terça-feira, 13 de julho de 2010

Filme de animação francesa Azur e Asmar no Teatro de Bolso de Uberlândia

A partir deste 14/7 às 15h, com entrada franca, tem exibição a animação francesa “As Aventuras de Azur e Asmar”, de 2006, no Teatro de Bolso, do Mercado Municipal de Uberlândia. Parte da programação de férias voltada ao público infantil, do Cineclube da Esquina, a apresentação tem direção de Michel Ocelot e produção de Christophe Rossignon. O filme conta a história dos meninos Azur e Asmar, que foram criados juntos pela mesma mulher, Jenane.

Eles cresceram como se fossem irmãos, até serem separados. Asmar cresce ouvindo as histórias da mãe sobre a lendária Fada dos Djins e, quando se torna adulto, decide partir à sua procura. É quando Azur e Asmar se reencontram, agora não mais como irmãos, mas como rivais na busca pela Fada.


(Do Jornal Correio de Uberlândia, 13/07/2010 - Fernando Boente)

Exposição do artista plástico Júlio Monteiro em Uberlândia

O artista plástico araguarino, Júlio Monteiro, que tive a oportunidade de conhecer ainda jovem, teve sua vida dedicada à arte. Afinal, são 40 anos de vivência artística, “Aprendizagem, Ofício e Consciência Cultural”, que dão o título à exposição na qual condensou seus trabalhos mais significativos, inaugurada em Uberlândia ontem (12/07), na Galeria de Arte do Espaço Cultural do Mercado Municipal, no centro da cidade, permanecendo até o dia 30.

O catálogo é composto de desenhos e pinturas das décadas de 70, 80, 90, até os últimos trabalhos do artista, do mais simples ao mais sofisticado como forma de demonstrar a evolução das técnicas e a experiência obtida com o passar dos anos. Uma de suas características mais marcantes é a preocupação em retratar as paisagens e singularidades regionais, como as frutas e árvores do Cerrado.

Em meados de abril, as obras de 40 Anos de Vivência Artística ficaram em exposição na Livraria Nobel e contemplaram milhares de araguarinos. No vernissage, a apresentação do Grupo de Câmara do Conservatório abrilhantou a noite de abertura.

A mostra ainda reune alguns de seus trabalhos mais relevantes, um catálogo fotográfico com suas telas e sua biografia. “É um trabalho para reviver os caminhos que eu passei desde meu inicio em Araguari quando nasci, minha mudança para Anápolis - GO, onde freqüentei a escola de artes, e quando voltei em 1972, me arraigando aqui definitivamente e tentando mostrar às pessoas aquilo que aprendi. Isso está inerente no meu trabalho,” definiu.

Segundo Julio Monteiro, seus 40 anos de vida artística foram também voltados à docência, à orientação artística de jovens talentos aos quais ensinou aquilo que um dia também lhe ensinaram. Desenvolveu inúmeros projetos de educação artística, cultural e ambiental, levando seus alunos para produzirem e exporem nas praças, nos largos das Igrejas. Enfim, se transformou em figura importante na cidade por tornar a arte algo acessível a todos.

(Fonte: Gazeta do Triângulo - Talita Gonçalves, em 10.07.2010)