevada à categoria de distrito, o nome do povoado passou a ser Pedra Bonita, simbolizando uma pedra rara, de 1.437 m a nível do mar, destacada pela altura entre outras da região. Pedra Bonita passou à categoria de distrito há mais de 100 anos, tendo pertencido ao município de Ponte Nova, antiga comarca de Rio Turvo.
Em 27 de julho de 1889 passou a pertencer a Abre Campo, município com pouco mais de 13 mil habitantes, fundado em 1892 e emancipado em 1995. A economia do município gira em torno da agropecuária e tem com atual prefeito Trovão Vitor de Oliveira, cuja gestão está prevista até 2012.
Saiba mais sobre Pedra Bonita. Clique aqui: http://www.pedrabonita.mg.gov.br/cidade/historia.html
(Fonte: Wikipédia)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Homenagem à Companhia Mogyana
Belíssimo, o vídeo apresentado no VI Seminário sobre Implantação de Trens Turísticos e Culturais, realizado na cidade de Campinas-SP, no período de 16 a 18 de julho de 2010. As imagens, em 4:59 minutos, que emocionaram a todos os participantes do evento, mostram fotos antigas do trecho ferroviário da extinta Companhia Mogyana de Estradas de Ferro, com início em Campinas e ponto final em Araguari.
(do Portal de Araguari - O blog do Aloisio, em 20 de julho de 2010)
“O trenzinho do Caipira” - No vídeo, as fotos vão mostrando o trajeto ao som da música de Heitor Villa-Lobos, “O trenzinho do Caipira”. O maestro, compositor e multiinstrumentista carioca Edu Lobo Diz compôs a seguinte letra para essa música: Lá vai o trem com o menino / Lá vai a vida a rodar / Lá vai ciranda e destino / Cidade e noite a girar / Lá vai o trem sem destino / Pro dia novo encontrar / Correndo vai pela terra... / Vai pela serra... / Vai pelo mar... / Cantando pela serra o luar / Correndo entre as estrelas a voar / No ar, no ar...
Leia o blog do Aloisio, clique aqui http://www.portaldearaguari.com.br/
Conheça também alguns sites sobre ferrovias/trens:
A Estrada de Ferro Goiás - http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj2/03.htm
FCA Ferrovia Centro-Atlântica - http://www.fcasa.com.br/
Ferrovias do Brasil - http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/
Transporte Ferroviário - http://www.webartigos.com/articles/2194/1/Transporte-Ferroviario/
Trem da morte - http://www.machupicchu.com.br/tudosobre/tm/tm.html
Trens da vida - http://trensdavida.blogspot.com/
A extinta RFFSA - http://www.rffsa.gov.br/principal/historico.htm
Gorni Electrobras - http://www.scribd.com/doc/13733225/GorniElectroBras2003
Miniaturas - http://www.delprado.com.br/loja/produtos
(do Portal de Araguari - O blog do Aloisio, em 20 de julho de 2010)
“O trenzinho do Caipira” - No vídeo, as fotos vão mostrando o trajeto ao som da música de Heitor Villa-Lobos, “O trenzinho do Caipira”. O maestro, compositor e multiinstrumentista carioca Edu Lobo Diz compôs a seguinte letra para essa música: Lá vai o trem com o menino / Lá vai a vida a rodar / Lá vai ciranda e destino / Cidade e noite a girar / Lá vai o trem sem destino / Pro dia novo encontrar / Correndo vai pela terra... / Vai pela serra... / Vai pelo mar... / Cantando pela serra o luar / Correndo entre as estrelas a voar / No ar, no ar...
Leia o blog do Aloisio, clique aqui http://www.portaldearaguari.com.br/
Conheça também alguns sites sobre ferrovias/trens:
A Estrada de Ferro Goiás - http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj2/03.htm
FCA Ferrovia Centro-Atlântica - http://www.fcasa.com.br/
Ferrovias do Brasil - http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/
Transporte Ferroviário - http://www.webartigos.com/articles/2194/1/Transporte-Ferroviario/
Trem da morte - http://www.machupicchu.com.br/tudosobre/tm/tm.html
Trens da vida - http://trensdavida.blogspot.com/
A extinta RFFSA - http://www.rffsa.gov.br/principal/historico.htm
Gorni Electrobras - http://www.scribd.com/doc/13733225/GorniElectroBras2003
Miniaturas - http://www.delprado.com.br/loja/produtos
Um trem nos trilhos da cultura e do turismo
Aconteceu em Campinas-SP, de 16 a 18 do corrente mês, o VI Seminário sobre Implantação de Trens Turísticos e Culturais. Lá, o prazer de conhecer a experiência do trem turístico puxado por maria-fumaça, que percorre o trecho da Estação Anhumas, localizada naquele município, à cidade de Jaguariúna-SP, numa extensão de 24,5 quilômetros. Participantes da Secretaria de Cultura de Araguari ficaram impressionados com o empreendimento, que incentiva o turismo cultural e movimenta a economia de Jaguariúna, uma cidade do leste paulista com pouco mais de 35 mil habitantes.
Do passeio realizado no domingo (18), cerca de 700 pessoas viajaram em 14 carros (dizem por lá que o termo vagão só é empregado para denominar os veículos dos trens de carga) da composição ferroviária. Os passageiros eram de diversas cidades do País e, inclusive, do exterior. O ingresso (passagem) à viagem no trem custa R$ 50,00 para adultos e R$ 25,00 para crianças e pessoas da terceira idade, bem como aos portadores de necessidades especiais. Maquinistas, agentes de bordo, enfim a equipe de ferroviários que dirigem o trem, realizam o trabalho em regime de voluntariado.
Na Estação Anhumas, local de partida do trem encontra-se o Museu Dinâmico Viação Férrea Campinas - Jaguariúna, uma excelente opção de lazer cultural. O trem passa pelas estações de Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado, Carlos Gomes, todas construídas em meados de 1920, até chegar em Jaguariúna. O tempo de viagem é de 3h30, entre ida e volta, oferecendo um cenário deslumbrante para aqueles que apreciam a natureza. Além da paisagem, os passageiros são levados por guias turísticos a conhecer a história desta antiga ferrovia, por onde escoava a produção de café do fim do século XIX e que foi recentemente restaurada.
No ponto final do passeio (são três aos domingos), na Estação de Jaguariúna, acontecem várias atividades, como shows artísticos, feira gastronômica, exposição de carros antigos e de artesanato regional, entre outras. Depois de quase uma hora e meia de viagem, na chegada a caravana é recebida com música, aplausos e por um grupo de recepcionistas da Secretaria de Turismo de Jaguariúna, integrados por jovens trajados com roupas típicas da região.
Entre outras atrações, um Elvis Presley couver soltando voz afinada numa caprichada "Love Me Tender", e o ator Carlos Miranda, do seriado "Vigilante Rodoviário", à sombra de uma barraca instalada perto dos carros antigos em exposição. Com a farda que o fez conhecido no Brasil inteiro através da televisão e do cinema e, ao lado de seu Simca Chambord, o agora tenente-coronel da reserva da Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo, onde ingressou depois que a série foi encerrada, dá autografos e faz poses fotográficas para turistas. Uma atração à parte para todas as idades, sem dúvida.
A Estação de Jaguariúna, em amplo espaço, oferece ao visitante uma estrutura completa para atender o turista, com bar, restaurante de boa qualidade, praça de alimentação, museu ferroviário e um setor de informações turísticas sobre a região, mantido pela prefeitura municipal.
"A experiência adquirida no Seminário e no trem turístico valeu, e muito", relata o colega jornalista Aloisio Nunes de Faria. "Deu para perceber e ter a certeza que é viável implantar o Trem Turístico de Araguari. A cidade tem potencial para tanto e como ficou demonstrado no Seminário, há vários caminhos para se conseguir financiamento junto ao governo federal e à iniciativa privada", lembra Aloísio.
"Voltamos do Seminário com muitas idéias e projetos na cabeça, que começarão a ser expostos e debatidos em setembro próximo, por ocasião da III Jornada do Patrimônio Ferroviário, evento a ser promovido pela Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC), e, no ano que vem, no VII Seminário sobre Implantação de Trens Turísticos e Culturais, que, quase certo, acontecerá em Araguari em atendimento a convite feito pelo prefeito Marcos Coelho e levado ao Seminário pelo presidente da FAEC Leonardo Daher de Melo, às diretorias da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) e ao Movimento de Preservação Ferroviária (MPF), realizadoras e organizadoras do evento", conclui Aloísio.
Caravana - A visita ocorrida em 18/07/2010 à Estação Ferroviária de Campinas, foi feita pelo jornalista e blogueiro Aloisio Nunes de Faria, Alexandre Jairo Campos e Leonardo Daher de Melo, todos servidores da Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC), por ocasião do VI Seminário sobre Implantação de Trens Turísticos e Culturais, realizado na cidade de Campinas-SP, no período de 16 a 18 de julho de 2010.
(Do Portal de Araguari - o blog do Aloisio, em de julho de 2010)
Texto da Wikipedia:
A Estação Ferroviária de Campinas (também conhecida como Estação de Campinas ou Estação da Fepasa ou ainda Estação Cultura) é a antiga estação ferroviária da cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Inaugurada em 1872, foi tombada como patrimônio histórico e cultural da cidade em 1982.
Serviu como estação ferroviária até 15 de março de 2001, época em que partiu o último trem de passageiros com destino a Araraquara. Desde de julho de 2003, com a desativação completa da RFFSA, passou a abrigar um centro cultural, administrado pela prefeitura. É considerada um dos pontos turísticos da cidade.
Do passeio realizado no domingo (18), cerca de 700 pessoas viajaram em 14 carros (dizem por lá que o termo vagão só é empregado para denominar os veículos dos trens de carga) da composição ferroviária. Os passageiros eram de diversas cidades do País e, inclusive, do exterior. O ingresso (passagem) à viagem no trem custa R$ 50,00 para adultos e R$ 25,00 para crianças e pessoas da terceira idade, bem como aos portadores de necessidades especiais. Maquinistas, agentes de bordo, enfim a equipe de ferroviários que dirigem o trem, realizam o trabalho em regime de voluntariado.
Na Estação Anhumas, local de partida do trem encontra-se o Museu Dinâmico Viação Férrea Campinas - Jaguariúna, uma excelente opção de lazer cultural. O trem passa pelas estações de Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado, Carlos Gomes, todas construídas em meados de 1920, até chegar em Jaguariúna. O tempo de viagem é de 3h30, entre ida e volta, oferecendo um cenário deslumbrante para aqueles que apreciam a natureza. Além da paisagem, os passageiros são levados por guias turísticos a conhecer a história desta antiga ferrovia, por onde escoava a produção de café do fim do século XIX e que foi recentemente restaurada.
No ponto final do passeio (são três aos domingos), na Estação de Jaguariúna, acontecem várias atividades, como shows artísticos, feira gastronômica, exposição de carros antigos e de artesanato regional, entre outras. Depois de quase uma hora e meia de viagem, na chegada a caravana é recebida com música, aplausos e por um grupo de recepcionistas da Secretaria de Turismo de Jaguariúna, integrados por jovens trajados com roupas típicas da região.
Entre outras atrações, um Elvis Presley couver soltando voz afinada numa caprichada "Love Me Tender", e o ator Carlos Miranda, do seriado "Vigilante Rodoviário", à sombra de uma barraca instalada perto dos carros antigos em exposição. Com a farda que o fez conhecido no Brasil inteiro através da televisão e do cinema e, ao lado de seu Simca Chambord, o agora tenente-coronel da reserva da Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo, onde ingressou depois que a série foi encerrada, dá autografos e faz poses fotográficas para turistas. Uma atração à parte para todas as idades, sem dúvida.
A Estação de Jaguariúna, em amplo espaço, oferece ao visitante uma estrutura completa para atender o turista, com bar, restaurante de boa qualidade, praça de alimentação, museu ferroviário e um setor de informações turísticas sobre a região, mantido pela prefeitura municipal.
"A experiência adquirida no Seminário e no trem turístico valeu, e muito", relata o colega jornalista Aloisio Nunes de Faria. "Deu para perceber e ter a certeza que é viável implantar o Trem Turístico de Araguari. A cidade tem potencial para tanto e como ficou demonstrado no Seminário, há vários caminhos para se conseguir financiamento junto ao governo federal e à iniciativa privada", lembra Aloísio.
"Voltamos do Seminário com muitas idéias e projetos na cabeça, que começarão a ser expostos e debatidos em setembro próximo, por ocasião da III Jornada do Patrimônio Ferroviário, evento a ser promovido pela Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC), e, no ano que vem, no VII Seminário sobre Implantação de Trens Turísticos e Culturais, que, quase certo, acontecerá em Araguari em atendimento a convite feito pelo prefeito Marcos Coelho e levado ao Seminário pelo presidente da FAEC Leonardo Daher de Melo, às diretorias da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) e ao Movimento de Preservação Ferroviária (MPF), realizadoras e organizadoras do evento", conclui Aloísio.
Caravana - A visita ocorrida em 18/07/2010 à Estação Ferroviária de Campinas, foi feita pelo jornalista e blogueiro Aloisio Nunes de Faria, Alexandre Jairo Campos e Leonardo Daher de Melo, todos servidores da Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC), por ocasião do VI Seminário sobre Implantação de Trens Turísticos e Culturais, realizado na cidade de Campinas-SP, no período de 16 a 18 de julho de 2010.
(Do Portal de Araguari - o blog do Aloisio, em de julho de 2010)
Texto da Wikipedia:
A Estação Ferroviária de Campinas (também conhecida como Estação de Campinas ou Estação da Fepasa ou ainda Estação Cultura) é a antiga estação ferroviária da cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Inaugurada em 1872, foi tombada como patrimônio histórico e cultural da cidade em 1982.
Serviu como estação ferroviária até 15 de março de 2001, época em que partiu o último trem de passageiros com destino a Araraquara. Desde de julho de 2003, com a desativação completa da RFFSA, passou a abrigar um centro cultural, administrado pela prefeitura. É considerada um dos pontos turísticos da cidade.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
61 anos do mineiro Flávio Venturini
"Foi assim como ver o mar ...!" O cantor, músico e compositor mineiro Flávio Hugo Venturini , nascido em 23 de Julho de 1949 em Belo Horizonte, completa hoje 61 anos.
Compositor da MPB, pop, rock, rock progressivo, instrumentista, vocalista, teclado e pianista de primeira grandeza, já participou de bandas importantes como O Terço e 14 Bis. Revelado nos anos 1970 pelo movimento Clube da Esquina, que também revelou Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, entre outros. Participou do grupo musical O Terço, entre 1974 e 1976, antes de criar em 1979 o grupo 14 Bis, pelo qual fez sucesso entre 1980 e 1987, quando saiu do grupo para seguir carreira solo, também com grande sucesso.
Hoje a Rádio Nacional Fm de Brasília prestrou ao compositor uma super homenagem em seu Momento Três, com a interpretação de Azul da Cor da Mar (de Tim Maia), Clube da Esquina N° 2 (Lô Borges) e Retiros Espirituais (Gilberto Gil).
Entre seus principais sucessos, como compositor ou intérprete, estão "Todo Azul do Mar", "Linda Juventude", "Planeta Sonho", "Nascente" (a canção que mais foi regravada, por artistas brasileiros e estrangeiros), "Nuvens", "Caçador de Mim", "Espanhola" (parceria com Guarabyra, da dupla Sá & Guarabyra), que é sua música mais conhecida e foi um grande hit entre 1986 e 1987; e "Mais Uma Vez" (parceria com Renato Russo, líder da Legião Urbana, gravada originalmente pelo 14 Bis em 1987 e que ganharia uma nova versão em 2003, apenas com a voz de Renato e incluída na trilha sonora da telenovela Mulheres Apaixonadas). Da carreira-solo, destacam-se, entre outras músicas, "Princesa", "Besame" e "Céu de Santo Amaro".
Ao Flávio Venturini, toda a nossa homenagem e um abraço de todos os mineiros e brasileiros amantes da linda música desse duende musical, que sagrou o piano e a voz em falsete através de suas românticas e poéticas melodias. Saudações mineiras, Flávio!
Visite a página oficial do Flávio Venturini: http://www.flavioventurini.com.br/.
Compositor da MPB, pop, rock, rock progressivo, instrumentista, vocalista, teclado e pianista de primeira grandeza, já participou de bandas importantes como O Terço e 14 Bis. Revelado nos anos 1970 pelo movimento Clube da Esquina, que também revelou Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, entre outros. Participou do grupo musical O Terço, entre 1974 e 1976, antes de criar em 1979 o grupo 14 Bis, pelo qual fez sucesso entre 1980 e 1987, quando saiu do grupo para seguir carreira solo, também com grande sucesso.
Hoje a Rádio Nacional Fm de Brasília prestrou ao compositor uma super homenagem em seu Momento Três, com a interpretação de Azul da Cor da Mar (de Tim Maia), Clube da Esquina N° 2 (Lô Borges) e Retiros Espirituais (Gilberto Gil).
Entre seus principais sucessos, como compositor ou intérprete, estão "Todo Azul do Mar", "Linda Juventude", "Planeta Sonho", "Nascente" (a canção que mais foi regravada, por artistas brasileiros e estrangeiros), "Nuvens", "Caçador de Mim", "Espanhola" (parceria com Guarabyra, da dupla Sá & Guarabyra), que é sua música mais conhecida e foi um grande hit entre 1986 e 1987; e "Mais Uma Vez" (parceria com Renato Russo, líder da Legião Urbana, gravada originalmente pelo 14 Bis em 1987 e que ganharia uma nova versão em 2003, apenas com a voz de Renato e incluída na trilha sonora da telenovela Mulheres Apaixonadas). Da carreira-solo, destacam-se, entre outras músicas, "Princesa", "Besame" e "Céu de Santo Amaro".
Ao Flávio Venturini, toda a nossa homenagem e um abraço de todos os mineiros e brasileiros amantes da linda música desse duende musical, que sagrou o piano e a voz em falsete através de suas românticas e poéticas melodias. Saudações mineiras, Flávio!
Visite a página oficial do Flávio Venturini: http://www.flavioventurini.com.br/.
Curiosidades Geraes
Minas Gerais não é apenas um Estado do Brasil. Minas é um estado de coisas! Minas é um estado de espírito! Um jeito único, diferente do resto! Um jeito calado, prudente, cismado, desconfiado, mas que no fundo esconde a gente mais amiga, sincera e hospitaleira deste Brasil.
Gente que faz bem feito; que não dá ponto sem nó; que trabalha em silêncio; que não perde o trem e dorme no chão pra não cair da cama. Povo que se orgulha de sua História; que tem liberdade como lema (libertas quae sera tamen) e que ama sua terra - "As mil e uma Minas", conforme lembrou Guimarães Rosa.
Com uma superfície de 587.172 Km2 - pouco maior que a França - Minas Gerais se destaca entre os estados brasileiros como o mais extenso conjunto de terras elevadas do País, onde se destacam o Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó (2.897 m) e o Pico das Agulhas Negras, no Maciço do Itatiaia (2.797 m).
As incursões em seu território iniciaram-se no século 16 e tiveram como principal motivação a extração do ouro e das pedras preciosas, razão do nome do Estado. Rico em recursos naturais e paisagísticos, o território mineiro foi cenário de significativosacontecimentos históricos, como a Revolta de Vila Rica (1.720) e a Inconfidência Mineira (1.789), entre outros.
Minas Gerais cultiva com carinho os testemunhos desse passado, representado principalmente por suas cidades coloniais e igrejas barrocas, edificadas e ornadas pela genialidade de artistas como o Aleijadinho e Mestre Ataíde.
Isso sem se descuidar do presente e do futuro, pois Minas é hoje um dos estados mais desenvolvidos do Brasil, com sólida base industrial e agricultura variada e produtiva.
(Fonte: Portal Turminas - em curiosidades de Minas Gerais)
Gente que faz bem feito; que não dá ponto sem nó; que trabalha em silêncio; que não perde o trem e dorme no chão pra não cair da cama. Povo que se orgulha de sua História; que tem liberdade como lema (libertas quae sera tamen) e que ama sua terra - "As mil e uma Minas", conforme lembrou Guimarães Rosa.
Com uma superfície de 587.172 Km2 - pouco maior que a França - Minas Gerais se destaca entre os estados brasileiros como o mais extenso conjunto de terras elevadas do País, onde se destacam o Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó (2.897 m) e o Pico das Agulhas Negras, no Maciço do Itatiaia (2.797 m).
As incursões em seu território iniciaram-se no século 16 e tiveram como principal motivação a extração do ouro e das pedras preciosas, razão do nome do Estado. Rico em recursos naturais e paisagísticos, o território mineiro foi cenário de significativosacontecimentos históricos, como a Revolta de Vila Rica (1.720) e a Inconfidência Mineira (1.789), entre outros.
Minas Gerais cultiva com carinho os testemunhos desse passado, representado principalmente por suas cidades coloniais e igrejas barrocas, edificadas e ornadas pela genialidade de artistas como o Aleijadinho e Mestre Ataíde.
Isso sem se descuidar do presente e do futuro, pois Minas é hoje um dos estados mais desenvolvidos do Brasil, com sólida base industrial e agricultura variada e produtiva.
(Fonte: Portal Turminas - em curiosidades de Minas Gerais)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Rios de Minas Gerais
Rio São Francisco - nasce na Serra da Canastra, no Chapadão da Zagaia. Não há mais vegetação, praticamente uma planície varrida por fortes ventos, quase desértica.Segue serpenteando pelo Sertão afora e, depois de percorrer cerca de 2.660 km, passa pelas várzeas de Sergipe e Alagoas, penetra no Oceano Atlântico, como uma cunha d’água doce no mar salgado, numa demonstração de força, empurrando as águas do mar - duelo de dois gigantes da natureza.
A bacia do São Francisco acalenta seus afluentes, alguns, também fortes, como o Rio das Velhas e o Paracatu, em MG; o Rio Grande e o Correntes, na Bahia; e outros menores, como o Ipanema e o Moxotó, em Alagoas e Pernambuco. Sua grande bacia é duas vezes o tamanho do Maranhão.
Percurso total: 3.161 km. Foz: o Velho Chico corta o Polígono das Secas numa extensão de 1.992 km - de Pirapora até Piranhas. Faixa seca: vai da Barra até a foz, na distância de 980 km, que só fornece água nas cheias poucos dias por ano e causa a grande variação na descarga do rio: cerca de 12.000 m³/s, em janeiro/fevereiro, a 700/800 m³/s, em agosto/setembro, em Itaparica.
Rio Aiuruoca - Fica localizado no município de Itamonte, que por sua vez está próximo ao Parque Nacional de Itatiaia. Este rio foi transformado em área de pesca esportiva, com a soltura de 12.000 alevinos de trutas, já que suas águas têm todas as características para o desenvolvimento desse peixe.
Como chegar: para quem sai de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o caminho é a Via Dutra, indo até a cidade de Queluz, e daí em direção a Itamonte. Já para quem tem a Rodovia Fernão dias como referencia, ir até a cidade de Campanha ou Três Corações, daí até Caxambu, Pouso Alto e Itamonte. Chegando na cidade, é aconselhável procurar alguém idôneo, que dê informações fidedignas sobre como pescar na região. Os peixes predominantes no rio são as trutas.
Rio Araguari - atravessa a região do Triângulo Mineiro. A nascente fica na Serra da Canastra. O rio passa próximo a cidades importantes da região como Araxá, Uberlândia e Araguari, antes de desaguar no Rio Paranaíba, na divisa com Goiás. Águas escuras mas limpas, com várias corredeiras de pedra e canyons com potencial para geração de energia elétrica em pelo menos cinco usinas (Nova Ponte, Miranda, Capim Branco I, Capim Branco II, operadas pela CEMIG; além dessas o rio possui a UHE Macacos, no rio Araguari, no município de Perdizes (MG), operada pela ENECEL, do grupo Lafarge.
Rio Arapoim - O Rio Arapoim, o ribeirão do Ouro, e os córregos Macaúbas e Vieira são os principais afluentes, pela margem esquerda, do Rio Verde Grande, rio brasileiro que banha os estados da Bahia e Minas Gerais, nascendo no municipio de Bocaiúva-MG.
Rio Bagagem - Ruidoso e caudaloso rio onde, em 1800, com a notícia da descoberta de diamantes, muitos deles de diversas cores, como rosa, verde e violeta, aventureiros de várias partes do país se aglomeraram ao longo do rio. Suas bagagens eram depositadas em um determinado local, a povoação crescente usou esse ponto como referência e denominou–o como Bagagem.
Em 1853, o mundo deslumbrou-se com um belo achado. Uma escrava de nome Rosa, de propriedade do Senhor Casimiro de Morais, encontra sobre um monte de cascalho, um diamante de rara beleza pesando 254,5 quilates. Esse diamante levou o nome de Estrela do Sul. Lapidado na Europa foi reduzido a 128,8 quilates. Sua fama se deve a propriedade que tem de mudar de cor, do branco ao cor-de-rosa, quando em exposição a luz.
A Cooperativa dos Garimpeiros do Rio Bagagem, localizada em Estrela do Sul, na Praça João Leite Ortiz da Silva, 121 (telefone 34-38431574), produz esmeraldas brutas, diamante bruto e castelita de macassita.
Rio Banabují - Juntamente com outros mais de 20 rios de pequeno curso, o Banabují deságua no Rio Paracatu, o mais caudaloso afluente do Rio São Francisco.
Rio Betim - Rio que corta a cidade de Betim, cuja bacia é formada por cinco sub-bacias, sendo interrompida por duas represas. Poluído, o rio está sendo beneficiado por um projeto de revitalização e recuperação ambiental e urbana, que consta de 12 avenidas sanitárias, cinco bacias de detenção, três parques ecológicos, uma estação de tratamento e 64 km de interceptores de esgoto, atráves de recursos do convênio firmado entre prefeitura, Copasa e Banco Mundial.
Rio Bezerra - Rio localizado no Parque Nacional do Caparaó, na cidade de Alto Caparaó-MG, que fica na microrregião de Manhuaçu.
Rio Biboca - Afluente do Rio Paracatu, juntamente com o Rio Banabují e outros mais de 20 rios de pequeno curso.
Rio Boa Sorte - Ribeirão afluente do Rio Santo Antônio. A 200 metros de sua foz, em alguns minutos, torna-se o Rio Santo, e em algumas horas, Rio Doce. Boa sorte, Rio da Boa Sorte!
Rio Buquira - A nascente do Rio Buquira está situada nos contrafortes da Serra da Mantiqueira em Monteiro Lobato (Serra de São Benedito) e à jusante em S. J. dos Campos (Bairro Buquirinha). O Buquira é afluente do Rio Paraíba do sul, em cujo vale ocorre uma intensa industrialização. O Rio Buquira faz parte da grande bacia do Rio Paraíba do Sul - que banha os estados de MG, SP e RJ, desaguando na fronteira dos estados do ES e RJ. A bacia do Rio Buquira está situada a nordeste do estado de S. Paulo.
Rio Cágado - Rio localizado próximo a Ericeira, município de Santana do Deserto, município brasileiro do estado de Minas Gerais. Nesse ambiente presenciamos lindas paisagens. Junto com o Rio Preto e Rio do Peixe, o Rio Cágado é afluente do Rio Paraibuna, localizado na Serra da Mantiqueira.
Rio Camapuã - Está entre os principais afluentes, junto com o Rio Macaúbas, o Rio Betim e o Rio Manso - do Rio Paraopeba, um dos principais afluentes do rio São Francisco.
Rio Campo Grande - Situado numa parcela da sub-bacia do São Gonçalo que drena para a represa de Peti, no rio Santa Bárbara, próximo ao município de São Gonçalo do Rio Abaixo. O Rio Campo Grande soma-se aos córregos que nascem nas vertentes da serra da Coruja: Horto do Dacó, da Baixada e do Riso, a sudeste da represa.
Rio Cana Brava - Afluente do Rio Paracatu, juntamente com o Rio Banabují, Rio Biboca e outros mais de 20 rios de pequeno curso.
Rio Capivarí - nasce na Serra da Chapada das Perdizes, em Carrancas-MG, onde forma dezenas de cachoeiras no Complexo da Zilda. É um rio que deságua no Rio Grande, e que passa pelos municípios de Itumirim e Lavras.
Rio Carandaí - Principal afluente do Rio das Mortes. O Rio Carandaí, localizado na Serra do Poço Danta, desemboca na altura de São João del-Rei. Juntamente com o Córrego do Mineiro, faz parte das bacias do Rio Grande e do Rio Doce.
Rio Carangola - banha MG e RJ, sendo um rio federal, tributário do Rio Muriaé e sub-afluente do Rio Paraíba do Sul. Nasce no município de Orizânia-MG e sua foz está situada em Itaperuna-RJ, possui 130 km de extensão. Os três saltos que o Rio Carangola apresenta no município de Tombos-MG foram um dos pontos definidos em 1843 na fixação do limite entre os territórios de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Rio Carinhanha - banha os estados de MG e BA. Nasce próximo do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG), percorre cerca de 450 km até desaguar no São Francisco, do qual é o quinto maior afluente. Ameaçado de se tornar mais um rio com condições mínimas de vida no Brasil. Existe um programa de governo desenvolvido pela prefeitura de Carinhanha para proteger a biodiversidade ambiental no parque localizado na foz do rio.
Rio do Carmo - O rio do Carmo pertence à bacia hidrográfica do rio Doce (alto rio Doce), que se situa na região Sudeste brasileira. A bacia do rio do Carmo apresenta uma área de drenagem de 2.279 km², que equivale a 2,73% da bacia do rio Doce. Localiza-se integralmente no estado de Minas Gerais.
Rio Caatinga - O Rio Caatinga está localizado na bacia do rio São Francisco, na confluência com o Rio Paracatu.
Rio Cedro - Entre os afluentes e subafluentes do Rio Verde Grande, temos o rio Cedro, o córrego dos Mangues, córrego Pai João e o córrego Vargem Grande, dentre outros.
Rio Cipó - um dos afluentes do Rio das Velhas, que por sua vez compõe a Bacia do Rio São Francisco, um dos maiores do país, mas que vem sofrendo com a poluição ao longo de seu curso. O nome lhe foi atribuído por seu traçado sinuoso. São dezenas de belíssimas cachoeiras, de acesso relativamente fácil, com impressionantes quedas d’água, corredeiras, piscinas naturais, rodeadas por escarpas, mantêm o seu volume de água constante durante quase todo o ano. No geossistema semimontanhoso da bacia interplanáltica do médio rio Cipó as vertentes são dessecadas por escoamento concentrado. No PARNA Serra do Cipó a divisão de águas ocorre entre as bacias dos rios São Francisco e Doce. O escoamento das águas superficiais é abundante, originando as cabeceiras dos principais formadores do Cipó, que corre para a bacia do São Francisco. O Rio Cipó é o mais expressivo da área da Serra do Cipó. O clima na região do rio é muito agradável, com verões frescos e estação seca bem definida.
Rio Doce - drena o Espírito Santo e MG, é a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste.Teve importância decisiva na conquista do ES e de MG pelos europeus. Pelo seu vale, no século 18 penetraram sertanistas e exploradores como Sebastião Fernandes Tourinho, Antônio Dias de Oliveira e Borba Gato. No século XIX foi a vez de pesquisadores como o príncipe renano Maximilian von Wied-Neuwied e Frederico Sellow, botânico que morreu afogado em suas águas. Estes pesquisadores chegaram a manter contatos pacíficos com o chamados índios botocudos, deixando um vasto conhecimento sobre esses grupos nativos. No século XX o Vale do Rio Doce serviu de caminho para a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM ) que impulsionou o crescimento de diversas localidades.
O principal formador do Rio Doce é o Rio Piranga, que nasce na Serra da Mantiqueira, no município de Ressaquinha-MG. No município de Santa Cruz do Escalvado recebe as águas do Rio do Carmo e passa a se chamar Rio Doce. Com um percurso total de 853 km, o Doce tem sua foz no Oceano Atlântico em Vila de Regência, pertencente ao município de Linhares-ES. Sua bacia hidrográfica pertence à região hidrográfica do Atlântico Sudeste, com cerca de 83.400 km de extensão territorial (86% MG e o restante Espírito Santo).
Rio Dourados - A bacia hidrográfica do Rio Dourados situa-se nas mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Abrange 18 municípios e uma área de drenagem de 22.291 km². O clima é semiúmido, com período seco entre quatro e cinco meses por ano, situando-se a disponibilidade hídrica entre 10 e 20 litros por segundo por km². Em 2005, o índice de qualidade das águas na bacia predominou no nível médio, tendência verificada ao longo dos anos de monitoramento. O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dourados já está aprovado.
O município de Abadia dos Dourados nasceu junto ao movimento de garimpeiros que ali chegaram por volta do século XIX com as notícias de jazidas de diamantes às margens do rio Dourado e da fertilidade das terras. Juntamente, vieram lavradores e outros que se fixaram no local. O garimpo e agricultura impulsionaram o desenvolvimento do povoado. O Arraial do Garimpo, após a construção da capela de Nossa Senhora da Abadia e a proximidade do rio Dourados, provocaram a mudança do nome para Abadia dos Dourados.
Rio Escuro Grande - O município de Vazante é rico em águas. Possui muitos rios, ribeirões e córregos. Um deles é o Escuro Grande, que corre ao nordeste rumo leste do município e tem como principais afluentes, à margem direita, os córregos das Lajes, da Biboca, Palmital e Ouro Podre. É também conhecido como Carrapato.
Rio Formoso - O Rio do Formoso tem suas nascentes localizadas no Chapadão dos Gerais e na Serra do Morro Vermelho, a uma altitude de aproximadamente 950 metros, numa superfície tabular - constituída pela Formação Chapadão com sedimentos arenosos que capeiam esta superfície no município de Buritizeiro. Seu fluxo escoa inicialmente na direção nordeste até a confluência com o córrego das Areias situado numa faixa com cota altimétrica de 850 m (superfície intermediária) constituída por arenitos da Formação Areado do Cretáceo/Inferior e Grupo Bambuí do Neoproterozóico da Formação Três Marias – quando faz uma inflexão em direção leste até a foz no rio São Francisco a uma altitude de 540 m, correspondendo à depressão Sanfranciscana com residuais do São Francisco – constituído por depósitos aluvionares e de terraço do Cenozóico, percorrendo aproximadamente 90 km. Seus principais afluentes ocorrem pela margem esquerda: Córrego das Veredas do Morro Vermelho, Paulo Geraldo e Areias, sendo que, praticamente todas as cabeceiras de drenagem encontram-se localizadas nas bordas de escarpas do Chapadão dos Gerais, constituindo-se de veredas.
Rio Fubá - Por volta de 1840, às margens do pequeno rio Fubá - afluente do Muriaé, aportaram os primeiros colonos e desbravadores da região atraídos pela fertilidade do solo, encontrando terra e água boa. A cidade de Miraí, terra de Ataulfo Alves e de muitas tradições, fica na região da Zona da Mata mineira, que possui acessos à rodovia Rio-Bahia. O primeiro núcleo populacional foi organizado nas margens do Rio Muriaé. O nome Miraí significa "terra molhada".
Rio Gameleira - Rio que banha o município de Gameleiras, localizado no norte de Minas, com relevo entre 400 a 800 metros de altitude do nível do mar. No município está localizada a barragem de Gameleiras.
Rio Glória - Subafluente do rio Paraíba do Sul. Nasce no município de Fervedouro e, após 101 km de percurso, deságua no Rio Muriaé no município de Muriaé. No Rio Gloria fica a Represa do Rio Glória e mais a 5 km abaixo a Represa do grupo Cat-Leo. Segundo maior alfuente do Rio Muriaé, o Rio Glória é formado por dois braços: o chamado Rio Glória especificamente e o Ribeirão São Jorje, em Fervedouro. Tem como afluente o pequeno Rio Preto, que nasce na Serra da Grama hoje conhecida como Parque Estadual Serra do Brigadeiro.
Rio Gorutuba - Nasce no município de Francisco Sá e percorre o município de Janaúba, banhando a cidade no sentido sul-norte. Faz divisa com os municípios de Riacho dos Machados, Porteirinha e Nova Porteirinha à leste. É o principal rio do município, de onde gira toda a vida histórica, econômica e social do município. Foi represado para construção da Barragem Bico da Pedra, localizada a 6 km da Sede, com volume de 750.000.000 m³ de água que serve para exploração e irrigação de áreas do Projeto Gorutuba com aproximadamente 5.500 hectares, abastecimento de água para a cidade, lazer, irrigação e para lavadeiras, que o utilizam como fonte de sustento.
Rio Grande - nasce em MG e banha o estado de SP. Sua nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira em Bocaina de Minas e percorre 1.360 km até encontrar o Rio Paranaíba, formando o Rio Paraná. A partir do município de Claraval, o rio forma a divisa natural do estado de Minas Gerais com São Paulo.
Principais afluentes: Rio Aiuruoca, que nasce em Itamonte; Rio Lourenço Velho, que nasce em Virginia próximo do bairro Morangal; Rio das Mortes, nasce entre Barbacena e Senhora dos Remédios; Rio Jacaré, nasce na Serra do Galba em São Tiago; Rio Sapucaí, nascente na Serra da Mantiqueira (MG); Rio Pardo, nasce em Ipuiúna; e Rio Turvo, que nasce em Monte Alto-SP.
Rio Itabapoana - banha os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. As cabeceiras do Rio Itabapoana localizam-se na Serra do Caparaó. É formado pelo encontro do Rio Preto com o Rio São João, na divisa dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A partir daí, se estende por aproximadamente 250 km, servindo de limite entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro até desaguar no oceano Atlântico, próximo à cidade de São Francisco de Itabapoana. Sua bacia está inserida na região hidrográfica do Atlântico Sudeste. O Rio Itabapoana apresenta 5 hidrelétricas, inúmeras cachoeiras e planícies em seu percurso.
Rio Itapecerica - O Itapecerica é um rio mineiro que nasce no Morro do Calado, município de Itapecerica. O primeiro nome que recebe é de Rio Vermelho e na junção entre os rios Gama e Santo Antônio, passa a ser conhecido por Rio Itapecerica. Suas águas banham 3 municípios. Ao passar por Divinópolis corre por 29 km. Nesta cidade seus principais afluentes são: Ribeirão Boa Vista, Córrego Buriti, Córrego do Paiol, Córrego do Nenêm, Córrego Catalão. Após deslizar por parte do Oeste de Minas, o Itapecerica deságua no Rio Pará.
Rio Jacaré - A bacia hidrográfica do Rio Jacaré está inserida na mesorregião do Campo das Vertentes, onde estão municípios como São João Del-Rei, Barbacena, Oliveira e Campo Belo. Somada à bacia dos Rio das Mortes, apresenta uma área de drenagem de 10.547 km² e abrange 30 sedes municipais, com uma população estimada de 522.135 habitantes. Seu clima é semi-úmido, com quatro a cinco meses secos por ano. O Índice de Qualidade das Águas é considerado bom no Jacaré e médio no rio das Mortes. O Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios das Mortes e Jacaré encontra-se em processo de formação.
Rio Jaguari - As nascentes do rio Jaguari estão localizadas no estado de Minas Gerais, nos municípios de Sapucaí-Mirim, Camanducaia e Itapeva. Em Jaguariúna, São Paulo, o rio Jaguari recebe um afluente importante, o rio Camanducaia. Ao juntar-se com o Rio Atibaia, o Jaguari forma o Rio Piracicaba, no município de Americana, São Paulo, seguindo até o município de Barra Bonita, São Paulo, onde ocorre sua foz junto ao Rio Tietê.
Ao entrar em território paulista, o Jaguari é represado, sendo este um dos reservatórios integrantes do sistema produtor de água chamado Cantareira, construído para permitir a reversão de água da bacia do Piracicaba para a bacia do Alto Tietê, como reforço ao abastecimento público da Região Metropolitana de São Paulo. Por atravessar dois Estados, o Jaguari é considerado um rio federal, e sua bacia sua abrange quatro municípios mineiros e quinze paulistas.
Rio Jequitinhonha - banha os estados de Minas Gerais e da Bahia, nasce na região da cidade de Serro, atravessa o nordeste de MG e deságua no Oceano Atlântico, em Belmonte-BA. Percorre uma das regiões mais pobres do Brasil e do mundo, denominada Vale do Jequitinhonha. O vale, apesar de ser uma das regiões mais pobres do Brasil, abriga uma cultura peculiar, que se releva nas manifestações populares únicas, ligadas aos mitos da natureza, à navegação e às lenda; e se manifestam no rico artesanato de barro, nas expressões musicais e folclóricas. O nome do Rio Jequitinhonha se originou do nome da cidade e o termo, na linguagem indígena, quer dizer: no Jequi tem onha [carece de fontes?] (ou seja, no Jequi tem peixe, usados pelos índios botocudos, que habitaram a região, na confluência com o Rio São Miguel. No período colonial o rio era conhecido como Rio das Virgens.
Foram construídas no Rio Jequitinhonha duas grandes barragens, a Barragem de Itapebí, no Sul da Bahia; e a Barragem de Irapé, localizada no município de Leliveldia/MG, com 205m de altura, considerada a barragem mais alta do Brasil, e que vai alavancar o progresso do vale.
Rio Jordão - afluente do Rio Paranaíba, localizado ao norte do município de Araguari, cerca de 20 km da cidade.
Rio Juramento - Localizado na Bacia do Rio São Francisco, o Rio Juramento, juntamente com os rios Verde Grande e Saracura, banham o município de Juramento, ao norte de Minas, cujo nome teve origem no "juramento de fidelidade" feito pelos integrantes da bandeira de Fernão Dias Paes Leme às margens de um riacho que banha a cidade. O juramento aconteceu apos a insurreição de José Dias, filho de Fernão Dias. O insurreto foi julgado e condenado à forca pelo próprio pai.
Rio Lourenço Velho - Rio que atravessa o distrito com o memso nome de Lourenço Velho. Córregos e ribeirões afluentes do Lourenço Velho na área do distrito são: Córrego Grande e do Varjão, no bairro Rio Manso, Rio Branco, que divisa os distritos de Lourenço Velho e Barra, Córrego Peroba, nos bairros Peroba e Cachoeirinha, Córrego Sabará (que divisa o distrito com Maria da Fé), nos bairros Goiabal, Peões e Sabará. No bairro da Usina funciona a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Luiz Dias. Esta foi instalada em 1914 e ainda gera energia, sendo mantida pela CEMIG. Até 2009, a Universidade Federal de Itajubá manteve no local um Parque voltado á Educação Ambiental, mas o convênio desta com a CEMIG foi encerrado e o Parque não está mais sendo utilizado. Há um projeto para construção de outra PCH no Rio Lourenço Velho na Cachoeira dos Pilões.
Rio Macaúbas - Rio que deságua no Rio Jequitinhonha. Junto com o rio Macaúbas, o rio Betim, o rio Camapuã e o rio Manso são afluentes do Rio Paraopeba.
Rio Manso - De águas mansas e tranqüilas o Rio Manso oferece vastas áreas planas ideais para a agricultura e pecuária. Banha a cidade que tem seu nome, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte e cuja origem, relacionada à ocupação inicial de Minas Gerais, ocorreu no século XVII e início do século XVIII, no Vale do Rio Paraopeba.
Rio das Mortes - banha o estado de Minas Gerais. Seu principal afluente é o Rio Carandaí que desemboca na altura de São João del-Rei. O Rio das Mortes é afluente do Rio Grande.
Rio Mucuri - banha os estados brasileiros de Minas Gerais e da Bahia. Com 446 km de comprimento, o rio nasce no nordeste mineiro e deságua no sul baiano. Ele é o principal curso d'água da bacia hidrográfica homônima. A bacia do Murcuri faz parte da bacia agrupada do Atlântico Leste, estende-se por 17 municípios e limita-se com as bacias dos rios Jequitinhonha, Peruíbe, Itanhém, São Mateus e Doce. A colonização do Vale do Mucuri foi iniciada somente em 1859 para a exploração de madeira. Atualmente, essa atividade econômica foi parcialmente substituída pela pecuária e pela agricultura de subsistência.
Rio Muriaé - banha os estados de MG e RJ. Nasce no município de Miraí, na Zona da Mata Mineira, e deságua no rio Paraíba do Sul na altura do município de Campos dos Goytacazes-RJ. Tem como principais afluentes os rios Glória e Carangola, sendo o Carangola o maior entre os dois. As maiores cidades localizadas às suas margens são Muriaé-MG e Itaperuna-RJ. Considerando toda a bacia do Rio Muriaé, são três as maiores cidades, Carangola e Muriaé, e Itaperuna.
O processo de desmatamento desencadeado na Zona da Mata para o cultivo do café desde o século XIX foi implacável na bacia do rio Muriaé, afetando inclusive suas cabeceiras. Em 2006, um vazamento da lama resultante do tratamento da bauxita ocorreu em Miraí chegou ao Rio Muriaé através de seu afluente Rio Fubá, gerando impactos inclusive no Rio Paraíba do Sul.
Rio Novo ou Piau - Rio brasileiro que banha o estado de Minas Gerais. Nasce na Serra da Mantiqueira no município de Antônio Carlos com o nome de Rio do Pinho, banha o município de Santos Dumont e, após um percurso de 169 km de extensão, deságua no rio Pomba, no município de Cataguases. Próximo à sua foz, suas águas são aproveitadas para geração de energia pela usina hidrelétrica Nova Maurício, localizada entre os municípios de Leopoldina e Itamarati de Minas.
Rio Paranaíba - Um dos formadores do rio Paraná, nasce em MG, no município de Rio Paranaíba e, após percorrer 1.170 km, junta-se com o Rio Grande, formando então o majestoso Rio Paraná. Entretanto, das nascentes formadoras do Rio Paranaíba, a mais distante é a do seu afluente Rio São Bartolomeu, que nasce nas proximidades de Brasília. A partir dos municípios de Coromandel e Guarda-Mor, o Paranaíba forma a divisa natural de MG com GO e, já próximo de sua foz, de MG com Mato Grosso do Sul.
Seus principais afluentes são: Margem direita (GO): rios São Marcos (MG-GO), Corumbá, Meia-Ponte, Rio dos Bois, Rio Claro, Rio Verde, Corrente e Aporé (GO-MS). Margem esquerda (MG): Bagagem, Dourados, Araguari e Tejuco. O Rio Paranaíba é conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelo grande potencial hidrelétrico que apresenta.
Rio Pará - Nasce na Serra das Vertentes, próximo ao povoado de Hidelbrando, no município de Resende Costa. A bacia do rio Pará é uma das mais importantes da bacia do Rio São Francisco, de regime tropical austral, abrangendo 38 municípios, com uma área de 234.347 km². A principal cidade da região é Divinópolis, com mais de 200 mil habitantes, seguida de Itaúna e Pará de Minas.
Rio Paracatu - O Rio Paracatu é o maior do município e possui uns 300 quilômetros navegáveis aproximadamente, desde a sua foz até o extinto Porto Buriti. A palavra sonora “Paracatu” vem do tupi-guarani e quer dizer “rio bom”. Ele é o mais caudaloso afluente do Rio São Francisco e tem por cabeceiras duas veredas na Serra de São Braz: Cana Brava e Riacho do Cavalo, à direita, recebe os rios Banabují, Taboca, Tamanduá, Prata, Verde, Troncos, Catinga, Campo Grande, Soninho, Sono Grande e Gameleira; e à esquerda, os rios Biboca, Santa Catarina, Escuro Grande, Santa Izabel, Córrego Rico, Boa Sorte, Bezerra, São Pedro, Rio Preto (o maior de seus afluentes), Santa Teraza, Santa Fé, Santo Antônio, Cana Brava e outros de pequeno curso.
Pequenas corredeiras e cachoeiras não impedem o trânsito de barcos e canoas até onde era o Porto Buriti - corredeira de Pais Mateus, do Pateiro, da Bizerra, da Taitaba, de Pedra Mole, da ilha dos Angicos de São José (50 m de comprimento), do Tronco, da Cifra (100 m de extensão), do Buritizinho, das Três Irmãs e do Campo Grande. Também as cachoeiras de Inhaúma, do Gama, do Sabãozinho (formada de pedras lisas que não firmam as varas dos remeiros), dos Paus, da “Pedra de Amolar”, a “Cachoeira Grande”, a cachoeira Rasa e a Cachoeira do Garrote, as mais importantes quedas do Rio Paracatu. Cachoeira do Cosme, da Escaramuça e do Cavalo, as corredeiras do Frio, do Curralinho, e do Bufetão, a 5 léguas da foz do Rio Paracatu, no rio São Francisco.
Às margens do Rio Paracatu, no Clube dos Onze, o cineasta brasileiro Nelson Pereira dos Santos deu início ao renascimento de um novo ciclo do cinema brasileiro ao transpor a obra de João Guimarães Rosa para as telas. O conto homônimo “A Terceira Margem do Rio” se transformou em um filme. Vários atores paracatuenses participaram dessa obra meio surreal do clássico diretor. (Fonte: Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo de Paracatu)
Rio Paraíba do Sul - banha os estados de MG, SP e RJ e nasce na confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, no município de Paraibuna-SP, percorre pequeno trecho do sudeste de MG e faz divisa natural com o estado do RJ, que atravessa até alcançar foz no Oceano Atlântico próximo a São João da Barra-RJ. Percurso total: 1.120 km, sentido oeste/leste.
Principais afluentes: Jaguari, Buquira, Paraibuna, Piabanha, Pomba e o Rio Muriaé. Os dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Sub-afluentes: Rio Carangola, importante na bacia do Rio Paraíba do Sul, pois serve os estados de MG e RJ. Foi neste rio que encontraram a estátua de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em meados de 1717.
Rio Paraibuna - banha os estados de Minas e RJ. Nasce no município de Antônio Carlos-MG. Principais afluentes: rios do Peixe, Cágado e Preto, antes de desaguar no rio Paraíba do Sul próximo a Três Rios-RJ. Banha o município de Juiz de Fora, importante polo industrial de MG. Estradas abertas ao longo do vale do Paraibuna historicamente marcaram o povoamento e o desenvolvimento de MG e da Zona da Mata Mineira, como o Caminho Novo das Minas em 1707, a Estrada União e Indústria em 1856 e também a Estrada de Ferro Central do Brasil.
Rio Paraná ('parecido com o mar', do tupi para (mar) e na (se parece com) - rio sul-americano com extensão total de 3.998 km, nasce entre os estados de SP, MG e MS, na confluência dos rios Grande e Paranaíba. O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar. Banha também o estado do Paraná, adquirindo uma que lhe renderia o posto de o nono rio mais extenso do mundo, caso fosse contado o trecho do rio Paranaíba. Demarca a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do Rio Iguaçu. A partir de Foz do Iguaçu, o rio muda para direção oeste e passa a ser o limite natural entre Argentina e Paraguai. Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e no Rio da Prata.
Sua vazão na foz (16 mil m³/s) é comparável à do Mississippi (18km³/s) e do Ganges (16 km³/s). A floresta tropical e subtropical que antes ocupava boa parte da bacia do Paraná encontra-se largamente extinta; a área mais preservada encontra-se na província argentina de Misiones.
No trecho brasileiro há a barragem de Jupiá, localizada a 21 km da confluência com o rio Tietê, e a barragem de Ilha Solteira. Na fronteira Brasil/Paraguai está a usina-barragem de Itaipu, e na fronteira Argentina/Paraguai, a Yacyretá. As duas hidroelétricas fornecem 99% da eletricidade do Paraguai (90% só de Itaipú), e fazem do país o maior exportador de eletricidade do mundo.
Rio Paraopeba - Do tupi pará (rio grande, mar) e peba (aquilo que é plano, chato), significando mar plano, banha Minas Gerais. Sua nascente é localizada ao sul no município de Cristiano Otoni-MG; com foz na represa de Três Marias, em Felixlândia-MG. Extensão: 546,5 km, a bacia cobre 12.090 km² e 35 municípios. Principais afluentes: rios Macaúbas, Betim, Camapuã e Rio Manso. É um dos principais afluentes do São Francisco.
Rio Pardo -
Rio das Pedras -
Rio do Peixe -
Rio Piabanha -
Rio Piracicaba - O maior afluente em volume de água do rio Tietê é também um dos mais importantes rios paulistas, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Campinas e parte da Grande São Paulo. Sua bacia estende-se por 12.531 km², situada no sudeste do Estado de SP e extremo sul de MG.
O Rio Piracicaba nasce da junção dos rios Atibaia e Jaguari, no município de Americana. Após atravessar a cidade de Piracicaba, recebe as águas de seu principal afluente, o Rio Corumbataí. O Piracicaba percorre 250 km de sua formação até a sua foz no Tietê entre os municípios de Santa Maria da Serra e Barra Bonita.
Possui diversos meandros, que transformam o leito em sinuoso porém tranquilo, apto para a navegação de embarcações de menor porte após a cidade de Piracicaba. Seus meandros são a origem do nome do rio, que em tupi significa "lugar aonde o peixe pára".
Rio Piranga -
Rio Pirapetinga - banha os estados de MG e RJ. Nasce no município de Leopoldina-MG, e desagua no Rio Paraíba do Sul na divisa dos municípios de Pirapetinga e Santo Antônio de Pádua. A partir do ponto em que recebe seu afluente Córrego do Peitudo, o Pirapetinga serve de divisa entre os estados de MG e RJ até desaguar no Paraíba do Sul.
Rio Pomba (ou Pombas) - banha MG e RJ e é um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. Também dá nome à cidade de Rio Pomba, onde é proibida a extração de areia por decreto aprovado pela câmara municipal. Nasce no município de Barbacena-MG, atravessa a Zona da Mata Mineira e deságua no Paraíba do Sul entre os municípios de Cambuci e Itaocara-RJ. Principais afluentes: rios Novo ou Piau, Xopotó e Formoso. As maiores cidades localizadas às suas margens são Cataguases-MG e Santo Antônio de Pádua-RJ.
Rio da Prata - principal afluente do Rio Tijuco, na bacia do Paranaíba, MG. Tem sua nascente formada pelos Rios do Peixe e Piracanjuba, no município de Prata, e deságua no Tejuco próximo à sua foz com a represa de São Simão (Rio Paranaíba). Percorre seis municípios do Triângulo Mineiro: Prata, Campina Verde, Ituiutaba, Gurinhatã, Santa Vitória e Ipiaçu.
Rio Preto -
Rio Quem-Quem -
Rio Santa Catarina -
Rio Santa Izabel -
Rio Santo Antônio -
Rio Santa Fé -
Rio Santa Tereza -
Rio São João -
Rio São Marcos -
Rio São Miguel -
Rio São Pedro -
Rio Sapucaí - Seu nome deriva das sapucaias - árvores que crescem em suas matas. Nasce próximo a Campos do Jordão e São Bento do Sapucaí-SP e deságua no Rio Grande, no município de São José da Barra, próximo à hidrelétrica de Furnas.
Atravessa Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Paraisópolis, Conceição dos Ouros, Cachoeira de Minas, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí, Careaçu, Cordislândia, Paraguaçu e Três Pontas, onde ele se encontra com o Rio Verde, no povoado de Pontalete, e daí começa o tronco sul da represa de Furnas. Desse trecho até desaguar no Rio Grande o Sapucaí está inundado pelo represamento ocorrido em 1963 para formar o reservatório de Furnas.
A ponte sobre o rio Sapucaí em Itajubá-MG foi importante historicamente na época das bandeiras, as quais, saindo do Vale do Paraíba, adentravam o interior de MG seguindo o curso do Sapucaí, em busca de ouro e outros metais preciosos. Contribuiu para a formação de muitas cidades e a ocupação do Sul e do Sudoeste mineiro. Há em suas águas diversas espécies de peixes de importância para a pesca de subsistência e esportiva, como o dourado, a tabarana, o curimbatá, a piaba, o piau-três-pintas, o pintado, o jaú e outros. Muitas correm perigo de extinção devido à pesca predatória, à poluição e às dificuldades de procriação no período da piracema pelo represamento do rio e de ribeirões e a dragagem das lagoas marginais, bem como a destruição das nascentes fluviais, locais onde os peixes se procriam.
Rio Soninho -
Rio Sono Grande -
Rio Taboca -
Rio Tamanduá -
Rio Tijuco (ou Tejuco) - deságua no Rio Paranaíba, sendo o seu segundo maior afluente em sua margem esquerda. Nasce em Uberaba e percorre nos seus 250 km oito municípios do Triângulo Mineiro: Uberaba, Uberlândia, Prata, Monte Alegre, Canápolis, Ituiutaba, Santa Vitória e Ipiaçu. Sua foz está em um dos braços da represa de São Simão, no Rio Paranaíba. Seu principal afluente é o Rio da Prata.
Rio Troncos -
Rio Turvo -
Rio Uberaba - Está localizado no Triângulo Mineiro e pertence a sub-bacia do Rio Grande e bacia do Paraná. O Rio Uberaba nasce no chapadão do Lindolfo, a cerca de 1.000 metros de altitude em uma espécie de turfa constituída por capim e um solo escuro, a água de sua nascente é originária das chuvas. O Uberaba deságua no Rio Grande. Em sua passagem pela cidade de Uberaba ele margeia a cidade ao norte e oeste. Dentro do município de Uberaba estão catalogados 61 tributários do rio, sendo 33 afluentes na margem esquerda e 28 na margem direita. É deste rio que se retira a água que abastece toda a população uberabense, também nele eram despejados in-natura todo o esgoto industrial e doméstico de cerca de 300 mil pessoas. A prefeitura de Uberaba vem trabalhando no projeto Água Viva, que trata o esgoto da cidade antes de jogá-lo no rio e vem trabalhando com a ETE Uberaba (Estação de tratamento de esgoto) que trata quase 97% do esgoto antes de despejá-lo no rio.
Rio Uberabinha - nasce no município de Uberaba atravessa o município de Uberlândia e Tupaciguara e vai até o Rio Araguari numa extensão de 118 km, seus afluentes são: na zona rural, córrego do Jacaré, córrego do Caroço, córrego do Roncador, córrego do Abril, Ribeirão Beija-flor e Bom Jardim, Rio das Pedras; na área urbana, Córrego Cajubá, São Pedro, córregos das Tabocas, do Óleo, Jataí, Lagoinha, do Salto, Guariba, do Lobo, Moji, do Cavalo, do Vinhedo e córrego Butizinho. A área urbana de Uberlândia é abastecida por dois sistemas de captação de água: o da cachoeira da Sucupira e Bom Jardim. O Rio Uberabinha nasce na porção norte do município de Uberaba, a quase 1.000 m de altitude, atravessa o município de Uberlândia e área urbana no sentido SE-NO, e deságua no Rio Araguari, tendo sua foz em 550 m de altitude, fazendo a divisa entre os municípios de Uberlândia e Tupaciguara.
A Bacia do Uberabinha é uma área de intensa ocupação antrópica. No médio curso encontra-se a cidade de Uberlândia com mais de 600.000 habitantes (IBGE. 2006) e os distritos de Martinésia, localizados no baixo Uberabinha e Cruzeiro dos Peixotos, no divisor das bacias do Rio Araguari.
Rio Urucuia - afluente da margem esquerda do Rio São Francisco, banha o estado de MG. Durante seu percurso pode-se encontrar o "escorregador", uma rocha no leito do rio que permite escorregar, como se um escorregador (tobogã) natural. Essa atração localiza-se a cerca de 15 km do Distrito Bezerra, seguindo pela estrada que leva ao Rio Urucuia. A Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia tem como principais objetivos desenvolver a cooperação intermunicipal e articular parcerias para subjetivação e execução de um projeto de desenvolvimento humano, social e sustentável dos povos da microrregião Urucuia Grande Sertão, no vale do Urucuia, com foco no combate à pobreza e desigualdade social, pilares de sustentação para viabilizar a localização da microrregião Urucuia Grande Sertão.
Rio das Velhas - É o maior afluente em extensão da bacia do Rio São Francisco. Suas nascentes estão localizadas na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto. Deságua no Rio São Francisco, na localidade de Barra do Guaicuí, município de Várzea da Palma.
Rio Verde -
Rio Verde Grande - banha MG e a Bahia. Nasce no município de Bocaiúva-MG e sua foz fica em Malhada-BA. A bacia é formada por 35 municípios, sendo 27 mineiros e oito bahianos. Só 12 municípios mineiros estão inteiramente incluídos na Bacia e nenhum dos municípios baianos possui sua área integralmente inserida na região. A região integra a Bacia do São Francisco, pela margem direita, sendo o Verde Grande o seu principal curso de água, e os rios Gorutuba, Verde Pequeno, Juramento e Quem-Quem alguns de seus tributários mais significativos pela margem direita. Pela margem esquerda, o Ribeirão do Ouro, o Córrego Macaúbas e o Rio Arapoim e o Córrego Vieira, são seus principais afluentes. O Vieira é uma importante microbacia hidrográfica, que faz parte da bacia do rio Verde Grande. O córrego Vieira nasce à 8km da cidade de Montes Claros, norte de MG. Seu precurso é de aproximadamente de 75 km, ele possui vários afluentes e subafluentes, entre eles o Rio Cedro, o córrego dos Mangues, córrego Pai João e o córrego Vargem Grande dentre outros. O córrego corta a cidade de Montes Claros e nela recebe uma grande carga de efluentes por isso podemos afirmar que a qualidade da água do Vieira se encontra comprometida. Essa carga provém tanto dos domicílios como das indústrias.
Rio Verde Pequeno -
Rio Vermelho -
Rio das Virgens -
Rio Xopotó -
(Fonte: Wikipédia)
A bacia do São Francisco acalenta seus afluentes, alguns, também fortes, como o Rio das Velhas e o Paracatu, em MG; o Rio Grande e o Correntes, na Bahia; e outros menores, como o Ipanema e o Moxotó, em Alagoas e Pernambuco. Sua grande bacia é duas vezes o tamanho do Maranhão.
Percurso total: 3.161 km. Foz: o Velho Chico corta o Polígono das Secas numa extensão de 1.992 km - de Pirapora até Piranhas. Faixa seca: vai da Barra até a foz, na distância de 980 km, que só fornece água nas cheias poucos dias por ano e causa a grande variação na descarga do rio: cerca de 12.000 m³/s, em janeiro/fevereiro, a 700/800 m³/s, em agosto/setembro, em Itaparica.
Rio Aiuruoca - Fica localizado no município de Itamonte, que por sua vez está próximo ao Parque Nacional de Itatiaia. Este rio foi transformado em área de pesca esportiva, com a soltura de 12.000 alevinos de trutas, já que suas águas têm todas as características para o desenvolvimento desse peixe.
Como chegar: para quem sai de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o caminho é a Via Dutra, indo até a cidade de Queluz, e daí em direção a Itamonte. Já para quem tem a Rodovia Fernão dias como referencia, ir até a cidade de Campanha ou Três Corações, daí até Caxambu, Pouso Alto e Itamonte. Chegando na cidade, é aconselhável procurar alguém idôneo, que dê informações fidedignas sobre como pescar na região. Os peixes predominantes no rio são as trutas.
Rio Araguari - atravessa a região do Triângulo Mineiro. A nascente fica na Serra da Canastra. O rio passa próximo a cidades importantes da região como Araxá, Uberlândia e Araguari, antes de desaguar no Rio Paranaíba, na divisa com Goiás. Águas escuras mas limpas, com várias corredeiras de pedra e canyons com potencial para geração de energia elétrica em pelo menos cinco usinas (Nova Ponte, Miranda, Capim Branco I, Capim Branco II, operadas pela CEMIG; além dessas o rio possui a UHE Macacos, no rio Araguari, no município de Perdizes (MG), operada pela ENECEL, do grupo Lafarge.
Rio Arapoim - O Rio Arapoim, o ribeirão do Ouro, e os córregos Macaúbas e Vieira são os principais afluentes, pela margem esquerda, do Rio Verde Grande, rio brasileiro que banha os estados da Bahia e Minas Gerais, nascendo no municipio de Bocaiúva-MG.
Rio Bagagem - Ruidoso e caudaloso rio onde, em 1800, com a notícia da descoberta de diamantes, muitos deles de diversas cores, como rosa, verde e violeta, aventureiros de várias partes do país se aglomeraram ao longo do rio. Suas bagagens eram depositadas em um determinado local, a povoação crescente usou esse ponto como referência e denominou–o como Bagagem.
Em 1853, o mundo deslumbrou-se com um belo achado. Uma escrava de nome Rosa, de propriedade do Senhor Casimiro de Morais, encontra sobre um monte de cascalho, um diamante de rara beleza pesando 254,5 quilates. Esse diamante levou o nome de Estrela do Sul. Lapidado na Europa foi reduzido a 128,8 quilates. Sua fama se deve a propriedade que tem de mudar de cor, do branco ao cor-de-rosa, quando em exposição a luz.
A Cooperativa dos Garimpeiros do Rio Bagagem, localizada em Estrela do Sul, na Praça João Leite Ortiz da Silva, 121 (telefone 34-38431574), produz esmeraldas brutas, diamante bruto e castelita de macassita.
Rio Banabují - Juntamente com outros mais de 20 rios de pequeno curso, o Banabují deságua no Rio Paracatu, o mais caudaloso afluente do Rio São Francisco.
Rio Betim - Rio que corta a cidade de Betim, cuja bacia é formada por cinco sub-bacias, sendo interrompida por duas represas. Poluído, o rio está sendo beneficiado por um projeto de revitalização e recuperação ambiental e urbana, que consta de 12 avenidas sanitárias, cinco bacias de detenção, três parques ecológicos, uma estação de tratamento e 64 km de interceptores de esgoto, atráves de recursos do convênio firmado entre prefeitura, Copasa e Banco Mundial.
Rio Bezerra - Rio localizado no Parque Nacional do Caparaó, na cidade de Alto Caparaó-MG, que fica na microrregião de Manhuaçu.
Rio Biboca - Afluente do Rio Paracatu, juntamente com o Rio Banabují e outros mais de 20 rios de pequeno curso.
Rio Boa Sorte - Ribeirão afluente do Rio Santo Antônio. A 200 metros de sua foz, em alguns minutos, torna-se o Rio Santo, e em algumas horas, Rio Doce. Boa sorte, Rio da Boa Sorte!
Rio Buquira - A nascente do Rio Buquira está situada nos contrafortes da Serra da Mantiqueira em Monteiro Lobato (Serra de São Benedito) e à jusante em S. J. dos Campos (Bairro Buquirinha). O Buquira é afluente do Rio Paraíba do sul, em cujo vale ocorre uma intensa industrialização. O Rio Buquira faz parte da grande bacia do Rio Paraíba do Sul - que banha os estados de MG, SP e RJ, desaguando na fronteira dos estados do ES e RJ. A bacia do Rio Buquira está situada a nordeste do estado de S. Paulo.
Rio Cágado - Rio localizado próximo a Ericeira, município de Santana do Deserto, município brasileiro do estado de Minas Gerais. Nesse ambiente presenciamos lindas paisagens. Junto com o Rio Preto e Rio do Peixe, o Rio Cágado é afluente do Rio Paraibuna, localizado na Serra da Mantiqueira.
Rio Camapuã - Está entre os principais afluentes, junto com o Rio Macaúbas, o Rio Betim e o Rio Manso - do Rio Paraopeba, um dos principais afluentes do rio São Francisco.
Rio Campo Grande - Situado numa parcela da sub-bacia do São Gonçalo que drena para a represa de Peti, no rio Santa Bárbara, próximo ao município de São Gonçalo do Rio Abaixo. O Rio Campo Grande soma-se aos córregos que nascem nas vertentes da serra da Coruja: Horto do Dacó, da Baixada e do Riso, a sudeste da represa.
Rio Cana Brava - Afluente do Rio Paracatu, juntamente com o Rio Banabují, Rio Biboca e outros mais de 20 rios de pequeno curso.
Rio Capivarí - nasce na Serra da Chapada das Perdizes, em Carrancas-MG, onde forma dezenas de cachoeiras no Complexo da Zilda. É um rio que deságua no Rio Grande, e que passa pelos municípios de Itumirim e Lavras.
Rio Carandaí - Principal afluente do Rio das Mortes. O Rio Carandaí, localizado na Serra do Poço Danta, desemboca na altura de São João del-Rei. Juntamente com o Córrego do Mineiro, faz parte das bacias do Rio Grande e do Rio Doce.
Rio Carangola - banha MG e RJ, sendo um rio federal, tributário do Rio Muriaé e sub-afluente do Rio Paraíba do Sul. Nasce no município de Orizânia-MG e sua foz está situada em Itaperuna-RJ, possui 130 km de extensão. Os três saltos que o Rio Carangola apresenta no município de Tombos-MG foram um dos pontos definidos em 1843 na fixação do limite entre os territórios de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Rio Carinhanha - banha os estados de MG e BA. Nasce próximo do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG), percorre cerca de 450 km até desaguar no São Francisco, do qual é o quinto maior afluente. Ameaçado de se tornar mais um rio com condições mínimas de vida no Brasil. Existe um programa de governo desenvolvido pela prefeitura de Carinhanha para proteger a biodiversidade ambiental no parque localizado na foz do rio.
Rio do Carmo - O rio do Carmo pertence à bacia hidrográfica do rio Doce (alto rio Doce), que se situa na região Sudeste brasileira. A bacia do rio do Carmo apresenta uma área de drenagem de 2.279 km², que equivale a 2,73% da bacia do rio Doce. Localiza-se integralmente no estado de Minas Gerais.
Rio Caatinga - O Rio Caatinga está localizado na bacia do rio São Francisco, na confluência com o Rio Paracatu.
Rio Cedro - Entre os afluentes e subafluentes do Rio Verde Grande, temos o rio Cedro, o córrego dos Mangues, córrego Pai João e o córrego Vargem Grande, dentre outros.
Rio Cipó - um dos afluentes do Rio das Velhas, que por sua vez compõe a Bacia do Rio São Francisco, um dos maiores do país, mas que vem sofrendo com a poluição ao longo de seu curso. O nome lhe foi atribuído por seu traçado sinuoso. São dezenas de belíssimas cachoeiras, de acesso relativamente fácil, com impressionantes quedas d’água, corredeiras, piscinas naturais, rodeadas por escarpas, mantêm o seu volume de água constante durante quase todo o ano. No geossistema semimontanhoso da bacia interplanáltica do médio rio Cipó as vertentes são dessecadas por escoamento concentrado. No PARNA Serra do Cipó a divisão de águas ocorre entre as bacias dos rios São Francisco e Doce. O escoamento das águas superficiais é abundante, originando as cabeceiras dos principais formadores do Cipó, que corre para a bacia do São Francisco. O Rio Cipó é o mais expressivo da área da Serra do Cipó. O clima na região do rio é muito agradável, com verões frescos e estação seca bem definida.
Rio Doce - drena o Espírito Santo e MG, é a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste.Teve importância decisiva na conquista do ES e de MG pelos europeus. Pelo seu vale, no século 18 penetraram sertanistas e exploradores como Sebastião Fernandes Tourinho, Antônio Dias de Oliveira e Borba Gato. No século XIX foi a vez de pesquisadores como o príncipe renano Maximilian von Wied-Neuwied e Frederico Sellow, botânico que morreu afogado em suas águas. Estes pesquisadores chegaram a manter contatos pacíficos com o chamados índios botocudos, deixando um vasto conhecimento sobre esses grupos nativos. No século XX o Vale do Rio Doce serviu de caminho para a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM ) que impulsionou o crescimento de diversas localidades.
O principal formador do Rio Doce é o Rio Piranga, que nasce na Serra da Mantiqueira, no município de Ressaquinha-MG. No município de Santa Cruz do Escalvado recebe as águas do Rio do Carmo e passa a se chamar Rio Doce. Com um percurso total de 853 km, o Doce tem sua foz no Oceano Atlântico em Vila de Regência, pertencente ao município de Linhares-ES. Sua bacia hidrográfica pertence à região hidrográfica do Atlântico Sudeste, com cerca de 83.400 km de extensão territorial (86% MG e o restante Espírito Santo).
Rio Dourados - A bacia hidrográfica do Rio Dourados situa-se nas mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Abrange 18 municípios e uma área de drenagem de 22.291 km². O clima é semiúmido, com período seco entre quatro e cinco meses por ano, situando-se a disponibilidade hídrica entre 10 e 20 litros por segundo por km². Em 2005, o índice de qualidade das águas na bacia predominou no nível médio, tendência verificada ao longo dos anos de monitoramento. O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dourados já está aprovado.
O município de Abadia dos Dourados nasceu junto ao movimento de garimpeiros que ali chegaram por volta do século XIX com as notícias de jazidas de diamantes às margens do rio Dourado e da fertilidade das terras. Juntamente, vieram lavradores e outros que se fixaram no local. O garimpo e agricultura impulsionaram o desenvolvimento do povoado. O Arraial do Garimpo, após a construção da capela de Nossa Senhora da Abadia e a proximidade do rio Dourados, provocaram a mudança do nome para Abadia dos Dourados.
Rio Escuro Grande - O município de Vazante é rico em águas. Possui muitos rios, ribeirões e córregos. Um deles é o Escuro Grande, que corre ao nordeste rumo leste do município e tem como principais afluentes, à margem direita, os córregos das Lajes, da Biboca, Palmital e Ouro Podre. É também conhecido como Carrapato.
Rio Formoso - O Rio do Formoso tem suas nascentes localizadas no Chapadão dos Gerais e na Serra do Morro Vermelho, a uma altitude de aproximadamente 950 metros, numa superfície tabular - constituída pela Formação Chapadão com sedimentos arenosos que capeiam esta superfície no município de Buritizeiro. Seu fluxo escoa inicialmente na direção nordeste até a confluência com o córrego das Areias situado numa faixa com cota altimétrica de 850 m (superfície intermediária) constituída por arenitos da Formação Areado do Cretáceo/Inferior e Grupo Bambuí do Neoproterozóico da Formação Três Marias – quando faz uma inflexão em direção leste até a foz no rio São Francisco a uma altitude de 540 m, correspondendo à depressão Sanfranciscana com residuais do São Francisco – constituído por depósitos aluvionares e de terraço do Cenozóico, percorrendo aproximadamente 90 km. Seus principais afluentes ocorrem pela margem esquerda: Córrego das Veredas do Morro Vermelho, Paulo Geraldo e Areias, sendo que, praticamente todas as cabeceiras de drenagem encontram-se localizadas nas bordas de escarpas do Chapadão dos Gerais, constituindo-se de veredas.
Rio Fubá - Por volta de 1840, às margens do pequeno rio Fubá - afluente do Muriaé, aportaram os primeiros colonos e desbravadores da região atraídos pela fertilidade do solo, encontrando terra e água boa. A cidade de Miraí, terra de Ataulfo Alves e de muitas tradições, fica na região da Zona da Mata mineira, que possui acessos à rodovia Rio-Bahia. O primeiro núcleo populacional foi organizado nas margens do Rio Muriaé. O nome Miraí significa "terra molhada".
Rio Gameleira - Rio que banha o município de Gameleiras, localizado no norte de Minas, com relevo entre 400 a 800 metros de altitude do nível do mar. No município está localizada a barragem de Gameleiras.
Rio Glória - Subafluente do rio Paraíba do Sul. Nasce no município de Fervedouro e, após 101 km de percurso, deságua no Rio Muriaé no município de Muriaé. No Rio Gloria fica a Represa do Rio Glória e mais a 5 km abaixo a Represa do grupo Cat-Leo. Segundo maior alfuente do Rio Muriaé, o Rio Glória é formado por dois braços: o chamado Rio Glória especificamente e o Ribeirão São Jorje, em Fervedouro. Tem como afluente o pequeno Rio Preto, que nasce na Serra da Grama hoje conhecida como Parque Estadual Serra do Brigadeiro.
Rio Gorutuba - Nasce no município de Francisco Sá e percorre o município de Janaúba, banhando a cidade no sentido sul-norte. Faz divisa com os municípios de Riacho dos Machados, Porteirinha e Nova Porteirinha à leste. É o principal rio do município, de onde gira toda a vida histórica, econômica e social do município. Foi represado para construção da Barragem Bico da Pedra, localizada a 6 km da Sede, com volume de 750.000.000 m³ de água que serve para exploração e irrigação de áreas do Projeto Gorutuba com aproximadamente 5.500 hectares, abastecimento de água para a cidade, lazer, irrigação e para lavadeiras, que o utilizam como fonte de sustento.
Rio Grande - nasce em MG e banha o estado de SP. Sua nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira em Bocaina de Minas e percorre 1.360 km até encontrar o Rio Paranaíba, formando o Rio Paraná. A partir do município de Claraval, o rio forma a divisa natural do estado de Minas Gerais com São Paulo.
Principais afluentes: Rio Aiuruoca, que nasce em Itamonte; Rio Lourenço Velho, que nasce em Virginia próximo do bairro Morangal; Rio das Mortes, nasce entre Barbacena e Senhora dos Remédios; Rio Jacaré, nasce na Serra do Galba em São Tiago; Rio Sapucaí, nascente na Serra da Mantiqueira (MG); Rio Pardo, nasce em Ipuiúna; e Rio Turvo, que nasce em Monte Alto-SP.
Rio Itabapoana - banha os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. As cabeceiras do Rio Itabapoana localizam-se na Serra do Caparaó. É formado pelo encontro do Rio Preto com o Rio São João, na divisa dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A partir daí, se estende por aproximadamente 250 km, servindo de limite entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro até desaguar no oceano Atlântico, próximo à cidade de São Francisco de Itabapoana. Sua bacia está inserida na região hidrográfica do Atlântico Sudeste. O Rio Itabapoana apresenta 5 hidrelétricas, inúmeras cachoeiras e planícies em seu percurso.
Rio Itapecerica - O Itapecerica é um rio mineiro que nasce no Morro do Calado, município de Itapecerica. O primeiro nome que recebe é de Rio Vermelho e na junção entre os rios Gama e Santo Antônio, passa a ser conhecido por Rio Itapecerica. Suas águas banham 3 municípios. Ao passar por Divinópolis corre por 29 km. Nesta cidade seus principais afluentes são: Ribeirão Boa Vista, Córrego Buriti, Córrego do Paiol, Córrego do Nenêm, Córrego Catalão. Após deslizar por parte do Oeste de Minas, o Itapecerica deságua no Rio Pará.
Rio Jacaré - A bacia hidrográfica do Rio Jacaré está inserida na mesorregião do Campo das Vertentes, onde estão municípios como São João Del-Rei, Barbacena, Oliveira e Campo Belo. Somada à bacia dos Rio das Mortes, apresenta uma área de drenagem de 10.547 km² e abrange 30 sedes municipais, com uma população estimada de 522.135 habitantes. Seu clima é semi-úmido, com quatro a cinco meses secos por ano. O Índice de Qualidade das Águas é considerado bom no Jacaré e médio no rio das Mortes. O Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios das Mortes e Jacaré encontra-se em processo de formação.
Rio Jaguari - As nascentes do rio Jaguari estão localizadas no estado de Minas Gerais, nos municípios de Sapucaí-Mirim, Camanducaia e Itapeva. Em Jaguariúna, São Paulo, o rio Jaguari recebe um afluente importante, o rio Camanducaia. Ao juntar-se com o Rio Atibaia, o Jaguari forma o Rio Piracicaba, no município de Americana, São Paulo, seguindo até o município de Barra Bonita, São Paulo, onde ocorre sua foz junto ao Rio Tietê.
Ao entrar em território paulista, o Jaguari é represado, sendo este um dos reservatórios integrantes do sistema produtor de água chamado Cantareira, construído para permitir a reversão de água da bacia do Piracicaba para a bacia do Alto Tietê, como reforço ao abastecimento público da Região Metropolitana de São Paulo. Por atravessar dois Estados, o Jaguari é considerado um rio federal, e sua bacia sua abrange quatro municípios mineiros e quinze paulistas.
Rio Jequitinhonha - banha os estados de Minas Gerais e da Bahia, nasce na região da cidade de Serro, atravessa o nordeste de MG e deságua no Oceano Atlântico, em Belmonte-BA. Percorre uma das regiões mais pobres do Brasil e do mundo, denominada Vale do Jequitinhonha. O vale, apesar de ser uma das regiões mais pobres do Brasil, abriga uma cultura peculiar, que se releva nas manifestações populares únicas, ligadas aos mitos da natureza, à navegação e às lenda; e se manifestam no rico artesanato de barro, nas expressões musicais e folclóricas. O nome do Rio Jequitinhonha se originou do nome da cidade e o termo, na linguagem indígena, quer dizer: no Jequi tem onha [carece de fontes?] (ou seja, no Jequi tem peixe, usados pelos índios botocudos, que habitaram a região, na confluência com o Rio São Miguel. No período colonial o rio era conhecido como Rio das Virgens.
Foram construídas no Rio Jequitinhonha duas grandes barragens, a Barragem de Itapebí, no Sul da Bahia; e a Barragem de Irapé, localizada no município de Leliveldia/MG, com 205m de altura, considerada a barragem mais alta do Brasil, e que vai alavancar o progresso do vale.
Rio Jordão - afluente do Rio Paranaíba, localizado ao norte do município de Araguari, cerca de 20 km da cidade.
Rio Juramento - Localizado na Bacia do Rio São Francisco, o Rio Juramento, juntamente com os rios Verde Grande e Saracura, banham o município de Juramento, ao norte de Minas, cujo nome teve origem no "juramento de fidelidade" feito pelos integrantes da bandeira de Fernão Dias Paes Leme às margens de um riacho que banha a cidade. O juramento aconteceu apos a insurreição de José Dias, filho de Fernão Dias. O insurreto foi julgado e condenado à forca pelo próprio pai.
Rio Lourenço Velho - Rio que atravessa o distrito com o memso nome de Lourenço Velho. Córregos e ribeirões afluentes do Lourenço Velho na área do distrito são: Córrego Grande e do Varjão, no bairro Rio Manso, Rio Branco, que divisa os distritos de Lourenço Velho e Barra, Córrego Peroba, nos bairros Peroba e Cachoeirinha, Córrego Sabará (que divisa o distrito com Maria da Fé), nos bairros Goiabal, Peões e Sabará. No bairro da Usina funciona a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Luiz Dias. Esta foi instalada em 1914 e ainda gera energia, sendo mantida pela CEMIG. Até 2009, a Universidade Federal de Itajubá manteve no local um Parque voltado á Educação Ambiental, mas o convênio desta com a CEMIG foi encerrado e o Parque não está mais sendo utilizado. Há um projeto para construção de outra PCH no Rio Lourenço Velho na Cachoeira dos Pilões.
Rio Macaúbas - Rio que deságua no Rio Jequitinhonha. Junto com o rio Macaúbas, o rio Betim, o rio Camapuã e o rio Manso são afluentes do Rio Paraopeba.
Rio Manso - De águas mansas e tranqüilas o Rio Manso oferece vastas áreas planas ideais para a agricultura e pecuária. Banha a cidade que tem seu nome, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte e cuja origem, relacionada à ocupação inicial de Minas Gerais, ocorreu no século XVII e início do século XVIII, no Vale do Rio Paraopeba.
Rio das Mortes - banha o estado de Minas Gerais. Seu principal afluente é o Rio Carandaí que desemboca na altura de São João del-Rei. O Rio das Mortes é afluente do Rio Grande.
Rio Mucuri - banha os estados brasileiros de Minas Gerais e da Bahia. Com 446 km de comprimento, o rio nasce no nordeste mineiro e deságua no sul baiano. Ele é o principal curso d'água da bacia hidrográfica homônima. A bacia do Murcuri faz parte da bacia agrupada do Atlântico Leste, estende-se por 17 municípios e limita-se com as bacias dos rios Jequitinhonha, Peruíbe, Itanhém, São Mateus e Doce. A colonização do Vale do Mucuri foi iniciada somente em 1859 para a exploração de madeira. Atualmente, essa atividade econômica foi parcialmente substituída pela pecuária e pela agricultura de subsistência.
Rio Muriaé - banha os estados de MG e RJ. Nasce no município de Miraí, na Zona da Mata Mineira, e deságua no rio Paraíba do Sul na altura do município de Campos dos Goytacazes-RJ. Tem como principais afluentes os rios Glória e Carangola, sendo o Carangola o maior entre os dois. As maiores cidades localizadas às suas margens são Muriaé-MG e Itaperuna-RJ. Considerando toda a bacia do Rio Muriaé, são três as maiores cidades, Carangola e Muriaé, e Itaperuna.
O processo de desmatamento desencadeado na Zona da Mata para o cultivo do café desde o século XIX foi implacável na bacia do rio Muriaé, afetando inclusive suas cabeceiras. Em 2006, um vazamento da lama resultante do tratamento da bauxita ocorreu em Miraí chegou ao Rio Muriaé através de seu afluente Rio Fubá, gerando impactos inclusive no Rio Paraíba do Sul.
Rio Novo ou Piau - Rio brasileiro que banha o estado de Minas Gerais. Nasce na Serra da Mantiqueira no município de Antônio Carlos com o nome de Rio do Pinho, banha o município de Santos Dumont e, após um percurso de 169 km de extensão, deságua no rio Pomba, no município de Cataguases. Próximo à sua foz, suas águas são aproveitadas para geração de energia pela usina hidrelétrica Nova Maurício, localizada entre os municípios de Leopoldina e Itamarati de Minas.
Rio Paranaíba - Um dos formadores do rio Paraná, nasce em MG, no município de Rio Paranaíba e, após percorrer 1.170 km, junta-se com o Rio Grande, formando então o majestoso Rio Paraná. Entretanto, das nascentes formadoras do Rio Paranaíba, a mais distante é a do seu afluente Rio São Bartolomeu, que nasce nas proximidades de Brasília. A partir dos municípios de Coromandel e Guarda-Mor, o Paranaíba forma a divisa natural de MG com GO e, já próximo de sua foz, de MG com Mato Grosso do Sul.
Seus principais afluentes são: Margem direita (GO): rios São Marcos (MG-GO), Corumbá, Meia-Ponte, Rio dos Bois, Rio Claro, Rio Verde, Corrente e Aporé (GO-MS). Margem esquerda (MG): Bagagem, Dourados, Araguari e Tejuco. O Rio Paranaíba é conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelo grande potencial hidrelétrico que apresenta.
Rio Pará - Nasce na Serra das Vertentes, próximo ao povoado de Hidelbrando, no município de Resende Costa. A bacia do rio Pará é uma das mais importantes da bacia do Rio São Francisco, de regime tropical austral, abrangendo 38 municípios, com uma área de 234.347 km². A principal cidade da região é Divinópolis, com mais de 200 mil habitantes, seguida de Itaúna e Pará de Minas.
Rio Paracatu - O Rio Paracatu é o maior do município e possui uns 300 quilômetros navegáveis aproximadamente, desde a sua foz até o extinto Porto Buriti. A palavra sonora “Paracatu” vem do tupi-guarani e quer dizer “rio bom”. Ele é o mais caudaloso afluente do Rio São Francisco e tem por cabeceiras duas veredas na Serra de São Braz: Cana Brava e Riacho do Cavalo, à direita, recebe os rios Banabují, Taboca, Tamanduá, Prata, Verde, Troncos, Catinga, Campo Grande, Soninho, Sono Grande e Gameleira; e à esquerda, os rios Biboca, Santa Catarina, Escuro Grande, Santa Izabel, Córrego Rico, Boa Sorte, Bezerra, São Pedro, Rio Preto (o maior de seus afluentes), Santa Teraza, Santa Fé, Santo Antônio, Cana Brava e outros de pequeno curso.
Pequenas corredeiras e cachoeiras não impedem o trânsito de barcos e canoas até onde era o Porto Buriti - corredeira de Pais Mateus, do Pateiro, da Bizerra, da Taitaba, de Pedra Mole, da ilha dos Angicos de São José (50 m de comprimento), do Tronco, da Cifra (100 m de extensão), do Buritizinho, das Três Irmãs e do Campo Grande. Também as cachoeiras de Inhaúma, do Gama, do Sabãozinho (formada de pedras lisas que não firmam as varas dos remeiros), dos Paus, da “Pedra de Amolar”, a “Cachoeira Grande”, a cachoeira Rasa e a Cachoeira do Garrote, as mais importantes quedas do Rio Paracatu. Cachoeira do Cosme, da Escaramuça e do Cavalo, as corredeiras do Frio, do Curralinho, e do Bufetão, a 5 léguas da foz do Rio Paracatu, no rio São Francisco.
Às margens do Rio Paracatu, no Clube dos Onze, o cineasta brasileiro Nelson Pereira dos Santos deu início ao renascimento de um novo ciclo do cinema brasileiro ao transpor a obra de João Guimarães Rosa para as telas. O conto homônimo “A Terceira Margem do Rio” se transformou em um filme. Vários atores paracatuenses participaram dessa obra meio surreal do clássico diretor. (Fonte: Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo de Paracatu)
Rio Paraíba do Sul - banha os estados de MG, SP e RJ e nasce na confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, no município de Paraibuna-SP, percorre pequeno trecho do sudeste de MG e faz divisa natural com o estado do RJ, que atravessa até alcançar foz no Oceano Atlântico próximo a São João da Barra-RJ. Percurso total: 1.120 km, sentido oeste/leste.
Principais afluentes: Jaguari, Buquira, Paraibuna, Piabanha, Pomba e o Rio Muriaé. Os dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Sub-afluentes: Rio Carangola, importante na bacia do Rio Paraíba do Sul, pois serve os estados de MG e RJ. Foi neste rio que encontraram a estátua de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em meados de 1717.
Rio Paraibuna - banha os estados de Minas e RJ. Nasce no município de Antônio Carlos-MG. Principais afluentes: rios do Peixe, Cágado e Preto, antes de desaguar no rio Paraíba do Sul próximo a Três Rios-RJ. Banha o município de Juiz de Fora, importante polo industrial de MG. Estradas abertas ao longo do vale do Paraibuna historicamente marcaram o povoamento e o desenvolvimento de MG e da Zona da Mata Mineira, como o Caminho Novo das Minas em 1707, a Estrada União e Indústria em 1856 e também a Estrada de Ferro Central do Brasil.
Rio Paraná ('parecido com o mar', do tupi para (mar) e na (se parece com) - rio sul-americano com extensão total de 3.998 km, nasce entre os estados de SP, MG e MS, na confluência dos rios Grande e Paranaíba. O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar. Banha também o estado do Paraná, adquirindo uma que lhe renderia o posto de o nono rio mais extenso do mundo, caso fosse contado o trecho do rio Paranaíba. Demarca a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do Rio Iguaçu. A partir de Foz do Iguaçu, o rio muda para direção oeste e passa a ser o limite natural entre Argentina e Paraguai. Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e no Rio da Prata.
Sua vazão na foz (16 mil m³/s) é comparável à do Mississippi (18km³/s) e do Ganges (16 km³/s). A floresta tropical e subtropical que antes ocupava boa parte da bacia do Paraná encontra-se largamente extinta; a área mais preservada encontra-se na província argentina de Misiones.
No trecho brasileiro há a barragem de Jupiá, localizada a 21 km da confluência com o rio Tietê, e a barragem de Ilha Solteira. Na fronteira Brasil/Paraguai está a usina-barragem de Itaipu, e na fronteira Argentina/Paraguai, a Yacyretá. As duas hidroelétricas fornecem 99% da eletricidade do Paraguai (90% só de Itaipú), e fazem do país o maior exportador de eletricidade do mundo.
Rio Paraopeba - Do tupi pará (rio grande, mar) e peba (aquilo que é plano, chato), significando mar plano, banha Minas Gerais. Sua nascente é localizada ao sul no município de Cristiano Otoni-MG; com foz na represa de Três Marias, em Felixlândia-MG. Extensão: 546,5 km, a bacia cobre 12.090 km² e 35 municípios. Principais afluentes: rios Macaúbas, Betim, Camapuã e Rio Manso. É um dos principais afluentes do São Francisco.
Rio Pardo -
Rio das Pedras -
Rio do Peixe -
Rio Piabanha -
Rio Piracicaba - O maior afluente em volume de água do rio Tietê é também um dos mais importantes rios paulistas, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Campinas e parte da Grande São Paulo. Sua bacia estende-se por 12.531 km², situada no sudeste do Estado de SP e extremo sul de MG.
O Rio Piracicaba nasce da junção dos rios Atibaia e Jaguari, no município de Americana. Após atravessar a cidade de Piracicaba, recebe as águas de seu principal afluente, o Rio Corumbataí. O Piracicaba percorre 250 km de sua formação até a sua foz no Tietê entre os municípios de Santa Maria da Serra e Barra Bonita.
Possui diversos meandros, que transformam o leito em sinuoso porém tranquilo, apto para a navegação de embarcações de menor porte após a cidade de Piracicaba. Seus meandros são a origem do nome do rio, que em tupi significa "lugar aonde o peixe pára".
Rio Piranga -
Rio Pirapetinga - banha os estados de MG e RJ. Nasce no município de Leopoldina-MG, e desagua no Rio Paraíba do Sul na divisa dos municípios de Pirapetinga e Santo Antônio de Pádua. A partir do ponto em que recebe seu afluente Córrego do Peitudo, o Pirapetinga serve de divisa entre os estados de MG e RJ até desaguar no Paraíba do Sul.
Rio Pomba (ou Pombas) - banha MG e RJ e é um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. Também dá nome à cidade de Rio Pomba, onde é proibida a extração de areia por decreto aprovado pela câmara municipal. Nasce no município de Barbacena-MG, atravessa a Zona da Mata Mineira e deságua no Paraíba do Sul entre os municípios de Cambuci e Itaocara-RJ. Principais afluentes: rios Novo ou Piau, Xopotó e Formoso. As maiores cidades localizadas às suas margens são Cataguases-MG e Santo Antônio de Pádua-RJ.
Rio da Prata - principal afluente do Rio Tijuco, na bacia do Paranaíba, MG. Tem sua nascente formada pelos Rios do Peixe e Piracanjuba, no município de Prata, e deságua no Tejuco próximo à sua foz com a represa de São Simão (Rio Paranaíba). Percorre seis municípios do Triângulo Mineiro: Prata, Campina Verde, Ituiutaba, Gurinhatã, Santa Vitória e Ipiaçu.
Rio Preto -
Rio Quem-Quem -
Rio Santa Catarina -
Rio Santa Izabel -
Rio Santo Antônio -
Rio Santa Fé -
Rio Santa Tereza -
Rio São João -
Rio São Marcos -
Rio São Miguel -
Rio São Pedro -
Rio Sapucaí - Seu nome deriva das sapucaias - árvores que crescem em suas matas. Nasce próximo a Campos do Jordão e São Bento do Sapucaí-SP e deságua no Rio Grande, no município de São José da Barra, próximo à hidrelétrica de Furnas.
Atravessa Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Paraisópolis, Conceição dos Ouros, Cachoeira de Minas, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí, Careaçu, Cordislândia, Paraguaçu e Três Pontas, onde ele se encontra com o Rio Verde, no povoado de Pontalete, e daí começa o tronco sul da represa de Furnas. Desse trecho até desaguar no Rio Grande o Sapucaí está inundado pelo represamento ocorrido em 1963 para formar o reservatório de Furnas.
A ponte sobre o rio Sapucaí em Itajubá-MG foi importante historicamente na época das bandeiras, as quais, saindo do Vale do Paraíba, adentravam o interior de MG seguindo o curso do Sapucaí, em busca de ouro e outros metais preciosos. Contribuiu para a formação de muitas cidades e a ocupação do Sul e do Sudoeste mineiro. Há em suas águas diversas espécies de peixes de importância para a pesca de subsistência e esportiva, como o dourado, a tabarana, o curimbatá, a piaba, o piau-três-pintas, o pintado, o jaú e outros. Muitas correm perigo de extinção devido à pesca predatória, à poluição e às dificuldades de procriação no período da piracema pelo represamento do rio e de ribeirões e a dragagem das lagoas marginais, bem como a destruição das nascentes fluviais, locais onde os peixes se procriam.
Rio Soninho -
Rio Sono Grande -
Rio Taboca -
Rio Tamanduá -
Rio Tijuco (ou Tejuco) - deságua no Rio Paranaíba, sendo o seu segundo maior afluente em sua margem esquerda. Nasce em Uberaba e percorre nos seus 250 km oito municípios do Triângulo Mineiro: Uberaba, Uberlândia, Prata, Monte Alegre, Canápolis, Ituiutaba, Santa Vitória e Ipiaçu. Sua foz está em um dos braços da represa de São Simão, no Rio Paranaíba. Seu principal afluente é o Rio da Prata.
Rio Troncos -
Rio Turvo -
Rio Uberaba - Está localizado no Triângulo Mineiro e pertence a sub-bacia do Rio Grande e bacia do Paraná. O Rio Uberaba nasce no chapadão do Lindolfo, a cerca de 1.000 metros de altitude em uma espécie de turfa constituída por capim e um solo escuro, a água de sua nascente é originária das chuvas. O Uberaba deságua no Rio Grande. Em sua passagem pela cidade de Uberaba ele margeia a cidade ao norte e oeste. Dentro do município de Uberaba estão catalogados 61 tributários do rio, sendo 33 afluentes na margem esquerda e 28 na margem direita. É deste rio que se retira a água que abastece toda a população uberabense, também nele eram despejados in-natura todo o esgoto industrial e doméstico de cerca de 300 mil pessoas. A prefeitura de Uberaba vem trabalhando no projeto Água Viva, que trata o esgoto da cidade antes de jogá-lo no rio e vem trabalhando com a ETE Uberaba (Estação de tratamento de esgoto) que trata quase 97% do esgoto antes de despejá-lo no rio.
Rio Uberabinha - nasce no município de Uberaba atravessa o município de Uberlândia e Tupaciguara e vai até o Rio Araguari numa extensão de 118 km, seus afluentes são: na zona rural, córrego do Jacaré, córrego do Caroço, córrego do Roncador, córrego do Abril, Ribeirão Beija-flor e Bom Jardim, Rio das Pedras; na área urbana, Córrego Cajubá, São Pedro, córregos das Tabocas, do Óleo, Jataí, Lagoinha, do Salto, Guariba, do Lobo, Moji, do Cavalo, do Vinhedo e córrego Butizinho. A área urbana de Uberlândia é abastecida por dois sistemas de captação de água: o da cachoeira da Sucupira e Bom Jardim. O Rio Uberabinha nasce na porção norte do município de Uberaba, a quase 1.000 m de altitude, atravessa o município de Uberlândia e área urbana no sentido SE-NO, e deságua no Rio Araguari, tendo sua foz em 550 m de altitude, fazendo a divisa entre os municípios de Uberlândia e Tupaciguara.
A Bacia do Uberabinha é uma área de intensa ocupação antrópica. No médio curso encontra-se a cidade de Uberlândia com mais de 600.000 habitantes (IBGE. 2006) e os distritos de Martinésia, localizados no baixo Uberabinha e Cruzeiro dos Peixotos, no divisor das bacias do Rio Araguari.
Rio Urucuia - afluente da margem esquerda do Rio São Francisco, banha o estado de MG. Durante seu percurso pode-se encontrar o "escorregador", uma rocha no leito do rio que permite escorregar, como se um escorregador (tobogã) natural. Essa atração localiza-se a cerca de 15 km do Distrito Bezerra, seguindo pela estrada que leva ao Rio Urucuia. A Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia tem como principais objetivos desenvolver a cooperação intermunicipal e articular parcerias para subjetivação e execução de um projeto de desenvolvimento humano, social e sustentável dos povos da microrregião Urucuia Grande Sertão, no vale do Urucuia, com foco no combate à pobreza e desigualdade social, pilares de sustentação para viabilizar a localização da microrregião Urucuia Grande Sertão.
Rio das Velhas - É o maior afluente em extensão da bacia do Rio São Francisco. Suas nascentes estão localizadas na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto. Deságua no Rio São Francisco, na localidade de Barra do Guaicuí, município de Várzea da Palma.
Rio Verde -
Rio Verde Grande - banha MG e a Bahia. Nasce no município de Bocaiúva-MG e sua foz fica em Malhada-BA. A bacia é formada por 35 municípios, sendo 27 mineiros e oito bahianos. Só 12 municípios mineiros estão inteiramente incluídos na Bacia e nenhum dos municípios baianos possui sua área integralmente inserida na região. A região integra a Bacia do São Francisco, pela margem direita, sendo o Verde Grande o seu principal curso de água, e os rios Gorutuba, Verde Pequeno, Juramento e Quem-Quem alguns de seus tributários mais significativos pela margem direita. Pela margem esquerda, o Ribeirão do Ouro, o Córrego Macaúbas e o Rio Arapoim e o Córrego Vieira, são seus principais afluentes. O Vieira é uma importante microbacia hidrográfica, que faz parte da bacia do rio Verde Grande. O córrego Vieira nasce à 8km da cidade de Montes Claros, norte de MG. Seu precurso é de aproximadamente de 75 km, ele possui vários afluentes e subafluentes, entre eles o Rio Cedro, o córrego dos Mangues, córrego Pai João e o córrego Vargem Grande dentre outros. O córrego corta a cidade de Montes Claros e nela recebe uma grande carga de efluentes por isso podemos afirmar que a qualidade da água do Vieira se encontra comprometida. Essa carga provém tanto dos domicílios como das indústrias.
Rio Verde Pequeno -
Rio Vermelho -
Rio das Virgens -
Rio Xopotó -
(Fonte: Wikipédia)
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Poetas mineiros
Adélia Prado – Surgiu como poeta em Divinópolis, interior de Minas Gerais, com a publicação de Bagagem, en 1976. Nesta e em toda sua obra seguinte é flagrante uma percepção: "respirar é dificil". No voo original solitário, a poesia de Adélia se apropia de epifanías, profana, provoca, geme, sempre abaixo do jugo severo da palavra sagrada.
Bárbara Heliodora – Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira nasceu em São João del-Rei, em 1758, e morreu em São Gonçalo do Sapucaí, em 1819. O poeta Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo. Barbara Heliodora acalentou o sonho do marido da inconfidência do Brasil. Contam que a demência de Bárbara foi decretada, quando ela "vendeu" os bens de seu filho José Eleutério de Alvarenga, o que prejudicava a Fazenda Real. (Fonte: Wikipedia)
Cacaso (Antônio Carlos de Brito) - Nasceu em Uberaba no dia 13 de março de 1944. Com grande talento para o desenho, já aos 12 anos ganhou página inteira de jornal por causa de suas caricaturas de políticos. Antes dos 20 anos veio a poesia, através de letras de sambas que colocava em músicas de amigos como Elton Medeiros e Maurício Tapajós. Seu primeiro livro, "A palavra cerzida", foi lançado em 1967. Seguiram-se "Grupo escolar" (1974), "Beijo na boca" (1975), "Segunda classe" (1975), "Na corda bamba" (1978) e "Mar de mineiro (1982). Seus livros o revelaram uma das mais combativas e criativas vozes daqueles anos de ditadura e desbunde, e ajudaram a dar visibilidade e respeitabilidade ao fenômeno da "poesia marginal". No campo da música, teve como amigos/parceiros Edu Lobo, Tom Jobim, Sueli Costa, Cláudio Nucci, Novelli, Nelson Angelo, Joyce, Toninho Horta, Francis Hime, Sivuca, João Donato e muitos mais. Em 1985 veio a antologia publicada pela Editora Brasiliense, "Beijo na boca e outros poemas". Em 1987, no dia 27 de dezembro, o Cacaso foi embora.
Guido Bilharinho – Guido Luiz Mendonça Bilharinho nasceu em Conquista, região do Triângulo, em 1938. Estudou no Colégio Marista de Uberaba e no Colégio Pedro II Formou-se em Direito na Faculdade Nacional do Rio e Janeiro e foi advogado em Uberaba desde 1963. Editou o jornal A Flama, no Rio de Janeiro, em 1957; foi um dos diretores do Cine Clube de Uberaba na década de 60; e membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, sediada em Uberaba, da qual foi presidente; foi editor do Suplemento Cultural do Correio Católico, em Uberaba e da revista Convergência, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, além de editor da revista internacional de poesia Dimensão, de 1980 a 2000. Autor de livros de poesia, contos, história do cinema e crítica literária e cinematográfica, tem poemas publicados em várias antologias poéticas do Brasil e do exterior.
Henriqueta Lisboa – Nasceu em Lambari e residiu sempre em Belo Horizonte, exercendo como inspectora de Ensino Medio e como professora de Literatura Hispanoamericana da Faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade Católica de Minas Gerais. Não participou ativamente dos movimentos literários sucedidos no Brasil a partir de 1922.
João Guimarães Rosa - Grande renovador da prosa de ficção, Guimarães Rosa marcou profundamente a literatura brasileira. Nasceu em Cordisburgo e formou-se em Medicina em Belo Horizonte em 1930. Clinicou algum tempo nos confins do Estado mineiro, onde aprendeu os segredos e as falas do sertão que marcariam sua obra. Entrou para a carreira diplomática em 1934. Fez longas viagens pelo interior de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, anotando os maneirismos de fala de jagunços, vaqueiros, prostitutas e beatas colhidos em conversas. Assim revolucionou a prosa brasileira e foi aclamado pelo público e pelos críticos ao escrever seu primeiro livro de contos: Sagarana (1946). Combinando o erudito com o arcaico e com as expressões populares, transformou a semântica, subverteu a sintaxe e apresentou ao leitor quase um novo idioma para contar as histórias da gente do sertão. Mais tarde publicou Corpo de Baile (1956), um conjunto de sete novelas, e o livro mais polêmico da literatura brasileira do século XX – Grande Sertão: Veredas (1956). Na construção da personagem principal (Riobaldo), fundiu o cotidiano com o requintado, o regional com o erudito, o folclore com a cultura livresca, o real com o fantástico e superou o regionalimo ao compor, numa narrativa épica/mítica, a própria condição humana. Ainda vieram Primeiras Histórias (1962), reunindo 21 contos curtos, e Tutaméia (1967), conjunto de 40 contos. Faleceu no Rio de Janeiro, três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras.
(Fonte: http://biografias.netsaber.com.br)
Newton Rossi – Mineiro de Ouro Fino, Newton Egydio Rossi nasceu em 29/09/1926. Mas foi criado em Pouso Alegre, onde passou a juventude e fez os estudos primários e secundários. De lá, transferiu-se para Belo Horizonte, onde se formou em Jornalismo e iniciou-se no mundo das letras. Trabalhou em jornais, revistas e emissoras de rádio, como redator e locutor. No fim da década de 1940, participou do movimento literário mineiro ao lado de Celso Brant, com quem criou a Revista Acaiaca. Nessa época, conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira, de quem se tornou amigo e colaborador, e que mais tarde o traria para Brasília, cuja construção estava ainda no início. Em Brasília, fundou a Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), a qual presidiu por 24 anos, de 1970 a 1994. Fundou também A Casa D´Itália, que presidiu por três mandatos. Faleceu em Brasília na noite de 26 de agosto de 2007. Bibliografia: Trovas no Caminho, 1955; Alma da Rua, 1997; Trovas Escolhidas, 2003; e Sextilhas para Reflexão, 2004. Deixou um livro de sonetos inédito.
Bárbara Heliodora – Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira nasceu em São João del-Rei, em 1758, e morreu em São Gonçalo do Sapucaí, em 1819. O poeta Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo. Barbara Heliodora acalentou o sonho do marido da inconfidência do Brasil. Contam que a demência de Bárbara foi decretada, quando ela "vendeu" os bens de seu filho José Eleutério de Alvarenga, o que prejudicava a Fazenda Real. (Fonte: Wikipedia)
Cacaso (Antônio Carlos de Brito) - Nasceu em Uberaba no dia 13 de março de 1944. Com grande talento para o desenho, já aos 12 anos ganhou página inteira de jornal por causa de suas caricaturas de políticos. Antes dos 20 anos veio a poesia, através de letras de sambas que colocava em músicas de amigos como Elton Medeiros e Maurício Tapajós. Seu primeiro livro, "A palavra cerzida", foi lançado em 1967. Seguiram-se "Grupo escolar" (1974), "Beijo na boca" (1975), "Segunda classe" (1975), "Na corda bamba" (1978) e "Mar de mineiro (1982). Seus livros o revelaram uma das mais combativas e criativas vozes daqueles anos de ditadura e desbunde, e ajudaram a dar visibilidade e respeitabilidade ao fenômeno da "poesia marginal". No campo da música, teve como amigos/parceiros Edu Lobo, Tom Jobim, Sueli Costa, Cláudio Nucci, Novelli, Nelson Angelo, Joyce, Toninho Horta, Francis Hime, Sivuca, João Donato e muitos mais. Em 1985 veio a antologia publicada pela Editora Brasiliense, "Beijo na boca e outros poemas". Em 1987, no dia 27 de dezembro, o Cacaso foi embora.
Guido Bilharinho – Guido Luiz Mendonça Bilharinho nasceu em Conquista, região do Triângulo, em 1938. Estudou no Colégio Marista de Uberaba e no Colégio Pedro II Formou-se em Direito na Faculdade Nacional do Rio e Janeiro e foi advogado em Uberaba desde 1963. Editou o jornal A Flama, no Rio de Janeiro, em 1957; foi um dos diretores do Cine Clube de Uberaba na década de 60; e membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, sediada em Uberaba, da qual foi presidente; foi editor do Suplemento Cultural do Correio Católico, em Uberaba e da revista Convergência, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, além de editor da revista internacional de poesia Dimensão, de 1980 a 2000. Autor de livros de poesia, contos, história do cinema e crítica literária e cinematográfica, tem poemas publicados em várias antologias poéticas do Brasil e do exterior.
Henriqueta Lisboa – Nasceu em Lambari e residiu sempre em Belo Horizonte, exercendo como inspectora de Ensino Medio e como professora de Literatura Hispanoamericana da Faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade Católica de Minas Gerais. Não participou ativamente dos movimentos literários sucedidos no Brasil a partir de 1922.
João Guimarães Rosa - Grande renovador da prosa de ficção, Guimarães Rosa marcou profundamente a literatura brasileira. Nasceu em Cordisburgo e formou-se em Medicina em Belo Horizonte em 1930. Clinicou algum tempo nos confins do Estado mineiro, onde aprendeu os segredos e as falas do sertão que marcariam sua obra. Entrou para a carreira diplomática em 1934. Fez longas viagens pelo interior de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, anotando os maneirismos de fala de jagunços, vaqueiros, prostitutas e beatas colhidos em conversas. Assim revolucionou a prosa brasileira e foi aclamado pelo público e pelos críticos ao escrever seu primeiro livro de contos: Sagarana (1946). Combinando o erudito com o arcaico e com as expressões populares, transformou a semântica, subverteu a sintaxe e apresentou ao leitor quase um novo idioma para contar as histórias da gente do sertão. Mais tarde publicou Corpo de Baile (1956), um conjunto de sete novelas, e o livro mais polêmico da literatura brasileira do século XX – Grande Sertão: Veredas (1956). Na construção da personagem principal (Riobaldo), fundiu o cotidiano com o requintado, o regional com o erudito, o folclore com a cultura livresca, o real com o fantástico e superou o regionalimo ao compor, numa narrativa épica/mítica, a própria condição humana. Ainda vieram Primeiras Histórias (1962), reunindo 21 contos curtos, e Tutaméia (1967), conjunto de 40 contos. Faleceu no Rio de Janeiro, três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras.
(Fonte: http://biografias.netsaber.com.br)
Newton Rossi – Mineiro de Ouro Fino, Newton Egydio Rossi nasceu em 29/09/1926. Mas foi criado em Pouso Alegre, onde passou a juventude e fez os estudos primários e secundários. De lá, transferiu-se para Belo Horizonte, onde se formou em Jornalismo e iniciou-se no mundo das letras. Trabalhou em jornais, revistas e emissoras de rádio, como redator e locutor. No fim da década de 1940, participou do movimento literário mineiro ao lado de Celso Brant, com quem criou a Revista Acaiaca. Nessa época, conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira, de quem se tornou amigo e colaborador, e que mais tarde o traria para Brasília, cuja construção estava ainda no início. Em Brasília, fundou a Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), a qual presidiu por 24 anos, de 1970 a 1994. Fundou também A Casa D´Itália, que presidiu por três mandatos. Faleceu em Brasília na noite de 26 de agosto de 2007. Bibliografia: Trovas no Caminho, 1955; Alma da Rua, 1997; Trovas Escolhidas, 2003; e Sextilhas para Reflexão, 2004. Deixou um livro de sonetos inédito.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Circuito das Águas mineiro
As cidades que compõem este circuito possuem muitas características semelhantes. Estão incrustadas na Serra da Mantiqueira, possuem serras, vegetação, clima de montanha e muita água - em rios, cachoeiras, lagos e fontes diversas.
A culinária mineira, rica e variada, encontra diversas opções na região. Além disso, é possível encontrar diversas opções em doces, artesanatos (palha, crochê, tricô, etc). É possível desfrutar na região de passeios de charrete, teleféricos e outras atrações. A rede hoteleira é diversificada.
As fontes de águas minerais são a grande atração no circuito, oferecendo diferentes tipos de água mineral e tratamentos variados através da água e suas propriedades (termalismo). Os parques de águas e fontes são comuns nas cidades mais estruturadas.
O turismo religioso encontra espaço em Baependi, onde se encontra a Igreja de N. Sra.da Conceição, construída por Nhá Chica, a quem se atribui milagres. Além disso, muitos consideram São Lourenço o centro mágico de poderosas vibrações espirituais.
Cidades do Circuito
São Lourenço - A mais desenvolvida do circuito, é totalmente urbana. Apresenta um grande parque das águas com diversas atrações.
Lambari - Fontes de água mineral, um grande lago e o antigo Casino são atrações. Possui uma bonita vista da torre de TV.
Caxambu - Possui um belo parque de águas, com diversas fontes e um balneário. O teleférico dentro do parque leva ao cristo da cidade, com bela vista.
Baependi - Possui inúmeras cachoeiras, artesanato em palha e turismo religioso, em torno da obra e milagres atribuídos à Nha Chica.
Cambuquira - Possui água de excelente qualidade e um parque das águas.
(Fonte: site www.bussolanet.com.br/turismo)
A culinária mineira, rica e variada, encontra diversas opções na região. Além disso, é possível encontrar diversas opções em doces, artesanatos (palha, crochê, tricô, etc). É possível desfrutar na região de passeios de charrete, teleféricos e outras atrações. A rede hoteleira é diversificada.
As fontes de águas minerais são a grande atração no circuito, oferecendo diferentes tipos de água mineral e tratamentos variados através da água e suas propriedades (termalismo). Os parques de águas e fontes são comuns nas cidades mais estruturadas.
O turismo religioso encontra espaço em Baependi, onde se encontra a Igreja de N. Sra.da Conceição, construída por Nhá Chica, a quem se atribui milagres. Além disso, muitos consideram São Lourenço o centro mágico de poderosas vibrações espirituais.
Cidades do Circuito
São Lourenço - A mais desenvolvida do circuito, é totalmente urbana. Apresenta um grande parque das águas com diversas atrações.
Lambari - Fontes de água mineral, um grande lago e o antigo Casino são atrações. Possui uma bonita vista da torre de TV.
Caxambu - Possui um belo parque de águas, com diversas fontes e um balneário. O teleférico dentro do parque leva ao cristo da cidade, com bela vista.
Baependi - Possui inúmeras cachoeiras, artesanato em palha e turismo religioso, em torno da obra e milagres atribuídos à Nha Chica.
Cambuquira - Possui água de excelente qualidade e um parque das águas.
(Fonte: site www.bussolanet.com.br/turismo)
terça-feira, 13 de julho de 2010
Filme de animação francesa Azur e Asmar no Teatro de Bolso de Uberlândia
A partir deste 14/7 às 15h, com entrada franca, tem exibição a animação francesa “As Aventuras de Azur e Asmar”, de 2006, no Teatro de Bolso, do Mercado Municipal de Uberlândia. Parte da programação de férias voltada ao público infantil, do Cineclube da Esquina, a apresentação tem direção de Michel Ocelot e produção de Christophe Rossignon. O filme conta a história dos meninos Azur e Asmar, que foram criados juntos pela mesma mulher, Jenane.
Eles cresceram como se fossem irmãos, até serem separados. Asmar cresce ouvindo as histórias da mãe sobre a lendária Fada dos Djins e, quando se torna adulto, decide partir à sua procura. É quando Azur e Asmar se reencontram, agora não mais como irmãos, mas como rivais na busca pela Fada.
(Do Jornal Correio de Uberlândia, 13/07/2010 - Fernando Boente)
Eles cresceram como se fossem irmãos, até serem separados. Asmar cresce ouvindo as histórias da mãe sobre a lendária Fada dos Djins e, quando se torna adulto, decide partir à sua procura. É quando Azur e Asmar se reencontram, agora não mais como irmãos, mas como rivais na busca pela Fada.
(Do Jornal Correio de Uberlândia, 13/07/2010 - Fernando Boente)
Exposição do artista plástico Júlio Monteiro em Uberlândia
O artista plástico araguarino, Júlio Monteiro, que tive a oportunidade de conhecer ainda jovem, teve sua vida dedicada à arte. Afinal, são 40 anos de vivência artística, “Aprendizagem, Ofício e Consciência Cultural”, que dão o título à exposição na qual condensou seus trabalhos mais significativos, inaugurada em Uberlândia ontem (12/07), na Galeria de Arte do Espaço Cultural do Mercado Municipal, no centro da cidade, permanecendo até o dia 30.
O catálogo é composto de desenhos e pinturas das décadas de 70, 80, 90, até os últimos trabalhos do artista, do mais simples ao mais sofisticado como forma de demonstrar a evolução das técnicas e a experiência obtida com o passar dos anos. Uma de suas características mais marcantes é a preocupação em retratar as paisagens e singularidades regionais, como as frutas e árvores do Cerrado.
Em meados de abril, as obras de 40 Anos de Vivência Artística ficaram em exposição na Livraria Nobel e contemplaram milhares de araguarinos. No vernissage, a apresentação do Grupo de Câmara do Conservatório abrilhantou a noite de abertura.
A mostra ainda reune alguns de seus trabalhos mais relevantes, um catálogo fotográfico com suas telas e sua biografia. “É um trabalho para reviver os caminhos que eu passei desde meu inicio em Araguari quando nasci, minha mudança para Anápolis - GO, onde freqüentei a escola de artes, e quando voltei em 1972, me arraigando aqui definitivamente e tentando mostrar às pessoas aquilo que aprendi. Isso está inerente no meu trabalho,” definiu.
Segundo Julio Monteiro, seus 40 anos de vida artística foram também voltados à docência, à orientação artística de jovens talentos aos quais ensinou aquilo que um dia também lhe ensinaram. Desenvolveu inúmeros projetos de educação artística, cultural e ambiental, levando seus alunos para produzirem e exporem nas praças, nos largos das Igrejas. Enfim, se transformou em figura importante na cidade por tornar a arte algo acessível a todos.
(Fonte: Gazeta do Triângulo - Talita Gonçalves, em 10.07.2010)
O catálogo é composto de desenhos e pinturas das décadas de 70, 80, 90, até os últimos trabalhos do artista, do mais simples ao mais sofisticado como forma de demonstrar a evolução das técnicas e a experiência obtida com o passar dos anos. Uma de suas características mais marcantes é a preocupação em retratar as paisagens e singularidades regionais, como as frutas e árvores do Cerrado.
Em meados de abril, as obras de 40 Anos de Vivência Artística ficaram em exposição na Livraria Nobel e contemplaram milhares de araguarinos. No vernissage, a apresentação do Grupo de Câmara do Conservatório abrilhantou a noite de abertura.
A mostra ainda reune alguns de seus trabalhos mais relevantes, um catálogo fotográfico com suas telas e sua biografia. “É um trabalho para reviver os caminhos que eu passei desde meu inicio em Araguari quando nasci, minha mudança para Anápolis - GO, onde freqüentei a escola de artes, e quando voltei em 1972, me arraigando aqui definitivamente e tentando mostrar às pessoas aquilo que aprendi. Isso está inerente no meu trabalho,” definiu.
Segundo Julio Monteiro, seus 40 anos de vida artística foram também voltados à docência, à orientação artística de jovens talentos aos quais ensinou aquilo que um dia também lhe ensinaram. Desenvolveu inúmeros projetos de educação artística, cultural e ambiental, levando seus alunos para produzirem e exporem nas praças, nos largos das Igrejas. Enfim, se transformou em figura importante na cidade por tornar a arte algo acessível a todos.
(Fonte: Gazeta do Triângulo - Talita Gonçalves, em 10.07.2010)
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Parlamentar mineiro discutiu projeto ‘Jovem Cousteau’ em Paris
Dando sequencia à parceria já firmada entre a Fundação Cousteau e Estado de Minas, será implantado, através dessa instituição e o Unesco-Hidroex, o Programa Jovem Cousteau. A novidade tem o intuito de apresentar aos universitários brasileiros a importância de prevalecer a conscientização e o engajamento da juventude brasileira na luta pelo meio ambiente. O projeto será levado ao Estado e adaptado também para o Triângulo Mineiro.
O programa foi apresentado ao deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB) em um encontro realizado em Paris, na sede da Fundação Cousteau, cuja proposta será explanada no Centro Estudantil Universitário (Ceunir), entidade de Belo Horizonte que congrega cerca de 170 mil universitários. O intuito é que o Programa Jovem Cousteau comece por Belo Horizonte, para depois ser estendido a todo o Brasil.
A proposta de um programa usando a história e o exemplo do comandante Jacques-Yves Cousteau como inspiração para as gerações futuras nasceu durante a recente visita ao Brasil de sua viúva, Francine, para acompanhar as obras do Hidroex e participar do lançamento da parceria da Fundação Cousteau com o Hidroex e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, de Uberaba.
Sobre o Programa Jovem Cousteau, ficou acertado que o Hidroex vai cuidar, agora, de elaborar o modelo pedagógico, submetê-lo à Fundação Cousteau e discutir a proposta com o Ceunir e o movimento universitário. O filho de Jacques Cousteau, Pierre-Yves Cousteau, que trabalha com a ideia, se comprometeu a visitar o Brasil para o lançamento do programa, o que deve acontecer ainda este ano.
"Estamos certos de que, muito em breve, estaremos comemorando o sucesso do Programa Jovem Cousteau", afirma o deputado Nárcio Rodrigues, anunciando que o programa é uma das marcas da comemoração, que começou em junho, do centenário de Cousteau.
O projeto com certeza também será realizado em Uberaba, visto que a Universidade Federal do Triângulo Mineiro e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro são parceiros no projeto junto com a Fundação Cousteau. O objetivo é fazer com que os universitários da cidade também desenvolvam ações voltas para conscientização dos problemas com o meio ambiente.
(Fonte: Jornal de Uberaba em 10/07/2010)
O programa foi apresentado ao deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB) em um encontro realizado em Paris, na sede da Fundação Cousteau, cuja proposta será explanada no Centro Estudantil Universitário (Ceunir), entidade de Belo Horizonte que congrega cerca de 170 mil universitários. O intuito é que o Programa Jovem Cousteau comece por Belo Horizonte, para depois ser estendido a todo o Brasil.
A proposta de um programa usando a história e o exemplo do comandante Jacques-Yves Cousteau como inspiração para as gerações futuras nasceu durante a recente visita ao Brasil de sua viúva, Francine, para acompanhar as obras do Hidroex e participar do lançamento da parceria da Fundação Cousteau com o Hidroex e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, de Uberaba.
Sobre o Programa Jovem Cousteau, ficou acertado que o Hidroex vai cuidar, agora, de elaborar o modelo pedagógico, submetê-lo à Fundação Cousteau e discutir a proposta com o Ceunir e o movimento universitário. O filho de Jacques Cousteau, Pierre-Yves Cousteau, que trabalha com a ideia, se comprometeu a visitar o Brasil para o lançamento do programa, o que deve acontecer ainda este ano.
"Estamos certos de que, muito em breve, estaremos comemorando o sucesso do Programa Jovem Cousteau", afirma o deputado Nárcio Rodrigues, anunciando que o programa é uma das marcas da comemoração, que começou em junho, do centenário de Cousteau.
O projeto com certeza também será realizado em Uberaba, visto que a Universidade Federal do Triângulo Mineiro e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro são parceiros no projeto junto com a Fundação Cousteau. O objetivo é fazer com que os universitários da cidade também desenvolvam ações voltas para conscientização dos problemas com o meio ambiente.
(Fonte: Jornal de Uberaba em 10/07/2010)
Mineiro de Uberlândia inventa novo esporte: o FootSnooker
Sinuca de quadra mistura futebol de salão com o snooker
Um advogado de Uberlândia inventou uma nova modalidade esportiva: é o FootSnooker, ou sinuca de quadra, uma mistura de futebol de salão com o snooker. A quadra, com dimensões proporcionais a de uma mesa de sinuca convencional, é aproximadamente do tamanho de uma quadra de peteca, cercada por um pequeno muro, para manter a bola dentro da área de jogo, e é dotada de seis caçapas distribuídas, como na mesa de sinuca, sendo uma em cada canto e outras duas na metade da maior dimensão.
São, ao todo, dezesseis bolas de futebol de salão, sendo uma branca principal e quinze coloridas numeradas. As bolas são de futebol de salão, porque podem ser chutadas e não quicam como as bolas de futebol de grama, sem, contudo, machucar os pés.
Joga-se chutando somente na bola branca com o objetivo de acertar as bolas coloridas nas caçapas da quadra, obedecendo-se às regras que os jogadores quiserem. FootSnooker é um esporte que se pratica caminhando. Logo, não tem correria, não tem bola dividida, não tem canelada, nem embate corporal. Além disso, exige raciocínio e boa pontaria!
Qualquer pessoa pode praticar, não importando a idade, o tamanho, a força, o peso, a raça, o sexo. FootSnooker é um esporte democrático, saudável e muito divertido! O lançamento das duas primeiras quadras do mundo foi no dia 9/6, a partir das 17h, na Rondon Society, na Av. Rondon Pacheco, bairro Copacabana, em Uberlândia.
O inventor, Luis Henrique Ventura, explica que requereu a patente deste novo esporte e todo aquele que quiser ter uma quadra de FootSnooker, seja para alugar e ganhar muito dinheiro, ou para sua casa, condomínio ou clube, deve requerer a devida licença, que é concedida por meio da assinatura de um contrato.
(Publicado na coluna Você Correio, jornal Correio de Uberlândia, em 31/05/2010)
Um advogado de Uberlândia inventou uma nova modalidade esportiva: é o FootSnooker, ou sinuca de quadra, uma mistura de futebol de salão com o snooker. A quadra, com dimensões proporcionais a de uma mesa de sinuca convencional, é aproximadamente do tamanho de uma quadra de peteca, cercada por um pequeno muro, para manter a bola dentro da área de jogo, e é dotada de seis caçapas distribuídas, como na mesa de sinuca, sendo uma em cada canto e outras duas na metade da maior dimensão.
São, ao todo, dezesseis bolas de futebol de salão, sendo uma branca principal e quinze coloridas numeradas. As bolas são de futebol de salão, porque podem ser chutadas e não quicam como as bolas de futebol de grama, sem, contudo, machucar os pés.
Joga-se chutando somente na bola branca com o objetivo de acertar as bolas coloridas nas caçapas da quadra, obedecendo-se às regras que os jogadores quiserem. FootSnooker é um esporte que se pratica caminhando. Logo, não tem correria, não tem bola dividida, não tem canelada, nem embate corporal. Além disso, exige raciocínio e boa pontaria!
Qualquer pessoa pode praticar, não importando a idade, o tamanho, a força, o peso, a raça, o sexo. FootSnooker é um esporte democrático, saudável e muito divertido! O lançamento das duas primeiras quadras do mundo foi no dia 9/6, a partir das 17h, na Rondon Society, na Av. Rondon Pacheco, bairro Copacabana, em Uberlândia.
O inventor, Luis Henrique Ventura, explica que requereu a patente deste novo esporte e todo aquele que quiser ter uma quadra de FootSnooker, seja para alugar e ganhar muito dinheiro, ou para sua casa, condomínio ou clube, deve requerer a devida licença, que é concedida por meio da assinatura de um contrato.
(Publicado na coluna Você Correio, jornal Correio de Uberlândia, em 31/05/2010)
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Fundação Cultural de Uberaba pretende reabrir o TEU ainda este mês
A Fundação Cultural de Uberaba pretende reabrir o Teatro Experimental de Uberaba (TEU) ainda neste mês. O teatro ganhará uma sala de ensaios, com ar-condicionado e armários e um novo espaço para a administração. Camarins e banheiros foram reformados e partes internas e externas receberam nova pintura. Palavra de Rodrigo Mateus, que permanece na presidência da Fundação como interino. Que bom!
(Do Jornal da Manhã, Uberaba-MG, 09.07.2010)
Para quem não conhece, o Teatro Experimental de Uberaba está instalado em um prédio da Rua Padre Zeferino, no Bairro Fabrício, cuja arquitetura remonta ao início do século XX. O teatro foi uma casa de espetáculos de primeira grandeza. Ele serviu como grande espaço, há dez anos, para o desenvolvimento da arte cênica. Havia apresentações todo final-de-semana. Há três anos foi adaptado para apresentações culturais, com instalação de moderna aparelhagem de som e iluminação. Com capacidade para 140 pessoas, o TEU oferece à comunidade uma programação diversificada, incluindo apresentações culturais ligadas à música, dança teatro, além de cursos de Teatro, e de Teatro de Revista.
Frequentei o TEU há exatos trinta anos, quando morei na bela Uberaba e fui estudante de Comunicação Social nas então Faculdades Integradas de Uberaba (Fiube, hoje Uniube), fundada pelo escritor Mário Palmério (Vila dos Confins) e hoje dirigida pelo Marcelo Palmério, filho do fundador.
(Do Jornal da Manhã, Uberaba-MG, 09.07.2010)
Para quem não conhece, o Teatro Experimental de Uberaba está instalado em um prédio da Rua Padre Zeferino, no Bairro Fabrício, cuja arquitetura remonta ao início do século XX. O teatro foi uma casa de espetáculos de primeira grandeza. Ele serviu como grande espaço, há dez anos, para o desenvolvimento da arte cênica. Havia apresentações todo final-de-semana. Há três anos foi adaptado para apresentações culturais, com instalação de moderna aparelhagem de som e iluminação. Com capacidade para 140 pessoas, o TEU oferece à comunidade uma programação diversificada, incluindo apresentações culturais ligadas à música, dança teatro, além de cursos de Teatro, e de Teatro de Revista.
Frequentei o TEU há exatos trinta anos, quando morei na bela Uberaba e fui estudante de Comunicação Social nas então Faculdades Integradas de Uberaba (Fiube, hoje Uniube), fundada pelo escritor Mário Palmério (Vila dos Confins) e hoje dirigida pelo Marcelo Palmério, filho do fundador.
Candidata Marina Silva visita Araguari
Depois de 20 anos, o município finalmente é incluído em campanha presidencial
Depois de 20 anos sem receber a visita de um presidenciável, na manhã de ontem Marina Silva (PV), acompanhada do candidato a governador do Estado pelo mesmo partido, José Fernando Aparecido, esteve em Araguari. Após desembarcarem no Aeroporto Santos Dumont, onde foram recebidos por populares, imprensa e autoridades locais, ambos seguiram em uma carreata pela cidade rumo ao comitê do Partido Verde juntamente com Raul José de Belém, candidato araguarino à Câmara Federal.
Marina Silva foi recebida pela população no Aeroporto Santos Dumont
Ao escolher Araguari dentre tantas outras cidades para começar a campanha no Triângulo Mineiro, a ambientalista fez questão de afirmar que esta é uma cidade historicamente esquecida, e obviamente foi destacada como forma de reverter este pensamento.
Na opinião do professor de filosofia Mauro Sérgio Santos da Silva, a escolha demonstra o perfil da candidata. “Acho que ela ter iniciado sua campanha por aqui, revela um dado muito interessante de sua plataforma, que é a valorização do interior, geralmente negligenciado por candidatos de governos federais.”
Durante a visita ao comitê, muitas pessoas demonstraram apoio à candidatura de Marina Silva, assim como o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Alcides Lima de Sousa. “Ela é uma mulher dinâmica, já foi trabalhadora rural, defende essa causa, além de ser uma representante feminina e ter vários projetos para o país. Foi uma surpresa feliz a chegada dela; eu a conhecia de encontros sindicais de trabalhadores rurais e sei que ela fará muito por essa causa,” completou.
A campanha presidencial da ambientalista tem ganhado grande adesão popular com o Movimento Marina Silva. A criação de comitês domiciliares, e divulgação não remunerada se alastra pelas ruas e pela internet, as Chamadas Casas de Marina.
“Às vezes pensamos que o presidente da república está muito distante da cidade em que moramos, quanto mais do nosso bairro, rua e principalmente da nossa casa. É por isso que a minha campanha será caracterizada assim, dentro das casas,” enfatizou.
Na oportunidade, a candidata abordou um dos principais pontos de sua plataforma, a sustentabilidade. “Infelizmente até hoje não tiveram essa prioridade no país, mas a sociedade brasileira cada vez mais está sinalizando que deseja ver o desenvolvimento econômico aliado à preocupação com o meio ambiente. E isso é perfeitamente possível. Existem aqueles que se convenceram, e outros que estão se convencendo. Acredito que se questionarem o povo brasileiro sobre fazer um esforço para produzir e ao mesmo tempo não destruir a natureza, evitando desastres como os que estão acontecendo em Alagoas, Pernambuco, Santa Catarina, Rio de Janeiro, tenho certeza que a resposta será positiva. Mas para isso é preciso ter incentivos, assistência técnica e linhas de crédito específicas. Quando isso acontecer, sei que os produtores irão aderir.”
Dando continuidade à visita, Marina Silva e José Fernando almoçaram com lideranças políticas e membros do partido no restaurante Kabana do Bosque. No final da tarde, ambos continuaram a campanha em Uberaba e Uberlândia.
(Publicado no jornal Gazeta do Triângulo, por Talita Gonçalves 09.07.2010)
Depois de 20 anos sem receber a visita de um presidenciável, na manhã de ontem Marina Silva (PV), acompanhada do candidato a governador do Estado pelo mesmo partido, José Fernando Aparecido, esteve em Araguari. Após desembarcarem no Aeroporto Santos Dumont, onde foram recebidos por populares, imprensa e autoridades locais, ambos seguiram em uma carreata pela cidade rumo ao comitê do Partido Verde juntamente com Raul José de Belém, candidato araguarino à Câmara Federal.
Marina Silva foi recebida pela população no Aeroporto Santos Dumont
Ao escolher Araguari dentre tantas outras cidades para começar a campanha no Triângulo Mineiro, a ambientalista fez questão de afirmar que esta é uma cidade historicamente esquecida, e obviamente foi destacada como forma de reverter este pensamento.
Na opinião do professor de filosofia Mauro Sérgio Santos da Silva, a escolha demonstra o perfil da candidata. “Acho que ela ter iniciado sua campanha por aqui, revela um dado muito interessante de sua plataforma, que é a valorização do interior, geralmente negligenciado por candidatos de governos federais.”
Durante a visita ao comitê, muitas pessoas demonstraram apoio à candidatura de Marina Silva, assim como o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Alcides Lima de Sousa. “Ela é uma mulher dinâmica, já foi trabalhadora rural, defende essa causa, além de ser uma representante feminina e ter vários projetos para o país. Foi uma surpresa feliz a chegada dela; eu a conhecia de encontros sindicais de trabalhadores rurais e sei que ela fará muito por essa causa,” completou.
A campanha presidencial da ambientalista tem ganhado grande adesão popular com o Movimento Marina Silva. A criação de comitês domiciliares, e divulgação não remunerada se alastra pelas ruas e pela internet, as Chamadas Casas de Marina.
“Às vezes pensamos que o presidente da república está muito distante da cidade em que moramos, quanto mais do nosso bairro, rua e principalmente da nossa casa. É por isso que a minha campanha será caracterizada assim, dentro das casas,” enfatizou.
Na oportunidade, a candidata abordou um dos principais pontos de sua plataforma, a sustentabilidade. “Infelizmente até hoje não tiveram essa prioridade no país, mas a sociedade brasileira cada vez mais está sinalizando que deseja ver o desenvolvimento econômico aliado à preocupação com o meio ambiente. E isso é perfeitamente possível. Existem aqueles que se convenceram, e outros que estão se convencendo. Acredito que se questionarem o povo brasileiro sobre fazer um esforço para produzir e ao mesmo tempo não destruir a natureza, evitando desastres como os que estão acontecendo em Alagoas, Pernambuco, Santa Catarina, Rio de Janeiro, tenho certeza que a resposta será positiva. Mas para isso é preciso ter incentivos, assistência técnica e linhas de crédito específicas. Quando isso acontecer, sei que os produtores irão aderir.”
Dando continuidade à visita, Marina Silva e José Fernando almoçaram com lideranças políticas e membros do partido no restaurante Kabana do Bosque. No final da tarde, ambos continuaram a campanha em Uberaba e Uberlândia.
(Publicado no jornal Gazeta do Triângulo, por Talita Gonçalves 09.07.2010)
Árvore velha
Meu avô
Velha árvore
Sabedoria
Genealogia
De uma nova geração
Eu, um pivô
Um ramo, um fruto
Continuação
Minha mãe
Meus tios,
Primos, irmãos
Raça inteira
Uma família
Fatos isolados
Frutos descascados
Cascas da mesma árvore
Velha árvore
Plantada em meu jardim
Meu coração
Meu avô.
Poema escrito em Brasília, no Bar do Beto, 17 de julho de 1990. Havia sumido, reencontrei-o hoje, 08.07.2010
Ricardo Wagner Ribeiro
Velha árvore
Sabedoria
Genealogia
De uma nova geração
Eu, um pivô
Um ramo, um fruto
Continuação
Minha mãe
Meus tios,
Primos, irmãos
Raça inteira
Uma família
Fatos isolados
Frutos descascados
Cascas da mesma árvore
Velha árvore
Plantada em meu jardim
Meu coração
Meu avô.
Poema escrito em Brasília, no Bar do Beto, 17 de julho de 1990. Havia sumido, reencontrei-o hoje, 08.07.2010
Ricardo Wagner Ribeiro
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Estrela do Sul, cidade onde nasceu meu avô
Breve História de Estrela do Sul
A cidade de Estrela do Sul foi fundada por João Leite da Silva Hortiz em 1722. Bandeirante que na viagem de São Paulo a Goiás, passando no local onde seria fundado o município, sentiu necessidade de descansar. O ponto escolhido foi as margens de um rio, onde colocaram suas bagagens enquanto descansavam, num ponto que ficou conhecido como "Bagagem", cujo nome serviu também ao pequeno vilarejo que se formou neste local, cujos moradores viviam do garimpo de diamantes, sendo esse o motivo que a vila também passou a ser conhecida como Bagagem Diamantina.
Em 2 de março de 1854 foi encontrado em enorme diamante pesando 254,5 quilates, que na Europa ficou conhecido como Diamante Estrela da América do Sul, ou Estrela do Continente Sulamericano. Esse fato fez, então, com que em 1856 a vila ganhasse autonomia municipal, passando depois, em 1861, a ser importante centro comercial, elevando-se à condição do povoado de vila para cidade, e em 1901 o nome mudou de Bagagem para Estrela do Sul”.
Estrela do Sul é hoje a cidade da região do Triângulo Mineiro com o maior número de casarões antigos em estilo colonial. A construção da igreja Matriz de Estrela do Sul foi iniciada em 1856 e concluída em 1848, sendo seu primeiro vigário o reverendíssimo Manuel Rodrigues da Paixão. Com espaço para comportar mil pessoas, essa primeira igreja veio a ser substituída pela atual, cuja obra foi iniciada em 1937, pelo padre Eloy, e terminada em 1940 pelo padre Júlio Rass - falecido em Dolearina no dia de todos os Santos, 28 de dezembro em 1940. Sendo devoto de Nossa Senhora, morreu no dia de sábado, tendo sido interrompido no quarto mistério Glorioso e sepultado dentro da Matriz, no dia 29 de dezembro.
Padroeira - A origem de nossa Senhora Mãe dos Homens é portuguesa, o que foi divulgado por um frade de São Francisco das Chagas em Xambregas, bairro de Lisboa. Do convento de Xambregas, após sua morte em 1758, saiu o irmão Lorenzo para as terras de Minas Gerais trazendo esta devoção. A paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens de Estrela do Sul foi instituída em 4 de maio de 1854. Sob a jurisdição de Goiás, desde 1900, pertenceu à Arquidiocese de Uberaba e atualmente pertence à diocese de Uberlândia.
Igrejas - A Capela do Rosário foi corporificada em 1865 para comportar 400 pessoas no bairro de Joaquim Antônio, sendo sua obra terminada em 1870 para comportar 500 pessoas. A Capela de Nossa Senhora da Conceição da Bagaginha foi corporificada em 1901 por Simplício. Devido sua má construção, esta, apesar de nova, teve que ser reconstruída. A Capela da Gameleira foi corporificada em 1914 por Custódio Marques ,que por desentendimentos com o povo do lugar não a concluiu, deixando-a apenas coberta com telhas e cercada com palha, em espaço para 400 a 500 pessoas, concluída então pelo padre Julio Rass, que contam ter sido enterrado dentro da igreja da Matriz, após ter falecido na capela de Gameleira, hoje chamada Dolearina, nos tempos do Brasil colonial. A igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário foi construída em 1854 por escravos em devoção a seus santos protetores. No mês de outubro realiza-se nessa igreja a tradicional festa em louvor a esses santos com a realização dos congados e moçambiques, por grupos que vêm de vários municípios para se apresentarem em Estrela do Sul.
(Fonte: Ache Tudo e Região http://www.achetudoeregiao.com/MG/estrela_do_sul/historia.htm)
Meu avô - Filho do pintor, fotógrafo e carpinteiro Orlando Garcia † , meu avô, Alberto Garcia, foi um carpinteiro famoso da primeira metade do século XX e nasceu em Estrela do Sul no dia 30 de julho de 1910, completando nesse ano de 2010, cem anos de idade, ou seja, um século de existência. Casou-se com minha avó, Enedina Gonçalves de Oliveira †, filha de Douradoquara, aos 17 anos de idade, vindo a ter onze filhos: Rubens † (seu grande companheiro de jornada), Ruth (minha mãe), Renê †, Remi †, Renato †, Rizete, Relva, Marísia, Maria Ângela, Marilda e Marli. Avô de 36 netos e exatos 50 bisnetos. Foi construtor de dezenas de casas, sedes de fazendas em vários estados, principalmente em Minas, Goiás e Tocantins, além de ter trabalhado na construção de Brasília. Pobre, porém de uma honestidade e dignidade inquebrantáveis, vive rodeado por todos da família e por amigos, sendo um contador de "causos" e um verdadeiro "rimador", que brinca com as palavras, rindo de tudo e de todos.
A cidade de Estrela do Sul foi fundada por João Leite da Silva Hortiz em 1722. Bandeirante que na viagem de São Paulo a Goiás, passando no local onde seria fundado o município, sentiu necessidade de descansar. O ponto escolhido foi as margens de um rio, onde colocaram suas bagagens enquanto descansavam, num ponto que ficou conhecido como "Bagagem", cujo nome serviu também ao pequeno vilarejo que se formou neste local, cujos moradores viviam do garimpo de diamantes, sendo esse o motivo que a vila também passou a ser conhecida como Bagagem Diamantina.
Em 2 de março de 1854 foi encontrado em enorme diamante pesando 254,5 quilates, que na Europa ficou conhecido como Diamante Estrela da América do Sul, ou Estrela do Continente Sulamericano. Esse fato fez, então, com que em 1856 a vila ganhasse autonomia municipal, passando depois, em 1861, a ser importante centro comercial, elevando-se à condição do povoado de vila para cidade, e em 1901 o nome mudou de Bagagem para Estrela do Sul”.
Estrela do Sul é hoje a cidade da região do Triângulo Mineiro com o maior número de casarões antigos em estilo colonial. A construção da igreja Matriz de Estrela do Sul foi iniciada em 1856 e concluída em 1848, sendo seu primeiro vigário o reverendíssimo Manuel Rodrigues da Paixão. Com espaço para comportar mil pessoas, essa primeira igreja veio a ser substituída pela atual, cuja obra foi iniciada em 1937, pelo padre Eloy, e terminada em 1940 pelo padre Júlio Rass - falecido em Dolearina no dia de todos os Santos, 28 de dezembro em 1940. Sendo devoto de Nossa Senhora, morreu no dia de sábado, tendo sido interrompido no quarto mistério Glorioso e sepultado dentro da Matriz, no dia 29 de dezembro.
Padroeira - A origem de nossa Senhora Mãe dos Homens é portuguesa, o que foi divulgado por um frade de São Francisco das Chagas em Xambregas, bairro de Lisboa. Do convento de Xambregas, após sua morte em 1758, saiu o irmão Lorenzo para as terras de Minas Gerais trazendo esta devoção. A paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens de Estrela do Sul foi instituída em 4 de maio de 1854. Sob a jurisdição de Goiás, desde 1900, pertenceu à Arquidiocese de Uberaba e atualmente pertence à diocese de Uberlândia.
Igrejas - A Capela do Rosário foi corporificada em 1865 para comportar 400 pessoas no bairro de Joaquim Antônio, sendo sua obra terminada em 1870 para comportar 500 pessoas. A Capela de Nossa Senhora da Conceição da Bagaginha foi corporificada em 1901 por Simplício. Devido sua má construção, esta, apesar de nova, teve que ser reconstruída. A Capela da Gameleira foi corporificada em 1914 por Custódio Marques ,que por desentendimentos com o povo do lugar não a concluiu, deixando-a apenas coberta com telhas e cercada com palha, em espaço para 400 a 500 pessoas, concluída então pelo padre Julio Rass, que contam ter sido enterrado dentro da igreja da Matriz, após ter falecido na capela de Gameleira, hoje chamada Dolearina, nos tempos do Brasil colonial. A igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário foi construída em 1854 por escravos em devoção a seus santos protetores. No mês de outubro realiza-se nessa igreja a tradicional festa em louvor a esses santos com a realização dos congados e moçambiques, por grupos que vêm de vários municípios para se apresentarem em Estrela do Sul.
(Fonte: Ache Tudo e Região http://www.achetudoeregiao.com/MG/estrela_do_sul/historia.htm)
Meu avô - Filho do pintor, fotógrafo e carpinteiro Orlando Garcia † , meu avô, Alberto Garcia, foi um carpinteiro famoso da primeira metade do século XX e nasceu em Estrela do Sul no dia 30 de julho de 1910, completando nesse ano de 2010, cem anos de idade, ou seja, um século de existência. Casou-se com minha avó, Enedina Gonçalves de Oliveira †, filha de Douradoquara, aos 17 anos de idade, vindo a ter onze filhos: Rubens † (seu grande companheiro de jornada), Ruth (minha mãe), Renê †, Remi †, Renato †, Rizete, Relva, Marísia, Maria Ângela, Marilda e Marli. Avô de 36 netos e exatos 50 bisnetos. Foi construtor de dezenas de casas, sedes de fazendas em vários estados, principalmente em Minas, Goiás e Tocantins, além de ter trabalhado na construção de Brasília. Pobre, porém de uma honestidade e dignidade inquebrantáveis, vive rodeado por todos da família e por amigos, sendo um contador de "causos" e um verdadeiro "rimador", que brinca com as palavras, rindo de tudo e de todos.
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