Adélia Prado – Surgiu como poeta em Divinópolis, interior de Minas Gerais, com a publicação de Bagagem, en 1976. Nesta e em toda sua obra seguinte é flagrante uma percepção: "respirar é dificil". No voo original solitário, a poesia de Adélia se apropia de epifanías, profana, provoca, geme, sempre abaixo do jugo severo da palavra sagrada.
Bárbara Heliodora – Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira nasceu em São João del-Rei, em 1758, e morreu em São Gonçalo do Sapucaí, em 1819. O poeta Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo. Barbara Heliodora acalentou o sonho do marido da inconfidência do Brasil. Contam que a demência de Bárbara foi decretada, quando ela "vendeu" os bens de seu filho José Eleutério de Alvarenga, o que prejudicava a Fazenda Real. (Fonte: Wikipedia)
Cacaso (Antônio Carlos de Brito) - Nasceu em Uberaba no dia 13 de março de 1944. Com grande talento para o desenho, já aos 12 anos ganhou página inteira de jornal por causa de suas caricaturas de políticos. Antes dos 20 anos veio a poesia, através de letras de sambas que colocava em músicas de amigos como Elton Medeiros e Maurício Tapajós. Seu primeiro livro, "A palavra cerzida", foi lançado em 1967. Seguiram-se "Grupo escolar" (1974), "Beijo na boca" (1975), "Segunda classe" (1975), "Na corda bamba" (1978) e "Mar de mineiro (1982). Seus livros o revelaram uma das mais combativas e criativas vozes daqueles anos de ditadura e desbunde, e ajudaram a dar visibilidade e respeitabilidade ao fenômeno da "poesia marginal". No campo da música, teve como amigos/parceiros Edu Lobo, Tom Jobim, Sueli Costa, Cláudio Nucci, Novelli, Nelson Angelo, Joyce, Toninho Horta, Francis Hime, Sivuca, João Donato e muitos mais. Em 1985 veio a antologia publicada pela Editora Brasiliense, "Beijo na boca e outros poemas". Em 1987, no dia 27 de dezembro, o Cacaso foi embora.
Guido Bilharinho – Guido Luiz Mendonça Bilharinho nasceu em Conquista, região do Triângulo, em 1938. Estudou no Colégio Marista de Uberaba e no Colégio Pedro II Formou-se em Direito na Faculdade Nacional do Rio e Janeiro e foi advogado em Uberaba desde 1963. Editou o jornal A Flama, no Rio de Janeiro, em 1957; foi um dos diretores do Cine Clube de Uberaba na década de 60; e membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, sediada em Uberaba, da qual foi presidente; foi editor do Suplemento Cultural do Correio Católico, em Uberaba e da revista Convergência, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, além de editor da revista internacional de poesia Dimensão, de 1980 a 2000. Autor de livros de poesia, contos, história do cinema e crítica literária e cinematográfica, tem poemas publicados em várias antologias poéticas do Brasil e do exterior.
Henriqueta Lisboa – Nasceu em Lambari e residiu sempre em Belo Horizonte, exercendo como inspectora de Ensino Medio e como professora de Literatura Hispanoamericana da Faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade Católica de Minas Gerais. Não participou ativamente dos movimentos literários sucedidos no Brasil a partir de 1922.
João Guimarães Rosa - Grande renovador da prosa de ficção, Guimarães Rosa marcou profundamente a literatura brasileira. Nasceu em Cordisburgo e formou-se em Medicina em Belo Horizonte em 1930. Clinicou algum tempo nos confins do Estado mineiro, onde aprendeu os segredos e as falas do sertão que marcariam sua obra. Entrou para a carreira diplomática em 1934. Fez longas viagens pelo interior de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, anotando os maneirismos de fala de jagunços, vaqueiros, prostitutas e beatas colhidos em conversas. Assim revolucionou a prosa brasileira e foi aclamado pelo público e pelos críticos ao escrever seu primeiro livro de contos: Sagarana (1946). Combinando o erudito com o arcaico e com as expressões populares, transformou a semântica, subverteu a sintaxe e apresentou ao leitor quase um novo idioma para contar as histórias da gente do sertão. Mais tarde publicou Corpo de Baile (1956), um conjunto de sete novelas, e o livro mais polêmico da literatura brasileira do século XX – Grande Sertão: Veredas (1956). Na construção da personagem principal (Riobaldo), fundiu o cotidiano com o requintado, o regional com o erudito, o folclore com a cultura livresca, o real com o fantástico e superou o regionalimo ao compor, numa narrativa épica/mítica, a própria condição humana. Ainda vieram Primeiras Histórias (1962), reunindo 21 contos curtos, e Tutaméia (1967), conjunto de 40 contos. Faleceu no Rio de Janeiro, três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras.
(Fonte: http://biografias.netsaber.com.br)
Newton Rossi – Mineiro de Ouro Fino, Newton Egydio Rossi nasceu em 29/09/1926. Mas foi criado em Pouso Alegre, onde passou a juventude e fez os estudos primários e secundários. De lá, transferiu-se para Belo Horizonte, onde se formou em Jornalismo e iniciou-se no mundo das letras. Trabalhou em jornais, revistas e emissoras de rádio, como redator e locutor. No fim da década de 1940, participou do movimento literário mineiro ao lado de Celso Brant, com quem criou a Revista Acaiaca. Nessa época, conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira, de quem se tornou amigo e colaborador, e que mais tarde o traria para Brasília, cuja construção estava ainda no início. Em Brasília, fundou a Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), a qual presidiu por 24 anos, de 1970 a 1994. Fundou também A Casa D´Itália, que presidiu por três mandatos. Faleceu em Brasília na noite de 26 de agosto de 2007. Bibliografia: Trovas no Caminho, 1955; Alma da Rua, 1997; Trovas Escolhidas, 2003; e Sextilhas para Reflexão, 2004. Deixou um livro de sonetos inédito.