segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ísis Valverde nasceu em BH e cresceu em Aiuruoca

Ísis Nable Valverde nasceu em Belo Horizonte em 17 de fevereiro de 1987 e foi criada em Aiuruoca, interior de Minas Gerais. Aos 16 anos, iniciou a carreira de modelo e logo em seguida mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a estudar teatro.

Em 2005, fez um teste para viver Giovanna, em Belíssima, mas perdeu o papel para Paola Oliveira. Logo depois, foi escolhida para viver Ana do Véu no remake de Sinhá Moça e caiu nas graças do público. A partir daí, teve destaque em vários papéis na TV.

Apesar de pequena, sua participação em Paraíso Tropical, como a garota de programa Telminha, foi muito elogiada. Mas a consagração veio em Beleza Pura, em que deu vida à atrapalhada Rakelli. Os trejeitos e o visual da personagem caíram no gosto popular.

Ano passado, em Caminho das Índias, ela viveu a romântica Camila. O romance da mocinha com o indiano Ravi (Caio Blat) mostrou as diferenças culturais que o casal enfrentava e encantou os telespectadores. Atualmente, Ísis Valverde vive mais uma heroína romântica, a Marcela de Ti-Ti-Ti.

(Site clic RBS www.clicrbs.com.br/noveleiros, por Caio Castro).

Talento e sorte

A atriz Ísis Valverde, a Marcela de "Ti-ti-ti", é um exemplo vivo de que não existe talento sem sorte, nem sorte sem talento. Com praticamente cinco anos de carreira e quatro novelas nas costas, a moça, de 23 anos, depois de passar "alguns perrengues" aqui na cidade grande, já estava refazendo a mochila para voltar a Aiuruoca (MG) quando a sorte, finalmente, descobriu o seu talento.

Sorte de carne e osso, diga-se de passagem. Com o nome e sobrenome: Bruno Gagliasso, que a descobriu na ponte aérea Rio-Belo Horizonte. Os dois baixinhos se encontraram a nove mil metros de altura. Bruno ouviu a sua história e a fez desistir de voltar para casa. O resto da trajetória da Rakelli, celebrizada por Ísis em "Beleza", todo mundo já sabe. A autêntica mineirinha confessa que não é ela que entra em seus personagens, mas, ao contrário, são eles que invadem a Ísis.

A atriz tenta ser sempre reservada na sua vida pessoal. Mas sabe que a trilogia que a libertou de um quarto alugado em Copacabana - talento-sorte-beleza - cobra um pedágio caro. Então, não dá para esconder os encontros e desencontros da sua vida. Impedida, circunstancialmente, de cursar faculdade, a atriz tem professor particular de Filosofia e Psicologia.

(Fonte: Revista da TV- O Globo)

Achado arqueológico: canoa de 10,6 m é encontrada em São Vicente de Minas

Canoa de 10,6 metros encontrada em São Vicente de Minas, no sul de MG, pode ser anterior ao descobrimento do Brasil, segundo teste de carbono 14. Bem cultural será tombado.

São Vicente de Minas - O desenho feito pelo alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858), em viagem pelo país entre 1822 e 1825, mostra que a lotação da canoa está esgotada. Sentados ou de pé na embarcação emoldurada pela mata tropical, 12 índios, um deles com um bebê no colo, pescam no rio caudaloso. Olhando a imagem, pode-se enxergar certo exagero em Rugendas, mas a ideia vai por água abaixo quando se está diante de um exemplar semelhante ao documentado pelo artista.

Em São Vicente de Minas, no sul do estado, a 263 km de Belo Horizonte, autoridades e pesquisadores estão mergulhados numa história recheada de importância arqueológica e cultural, desde que foi encontrada, há pouco mais de 10 anos, uma canoa de 10,6 m de comprimento e 70 cm de largura no leito do Rio Aiuruoca, integrante da Bacia do Rio Grande. O bem, que despertou o interesse da Marinha e acaba de receber laudo técnico do Ministério Público Estadual (MPE), data do periodo de1480 a 1660, conforme análise pelo método carbono 14, feita nos Estados Unidos.

Até o fim do ano, a canoa será tombada pelo município para, enfim, se integrar por completo à comunidade. No entanto, um galpão do parque de exposições da cidade não é o lugar adequado para se guardar uma raridade dessa natureza, concorda o presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural da cidade, Antônio Roberto de Oliveira, ao lado da secretária da entidade e subsecretária do Conselho de Cultura, Yvonne Teixeira, que buscam um imóvel para abrigar a canoa.

Sob responsabilidade da prefeitura e do conselho, a embarcação, que apresenta desgastes nas laterais, está sobre tocos de madeira, no chão, coberta por tecido TNT e protegida por uma cerca. "O objetivo da prefeitura é encontrar um imóvel para abrigá-la, ou talvez construir um específico, e deixá-la aberta à visitação pública. Por enquanto, estamos seguindo as recomendações das autoridades, como deixá-la isolada, sem transportar de um lado para outro, a fim de não danificá-la", afirma Oliveira. A vistoria no bem cultural ocorreu em abril, a cargo dos historiadores Karol Ramos Medes Guimarães, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, e José Bittencourt, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A história veio à tona no fim de 1999, num período de estiagem, quando encontraram a peça de madeira (angelim-rosa, escavada no tronco de uma única árvore), na localidade de Olaria ou Barreiro, no limite com Andrelândia. No mesmo dia, uma segunda canoa, de menor tamanho, foi tirada da água, embora sem a mesma sorte. Levada para uma fazenda, foi dividida ao meio, sendo parte queimada e a outra transformada em cocho para o gado. "A embarcação foi removida da água indevidamente. Devido à seca, ele estava com a maior parte enterrada na lama. E por desconhecimento das autoridades locais da época, sobre a relevância do achado arqueológico, ela ficou abandonada durante muitos anos no parque de exposições", conta Antônio. Somente em 2009 foram tomadas as providências para a preservação e processo de tombamento, que transcorre em caráter de urgência.

Fonte: site BrasiLocal www.brasilocal.com
Por Gustavo Werneck gustavowerneck.mg@dabr.com.br

Araguari é destaque entre as cidades médias brasileiras

Reportagem especial da revista Veja desta semana, sob o título "A força das cidades médias aonde o futuro já começou", destaca Araguari no setor de Agricultura, na seção: "O Brasil em 10 vocações". Confira o texto:

Araguari (MG) - A cidade alimenta o Brasil com seus tomates - e ainda sobra muito para exportar. Apenas um produtor local do fruto, Edson Trebeschi, de 37 anos, cultiva 5,4 milhões de pés. Além de ser a capital nacional do tomate, Araguari produz em grande escala maracujá, café e soja.

Agricultura - Além de se apoiar na soja e na carne, o agronegócio se desenvolveu impulsionada por culturas como as de frutas, hortaliças, arroz e milho.
Média anual da evolução do Produto Interno Bruto (PIB), entre 2002 e 2007:
- Rondonópolis (MT) 8,7%
- Guarapuava (PR) 8,3%
- Araguari (MG) 7,1%
- Santarém (PA) 6,8%
- Luizânia (GO) 5,9%
- Santa Rita (PB) 4,7%
- Paço do Lumiar 4,7%

(Do Portal de Araguari, o blog do Aloisio, por Aloisio Nunes de Faria, em 30 de agosto de 2010)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pirâmide humana e fanfarras no aniversário de Araguari

A Pirâmide Humana sobre Moto, destacamento especial do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB), é uma das atrações amanhã (28) em Araguari, durante as comemorações dos 122 anos do Município. O show acontecerá durante o tradicional desfile cívico e militar promovido pela prefeitura municipal.

O desfile será realizado na avenida Joaquim Anibal, entre a Praça do Rosário e a rua Bias Fortes. Terá início às 8h30, e contará, ainda, com a apresentação de 15 bandas e fanfarras vindas de diversas localidades de Minas Gerais, Goiás e São Paulo, especialmente para homenagear Araguari. Sua organização está a cargo da Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC) e das secretarias municipais de Educação e Gabinete.

A Pirâmide Humana

Esse tipo de atividade teve início no final da década de 60, idealizada pelo tenente Arantes. Caracterizava-se pela disposição de pessoal sobre uma motocicleta, formando uma "pirâmide humana". Era uma forma de lazer e distração para aqueles militares do Batalhão que residiam na Capital Federal. Com o decorrer do tempo, foi obtendo realce e incrementando as técnicas e procedimentos utilizados.

Em fevereiro de 1986, o Batalhão inscreve seu nome no Guinness Book, o "Livro dos Recordes", ao efetuar o deslocamento de uma "pirâmide" de 40 homens sobre uma moto. Menos de dez anos depois, a marca é superada, quando, em dezembro de 1995, uma motocicleta Harley Davidson, de 1200 cc, transporta 47 militares do BPEB, performance repetida em 1997. (Fonte: http://www.exercito.gov.br/)

(Publicado no Portal de Araguari, em 27.08.2010, por Aloisio Nunes de Faria)

Carreirinhos de Urucuia no Globo Rural de domingo

Neste domingo (29), o Globo Rural mostra a história de três meninos que encantaram o repórter Nelson Araújo durante uma viagem a Minas Gerais. São os carreirinhos de Urucuia. São três irmãos: Lucas, Tiago e Ranael. Vivem no norte de Minas, quase divisa com Bahia e Goiás. O tempo todo que podem, andam para baixo e para cima, com o que chamam de carrinho de bode. Transportam coisas para os pais, para os avós, principalmente lenha, inspirados e orientados pelo pai, que é carreiro.

Você pode estar curioso para saber como é que nós encontramos esses carreirinhos. Foi durante uma reportagem que fazemos sobre as veredas do norte de Minas, região que o escritor Guimarães Rosa imortalizou como o Grande Sertão.

Nós estávamos viajando, assim, pelo município de Urucuia, quando, de repente, cruzamos com os carreiros em miniatura, uma cena que faria qualquer um parar para tirar uma fotografia.

São bons alunos, vão bem na escola. Como toda criança, adoram brincar. Nadam na vereda, jogam futebol, fazem farra de peão, muita estripulia com cavalo, mas também ajudam em várias tarefas. Cuidam das galinhas, dão uma força na hora de arrebanhar o gado, levam milho para os porcos.

O sistema de criação da família é esse. Preencher a infância não só com brincadeiras, mas também com afazeres e obrigações. Domingo, o Globo Rural começa às 8h.


Fonte: site do Globo Rural, em 27.08.2010. Acesse http://globoruraltv.globo.com/GRural

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Não sei pensar
só sei namorar
o luar
o ar
o mar
a lua
a rua
a sua vida
toda nua.

Ricardo Wagner Ribeiro

Brasília, 26 de agosto de 2010

Formiga sedia evento de aviação

De 4 a 7 de setembro será realizado em Formiga um importante evento na área da Aviação: o “Fly inn Cirrus”. O evento acontecerá no Furnaspark Resort, hotel recém-inaugurado às margens do Lago de Furnas.

O encontro será promovido pela Cirrus Air Craft, fabricante internacional de aeronaves; pelo Bradesco e pela Cotia (Cooperativa Agricola), em parceria com o Furnaspark e conta com o apoio de empresas como Land Rover, Viver Brasil, BR Aviation e outras.

As aeronaves irão pousar na pista do hotel, que vai oferecer hospedagem com pensão completa, atividades esportivas e lazer, como rapel e passeios de lancha. Os participantes terão a oportunidade de conhecer atrativos turísticos como as grutas de Pains e a Lagoa Azul no Lago de Furnas, além de outros.


(Do site noh!, em 23/08/2010). Conheça o site, acesse www.noh.com.br.

Araguari comemora 122 anos de progresso e recobra sua autoestima

Cidade revela grande potencial econômico, investe em infraestrutura, consolida-se no ensino superior e ganha projeção nacional

No próximo dia 28 de agosto Araguari completa 122 anos de emancipação política, com autoestima elevada, podendo comemorar as grandes conquistas que vem acumulando, deixando para trás tempos difíceis, de mínimas oportunidades, para avançar ainda mais na sua pujança econômica, que colhe citações na grande imprensa especializada e ultrapassa fronteiras para colher os frutos do seu trabalho até no exterior, permitindo que nossa gente se refira a Araguari com orgulho e galhardia.

Multiplicam-se as empresas locais que transpõem fronteiras, expandindo negócios e instalando-se em outros Estados e Municípios, como Expresso Novato, Encomendas Araguari, TDI Máquinas, Arroz Vasconcelos etc. Noutra vertente, empresas originárias de outras regiões do País chegam a Araguari para trabalhar e produzir riquezas, confiando no potencial de nossa cidade, como Bungee, ADM, Totalfrios, Mitsui, Magazine Luíza, Casas Bahia, Eletroson, Eletro Zema, Supermercado Bretas etc. Empresas de Araguari ganham destaque nas exportações do Brasil, como no caso do Frigorífico Mataboi S/A e da Selecta.

Araguari forma sua primeira turma de médicos, através da UNIPAC, plantando definitivamente o nome da cidade no ensino superior, que se encontra em franca expansão, iniciando novos cursos superiores, ampliando instalações, laboratórios, anunciando futuro de largo saber, de excelência cultural e tecnológica, com centro de pesquisa, biblioteca, população bem formada, enfim, desfrutando da presença do mundo acadêmico.

A cidade experimenta forte expansão urbana, com correspondente avanço de sua infra-estrutura, tudo a exigir vultosos investimentos do Poder Público, que tem respondido à altura as exigências do progresso, ainda que prementes, com muito por fazer, herança de passado recente em que faltou melhor gestão e mesmo maior honorabilidade.

Hoje o Município desfruta de suficiente harmonia entre seus poderes, com Legislativo forte, mas bem conduzido, contido nas suas atribuições constitucionais, sem opor queda-de-braço ao Executivo à troca de interesses menores, o que não é de todo incomum País afora. Da mesma forma, o Executivo encontra-se imune às tentações que levam muitos gestores às barras dos tribunais, retirando de suas comunidades as condições políticas para maior desenvolvimento.


(Publicado no Jornal Correio de Araguari em 26.08.2010)

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Locomotiva Nº 1 completa 100 anos e recebe nova iluminação

A Locomotiva Nº 1 completa seu 100° aniversário (também ano do centenário de meu avô materno, Alberto Garcia, natural de Estrela do Sul, mas morador de Araguari por mais de 80 anos). Para comemorar este marco histórico em nossa cidade, a Fundação Araguarina de Educação e Cultura, através da Divisão de Patrimônio Histórico de Araguari, realizou a manutenção completa da iluminação que guarnece a locomotiva, melhorando seu visual noturno, além de garantir sua segurança.
A locomotiva está localizada na Praça dos Ferroviários e foi a primeira locomotiva da Estrada de Ferro Goiás - EFG (onde trabalharam meu avô paterno, José Ribeiro, maquinista, e meu pai, Eli Ribeiro, almoxarife da rede). A "Maria Fumaça", como é conhecida por todos, figura como um dos principais bens móveis ferroviários da cidade, diante de sua relação intima com o prédio da antiga Estação da EFG, hoje denominado de Palácio dos Ferroviários. A imponente máquina movida a vapor, funcionou por várias décadas prestando serviços para a EFG, gerando tração para os vagões que circulavam entre Araguari e o estado de Goiás.

Este exemplar ferroviário foi tombado pelo município em 2004, junto com mais 132 bens móveis das extintas ferrovias da cidade. Sua preservação é fundamental para que as futuras gerações tenham contato com nossa história. A ferrovia faz parte da identidade cultural dos araguarinos.

A Divisão de Patrimônio Histórico de Araguari solicita que a população ajude a cuidar deste precioso bem cultural móvel, pois a comunidade, vigiando, denunciando e cobrando é a principal protetora da cultura e da preservação dos elementos que compõem a sua história.

Quando crianças, eu meus irmãos iamos com meu pai até à Goiás. Enquanto brincávamos na locomotiva, ficávamos contemplando sua beleza e "viajando" no tempo.
(Ricardo Wagner Ribeiro - sobre texto de Alexandre J. Campos publicado no Portal de Araguari por Aloisio Nunes de Faria, em 26 de agosto de 2010)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Festival Música do Mundo em Três Pontas

De Três Pontas para o mundo e, agora, do mundo para Três Pontas. A música de Milton Nascimento e Wagner Tiso é o tema e a inspiração desse grande evento, cuja segunda edição acontecerá de 9 a 12 de setembro de 2010, claro, em Três Pontas, sul de Minas Gerais, cidadezinha rodeada por montanhas e cafezais...

Na cidade vizinha de Boa Esperança é realizado o Festival Nacional da Canção que completa 40 anos na semana de 7 de setembro, por isto, em respeito ao evento e à sua história e tradição, o Música do Mundo será realizado na semana seguinte, a fim de não prejudicar e nem competir com o Festival Nacional da Canção de Boa Esperança, de acordo com os organizadores, da Marolo Produções.

Mais informações no portal http://www.festivalmusicadomundo.com.br/.


(Fonte: Poeira D'água, no Facebook, postado por Maria Dolores em 25.08.2010)

Araguari realiza 2.ª Mostra de Dança

Cia de Dança do Sesiminas volta à Araguari para duas apresentações em comemoração ao aniversário da cidade

O Sesi/Fiemg - Regional Vale do Paranaíba e a Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC), realizam nos próximos dias 27, 28 e 29, na Praça Getúlio Vargas, a 2.ª Mostra de Dança de Araguari. O evento, que faz parte da programação do aniversário da cidade, a ser comemorado no dia 28, terá a participação de grupos locais e da Cia. de Dança Sesiminas, que vem à Araguari pela segunda vez consecutiva.

De acordo com a programação, a Mostra de Dança será aberta na sexta-feira, dia 27, às 20h, com a apresentação de grupos de dança de Araguari. No dia 28, também às 20h, a Cia do Sesiminas faz a sua primeira apresentação na cidade juntamente com grupos locais. O encerramento será no domingo (29) com a apresentação solo da Cia do Sesiminas.

De Araguari participarão a Elity Produções Artísticas, a Arabesque Escola de Dança, a Studio A de Dança, a Cia Luz de Ísis de Dança Árabe e a Shiva Espaço de Ioga.

Visite o Portal de Araguari http://www.portaldearaguari.com.br/

(Fonte: Portal de Araguari, o Blog do Aloisio, por Aloisio Nunes de Faria em 25 de agosto de 2010)

Ventania

Mário Salvador (*)

Nestes tempos de infinitas preocupações, algumas sem sentido algum, lembrei-me de algo que perturbou a minha infância por um bom tempo: Onde se esconde o vento, quando não está ventando?

O vento incomoda os cidadãos de todas as partes do mundo. Eis que pode se apresentar de muitas formas, desde uma suave brisa, até um furacão destruidor.

Venho de uma cidade que já teve o nome de Ventania, nome bem apropriado pelas características do clima de lá. A cidade, bem perto de Uberaba, hoje se chama Araguari.

Em minha infância, em Ventania, ficava observando os constantes redemoinhos de poeira a subirem aos céus. Nem de brincadeira eu chegava perto deles, pois era sabido que o capeta estava no foco da poeira.

Ventania era um lugar pacato, com seus usos e costumes bem ao gosto de uma cidade do interior. Essa verdade traz-me à lembrança a sabedoria do povo: “Cada roca com seu fuso, cada terra com seu uso”. Lá o costume era tirar água do poço com a utilização do sarilho, enquanto em muitos outros lugares as cisternas eram providas de roldanas. E tanto lá como cá, para se tirar o balde que caía no fundo do poço, o procedimento era o mesmo: pescar o balde, com ganchos amarrados na ponta de uma corda. Uma luta!

Quando viemos para Uberaba, notamos que aqui, diferentemente do que acontecia em Ventania, o vento não ousava fazer redemoinhos. Só de vez em quando aparecia um arremedo de redemoinho, para matar nossa saudade.

E agosto era o mês da ventania. E também do cachorro doido. Em Ventania as duas coisas eram vistas, com vigor, em agosto.

Também em Uberaba, por muitos anos, o vento se fez presente em agosto. Ventava com gosto, a ponto de o vento roubar as roupas do varal, levando-as para longe. Era nesse mês que também os cães davam o ar da graça com suas loucuras e a boca salivando.

Pois neste ano nem uma coisa, nem outra. Cachorro louco sumiu, que as vacinas têm dado conta do recado. Já o vento, por onde anda? Pois é! Ele se escondeu em algum lugar e deixou de soprar tanto em agosto. Onde terá se escondido toda aquela ventania?

Crédito: Crônica publicada originalmente no Jornal da Manhã (Uberaba).

(*) Mário Salvador, natural de Araguari, é membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

Visite o Portal de Araguari http://www.portaldearaguari.com.br/

 
(Fonte: Portal de Araguari , o Blog do Aloisio, por Aloisio Nunes de Faria, em 24 de agosto de 2010)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cantoria de todos os cantos em Pedra Azul

O projeto Música no Café do Museu trouxe,  nesta última semana, pra ser mais exato, na quinta-feira (19), o show Cantoria de Todos os Cantos. No espetáculo, os músicos Heitor Mendonça e Muskito revisitaram os caminhos musicais que percorreram durante suas carreiras.

Os artistas trouxeram nesse show, além de musicas inéditas próprias, interpretações de diferentes estilos de cantoria oriundas dos quatro cantos do país: o pantanal de Almir Sater e Renato Teixeira, a cantoria mineira de Paulinho Pedra Azul e Dércio Marques, os nordestinos Vital, Elomar, Xangai, Geraldo Azevedo, Wilson Aragão, assim como da região norte o paraense Alcyr Guimarães.

O Música no Café é um espetáculo de sotaques musicais unidos pela identidade de uma só linguagem, a Cantoria.


Visite o site Infonet http://www.infonet.com.br/.

(Publicado no site BrasiLocal, em 19/08/2010)

Balé Municipal de Barbacena realiza seminário gratuito de dança

A bailarina Valéria Mauriz, especialista no método de dança da coreógrafa Marta Grahan ministra, até esta terça-feira (24), o Seminário de Dança com oficinas para 20 bailarinas e 2 bailarinos do Balé Municipal de Barbacena. Gratuitas, as oficinas são promovidas numa parceria da Fundação Municipal de Cultural (Fundac) e do Centro Ferroviário de Cultura (Cefec), com o Estúdio Pilates (RJ).

O articulador da parceria é o diretor artístico e coreógrafo do Balé Municipal de Barbacena, João Carvalho. Segundo Valéria Mauriz, Marta Grahan foi uma pioneira da dança moderna. A técnica desenvolvida por ela trabalha basicamente com a capacidade respiratória, com a possibilidade do corpo de contrair-se e expandir-se, com quedas e com espirais.

Dança premiada - Em junho, o grupo participou da Mostra de Dança de Divinópolis (Unidance). Foram 45 grupos concorrentes, 650 bailarinos, de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina. Os barbacenenses conquistaram prêmios nas modalidades Dança Moderna Juvenil (2º lugar Solo Feminino), Dança Moderna Duo Juvenil (2º lugar), Dança Moderna Duo Avançado (3º lugar).

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura de Barbacena

(Do site Barbacena Online - Editoria de Cultura, em 21/08/10)

Traços jovens de dona Teresinha na tela do mestre Guignard

O quadro ficou abandonado no porão da casa, pregado sem dó nem piedade na parede, até quatro anos atrás, quando Teresinha contou o caso ao seu vizinho, o artista plástico e restaurador José Efigênio Pinto Coelho. Interessado pela história, ele ficou curioso e tratou de ver a obra. “O quadro estava envolto num plástico, respingado de caiação. Passei a mão sobre a poeira e pude, assim, ver um rosto”, conta José Efigênio. Com ajuda de martelo e chave de fenda, conseguiu desprender a pintura, retirou o plástico e notou respingos de outras tintas sobre a tela. Ao seu lado, ouviu Teresinha dizer: “Não gosto deste retrato, não sou eu. Repare esta boca!”.
Diante do quadro do mestre Guignard, José Efigênio fez a proposta: “Quer vender?”. Ao receber o sim como resposta, levou a tela para casa, tendo, antes, o cuidado de contar ao marido de Teresinha sobre a aquisição. “Não é meu, é dela, pode levar”, escutou José Efigênio, que escreveu a história e vai publicá-la no livro O voo das tartarugas. No ateliê, José Efigênio restaurou a tela e conseguiu retirar uma camada de tinta azul que escondia a Igreja de São José, pintada em 1961. Não há assinatura do autor, o que, segundo especialistas, nem sempre era usual por parte do modernista. Há, num canto, diz José Efigênio, apenas a letra “G com um ponto”.

A repulsa, mesmo à distancia, perdurou. Mas, na quinta-feira, o artista plástico resolveu mostrar o quadro, recuperado, à ex-proprietária e fonte inspiradora. No início, a simpática Teresinha, que traz ao peito uma cruz e é muito católica, mostrou certa frieza para com a tela diante dos seus olhos. Mas, novamente, conversa vai, conversa vem, e ela foi se reconciliando, aos poucos, com o retrato. De cabelos pretos aos 18 anos, e com os fios claros e bem cuidados quase 50 anos depois, ela constata que mantém o mesmo corte, penteando-os da esquerda para a direita. Escuta a opinião de quem está na sala, de que o brilho do olhar é o mesmo da juventude, e lembra ainda que, muitas vezes, os filhos insistiram para que voltasse com a obra para a sala. No fim, para surpresa geral, demonstra que começa a aceitar e nem se incomoda de posar, na sua janela, ao lado dela. “Este quadro ficará para sempre em Ouro Preto”, garante José Efigênio.

Nos passos do artista - Para quem quiser conhecer os lugares queridos do pintor em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard oferece um roteiro, com mapa. O diretor Gélcio Fortes explica que o objetivo do projeto Passos de Guignard é chamar a atenção para a cidade e também para a obra do artista. A expectativa é de que, no ano que vem, todos os pontos desse museu aberto sejam identificados com placas. "Isso dará, diz Fortes, oportunidade a moradores e visitantes de conhecerem melhor os lugares que se tornaram tema de pinturas e desenhos e onde o artista trabalhou".

O roteiro inclui, entre outros, o Largo de Antônio Dias, as igrejas de Nossa Senhora do Carmo, Santa Efigênia, Grande Hotel (lugar em que se hospedava em longas temporadas), Mirante das Lajes, Largo da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, Igreja de São Francisco de Assis, Passo da Ponte Seca, Ponte do Rosário e Capela de São Sebastião até o caminho de Lavras Novas, um dos passeios preferidos de Guignard.

(Por Gustavo Werneck - jornal O Estado de Minas, em 22/08/2010)

28ª Festa Uai anima Poços de Caldas

De 26 a 29 de agosto, o município realiza a Festa Uai. Serão quatro dias totalmente voltados para os mais tradicionais costumes da cultura e culinária mineira. Diariamente, apresentações de grupos folclóricos, contadores de causos e shows sertanejos. Na programação, acontece ainda Festival de Música Raiz. A entrada é franca.

O recinto da Festa Uai traz como atração a típica fazendinha mineira, com casa do caboclo, animais, plantas, utensílios domésticos e de produção rural. Durante a festa é escolhida em concurso a "Flor Cabocla". Nos quatro dias de evento alternam-se em diversas apresentações os ternos de Congos e grupos de Caipós. Tem ainda muita brincadeira e diversão do tempo da vovó para a criançada.

A verdadeira e farta comida mineira é servida em dezenas de opções de pratos nas barracas das entidades assistenciais da cidade. Algumas receitas caseiras, habituais na mesa do povo mineiro são preparadas em fogão e forno à lenha. Pratos típicos como torresminho, feijão tropeiro, frango caipira, vaca atolada, tutu à mineira, pernil com biscoito etc., são os grandes atrativos da festa.

Este ano a novidade é a criação de uma praça de alimentação comum a todas as barracas. Não haverá espaço exclusivo para o atendimento e cada entidade manterá o próprio grupo de colaboradores para manter o serviço de mesas. As refeições e porções serão servidas em recipientes descartáveis.

 
(Fonte: site da Prefeitura de Poços de Caldas, em 11.08.2010 - Secretaria de Turismo e Cultura )

Araguari recebeu "A Fabulosa Redonda Flor"

O projeto 'A Fabulosa Redonda Flor', em turnê na região do Triângulo Mineiro, esteve em Araguari, no último dia 21.08, no anfiteatro do Colégio Sagrado Coração de Jesus. Para todas as idades, o espetáculo narra uma história vivida em um mundo fictício que se passa no “Mundo Quadrado”. A peça apresenta músicas, bonecos e os divertidos origamis, lindíssimas dobraduras em papel.

A peça tem direção e roteiro de Bruno Godinho e direção musical de Mariana Lima. O elenco traz Bruno Godinho, Camilo Rocha e Lenise Moraes e uma participação especial de Malu Chaves Godinho. O projeto “A Fabulosa Redonda Flor – Circulação 2010” foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz (2009) e contou com os recursos para montagem do espetáculo da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Em Araguari se apresenta com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Araguarina de Educação e Cultura (FAEC).

O espetáculo narra a história de um mundo imaginário, o “Mundo Quadrado”, lugar em que as pessoas são enquadradas em padrões preestabelecidos e milimetricamente corretos. Até que um dia algo surpreendente acontece – o surgimento de uma pequena flor com características diferenciadas de tudo que eles conheciam, já que a flor tem formato redondo.

O objetivo é despertar nas crianças, jovens e adultos a importância do respeito às diferenças. A peça é destinada ao público infantil, mas também encanta pessoas de todas as idades.


(Fonte: Blog do Aloisio - por Aloisio Nunes de Faria, em 21 de agosto de 2010)

Estado do Triângulo em discussão em Brasília

O vereador Tony Carlos, de Uberaba-MG, esteve esta semana em Brasília para buscar informações a respeito do andamento do projeto que cria o Estado do Triângulo. De acordo com o vereador, a situação está passando por impasse, em que a Constituição Federal alega que neste caso deve ser consultada toda região. Já a lei complementar (estadual) afirma que a consulta cabe ao estado. Diante desta situação, está nas mãos do Supremo Tribunal a definição.

A última ação neste sentido partiu do deputado federal Elismar Prado (PT-MG), que propôs a realização de um plebiscito em 66 municípios mineiros para decidir sobre a criação do Estado do Triângulo. Tony lembra ainda que projeto semelhante foi apresentado em 1991 pelo então deputado Zaire Rezende, de Uberlândia.

"Há cerca de 200 anos a causa do Triângulo vem sendo defendida, visto que a região é estrategicamente colocada e possui o maior potencial hidrelétrico do mundo, gerando 70% da energia da Região Sudeste, local de maior arrecadação do interior do Estado", afirma o vereador.

O "Estado do Triângulo", com 66 municípios, seria fruto do desmembramento da parte oeste de Minas Gerais e foi batizado com o nome da mesorregião do Triângulo Mineiro. Se criado, o novo estado terá uma área de 90.545 km². Em seu território morariam cerca de 2.176.060 habitantes, em torno de 11% da população do atual estado.



(De Geórgia Santos, do Jornal de Uberaba - em 22 de agosto de 2010)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mineiro cria site que deseja banir a violência na internet

Um mineiro criou uma rede social que já chegou a 64 países. A proposta é banir a violência comum nesse tipo de site, impedindo a publicação da palavra “ódio”, por exemplo. Ele conta ainda com a possibilidade de publicação de currículos e um bando de dados de doadores de sangue.

Paulo Sousa nasceu em Tarumirim (MG) e mora nos Estados Unidos há 15 anos. Foi somente lá que se interessou pela Web e resolveu criar o site http://www.largevia.com/.

O site funciona há dois anos e já se tornou conhecido em 64 países, espalhados por todos os continentes. O largevia mantém o foco na responsabilidade e na ética expondo currículos para quem precisa de emprego e criando um banco de doadores de sangue para colaborar com hospitais e hemocentros brasileiros.

Além disso, possui aplicativos comuns nos sites de relacionamento, como postagem de fotos, comentários, mensagens, bate papo, criação de eventos, e criação de blogs. O largevia oferece 14 mil jogos online e a possibilidade de “twittar” dentro do site.

O seu criador, Paulo, afirma que o site também sai na frente no quesito segurança porque possui ferramentas que garantem uma maior proteção aos navegadores, como o “Parent Control” (que é um botão que permite o controle do conteúdo observado pelas crianças) e botões de denúncias presentes em todas as páginas. Ainda há filtro de palavras indesejadas como a proibição do uso da palavra “ódio” em grupos ou comunidades.

Paulo Sousa garantiu que esses e outros diferenciais chamaram a atenção de instituições brasileiras e do poder judiciário. “Em pouco tempo, temos conquistado a confiança de órgãos sérios da sociedade. Queremos colaborar para a redução de crimes online”, comenta o webdesign.

Números - De janeiro a junho deste ano foram 1,4 milhão de páginas visitadas. 238 cidades brasileiras já fazem parte do projeto, fazendo uso de várias ferramentas como os 14 mil jogos. O site é disponibilizado em 12 idiomas.

Palestras - O webdesign oferece palestras com o tema “Oportunidades em Redes Sociais”. A última aconteceu na Federação da Indústria do Espírito Santo para empresários e estudantes de comunicação social. A palestra rendeu vários frutos como o pedido do Coronel da Polícia Militar do Espírito Santo que pediu a palestra para um grupo especial da polícia. Assim como o pedido feito pelo Senai da cópia do DVD para que eles possam multiplicá-la.

Sousa contou que na palestra são mostrados índices mundiais sobre youtube, google, facebook, orkut.

Fonte: site G37 (centro-oeste mineiro)
Por Jessica Rabelo da Gazeta do Oeste em 16.08.2010 jessica.rabelo@gazetaoeste.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Superuniversidade mineira começa a funcionar em 2011

Da Agência Brasil - Sete universidades federais mineiras assinaram no último dia 10.08.2010 um protocolo que prevê uma maior integração entre as instituições, inclusive no planejamento acadêmico, para atender às necessidades da região. O grupo reúne as universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João Del-Rei, Ouro Preto e Viçosa. O documento foi assinado pelos sete reitores e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em um evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Superuniversidade, como está sendo chamada, deve começar a funcionar em 2011. Com a oficialização do convênio, as instituições têm até 15 de outubro para elaborar um plano de desenvolvimento institucional conjunto, que incluirá as estratégias comuns de ação para os próximos cinco anos.

Segundo o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Cláudio Costa, esse documento será apresentado ao MEC e precisa ser aprovado pelos conselhos universitários de cada uma das unidades.

Juntas, as sete instituições atendem a 41 mil alunos de graduação em 260 cursos presenciais, com 15,6 mil vagas anuais de ingresso. Há ainda 111 programas de mestrado e 59 de doutorado. Nos cursos de graduação, todas têm bons indicadores de qualidade, com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5, cinco têm nível 6 e dois, nível 7, o mais alto.

Uma das vantagens do consórcio, na avaliação do grupo, será a otimização dos custos. Os estudantes poderão cursar disciplinas e utilizar equipamentos e laboratórios de qualquer uma das instituições, permitindo uma maior mobilidade. Todas as universidades se localizam em um raio de 200 quilômetros.

Segundo Costa, o MEC já encontrou uma formatação jurídica para a criação do consórcio. “Agora, teremos um trabalho intenso para formatar esse documento. Acreditamos que até o final de novembro tudo esteja aprovado”, disse.

(Por Aloisio Nunes de Faria do Portal de Araguari, em 11 de agosto de 2010)
Visite o Portal de Araguari  - http://www.portaldearaguari.com.br/

Projeto Meninos de Minas Itabira

O projeto Meninos de Minas Itabira, patrocinado pela Vale, que reúne musicalização e consciência ambiental, tem como objetivo inserir os adolescentes de Itabira no mundo das artes e da cultura, ampliando suas possibilidades de integração com a comunidade.

Além de aprender a tocar, os adolescentes selecionados participam de oficinas de construção de instrumentos musicais a partir de materiais recicláveis. Para participar do Meninos de Minas, o candidato deve ter entre 14 e 17 anos. As aulas serão realizadas no período da tarde, das 14h às 17h (quarta e quinta-feira), durante quatro meses. Todas as atividades serão gratuitas e acontecerão nas instalações do clube.

Segundo a mineira da cidade histórica de Ipoema, Eleni Cássia Vieira, o projeto é maravilhoso. “Gostaria muito que esticasse a geografia do município e chegasse até Ipoema. Mais possível o professor vir aqui do que o jovem ir até Itabira. E também que a oportunidade fosse aberta aos com mais de 17 anos”, propõe Eleni.

(Fonte: site Via Comercial - http://www.viacomercial.com.br/ em 11 de agosto de 2010)

Homônimos que dão legitimidade a municípios mineiros

A
Água Boa - Das quatro localidades brasileiras que adotam esse nome, duas são vilas, pertencentes aos municípios de Rochedo (MS) e Paiçandu (PR), e conseqüentemente sem condição legal de reivindicarem prioridade sobre o uso dessa denominação. Das duas cidades que disputam o direito ao nome de Água Boa (uma em Minas, outra em Mato Grosso), cabe a precedência à sede municipal mineira, emancipada 26 anos antes da mato-grossense.

Aldeia - Vila mineira do município de Cuparaque, criada em 1938, homônima de uma vila paulista pertencente ao município de Barueri, cuja data de criação não conseguimos apurar. Há indícios, contudo, de se tratar de povoação muito antiga.

Antônio Carlos - Além do município mineiro, que recebeu essa denominação ao se emancipar em 1948, há outro em Santa Catarina com esse nome, cuja emancipação, porém, só ocorreu em 1963.

Arapuá - O município mineiro tem prioridade sobre o nome, que também designa um distrito do Mato Grosso do Sul (município de Três Lagoas).

Areado - Há um distrito com esse nome no Mato Grosso do Sul (município de São Gabriel do Oeste), mas a prioridade da denominação é do município mineiro assim designado.

Aricanduva - O município mineiro, emancipado em 1995, já detinha essa denominação desde 1943, quando se tornou distrito. Assim, nada justifica a adoção desse nome por um distrito paulistano criado 50 anos mais tarde.

B
Bandeira - O direito a essa denominação é do município mineiro, e não do distrito homônimo existente no Ceará (município de Itatira).

Baú - Nome de três distritos brasileiros: um, mineiro, criado em 1948 no município de Estrela do Indaiá; outro, cearense (município de Iguatu), criado em data que não pudemos precisar, mas que sabemos ser posterior a 1960; por fim, outro, gaúcho (município de Candiota), de criação recente.

Belo Horizonte - O nome da Capital mineira (prioridade 1) também designa uma vila (prioridade 4) existente no Rio Grande do Norte, pertencente ao município de Bento Fernandes.

Boa Esperança - Dez aglomerações urbanas brasileiras são assim designadas. As vilas deste nome ficam nos Estados do Ceará (duas), do Paraná, do Pará, do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Mato Grosso. As cidades ficam em Minas Gerais, no Paraná e no Espírito Santo. A prioridade sobre a denominação cabe à cidade mineira, emancipada em 1869 e assim designada desde 1938. As outras duas têm menos de 30 anos de emancipação.

Bom Sucesso - Três vilas (na Paraíba, em Santa Catarina e no Mato Grosso) e três cidades (na Paraíba, no Paraná e em Minas Gerais) têm essa denominação. A prioridade sobre o nome é indubitavelmente mineira, porquanto a Bom Sucesso de Minas Gerais emancipou-se em 1872, já com essa denominação, que a designava desde 1824. As outras duas emanciparam-se há menos de 40 anos.

Bonfim - Duas vilas cearenses e uma pernambucana possuem esse nome, também compartilhado com uma cidade de Roraima, emancipada em 1982, e uma de Minas Gerais. Esta, além de antiga (emancipada já com esse nome em 1839), é sede de comarca, o que lhe confere inequívoca prioridade sobre a denominação.

Bugre - Cidade mineira homônima de duas vilas nos municípios de Balsa Nova (PR) e de Soledade (RS). Nem se discute sua prioridade toponímica.

C
Cachoeira Dourada - A prioridade sobre o nome cabe ao município mineiro, emancipado em 1962, e não ao goiano, cuja emancipação data de 1982.

Campanário - A existência de uma vila cearense com esse nome (no município de Uruoca) não afeta o direito de mantê-lo que tem a cidade mineira assim denominada.

Campestre - A cidade mineira assim denominada tem prioridade sobre o nome, que também designa uma vila existente no Mato Grosso do Sul, outra no Rio Grande do Sul e duas no Ceará.

Campo Alegre de Minas - Devido a um descuido dos legisladores, essa longa denominação, que já designava um distrito de Resplendor desde 1962, foi aplicada 20 anos mais tarde a outro distrito, criado no município de Varzelândia, hoje no município de Ibiracatu.

Campo Belo - Uma vila de criação recente, no município de São Paulo (SP), adotou esse nome, pertencente a um município mineiro desde 1848.

Campo do Meio - A prioridade da denominação recai sobre a cidade mineira assim designada, homônima de uma vila existente no Rio Grande do Sul (município de Gentil).

Campo Redondo - Em 1963 foi elevada à categoria de cidade a vila potiguar de Campo Redondo, ganhando desse modo a prioridade sobre a denominação, que até então disputava com a vila mineira homônima, pertencente ao município de Varzelândia.

Cana-Brava - Duas vilas mineiras, nos municípios de João Pinheiro e Francisco Sá, além de duas outras, pertencentes aos municípios de Arraias (TO) e Minaçu (GO) disputam a prioridade sobre esse nome. Pelo critério de antigüidade, o direito de mantê-lo cabe à primeira, cuja criação remonta a 1868.

Canaã - A categoria administrativa superior da Canaã mineira - sede municipal - confere a ela a prioridade sobre a denominação, também aplicada a duas outras vilas brasileiras, no Ceará e em Pernambuco (municípios de Trairi e Triunfo).

Canápolis - Disputam este nome um município de Minas e outro da Bahia. Criado em 1948, o município mineiro já possuía esse nome desde 1938. O município baiano é de criação mais recente: 1962.

Candeias - Cidade mineira homônima de uma existente na Bahia. A emancipação mineira deu-se em 1948, mas o nome vinha sendo aplicado à aglomeração desde 1898, quando da inauguração de sua estação ferroviária. Já o município baiano emancipou-se mais recentemente, em 1958. Em 1990, foi criada uma vila cearense com esse mesmo nome, no município de Cedro.

Capelinha - A categoria administrativa superior da cidade mineira, que ademais é sede de comarca, configura sua prioridade sobre a denominação, também aplicada a uma vila goiana do município de Anicuns.

Cocais - Uma vila paulista, pertencente ao município de Sarapuí, adotou esse nome, que de longa data pertence a um distrito mineiro (desde o século XVIII), no município de Barão de Cocais.

Coimbra - No Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, há vilas com esse nome (municípios de Corumbá e São Miguel das Missões), mas a prioridade é da cidade mineira, em virtude de sua condição hierárquica superior.

Congonhas - Não há dúvidas quanto à prioridade da tradicional cidade mineira sobre esse nome, que também designa uma vila paranaense do município de Cornélio Procópio. Registre-se, contudo, a existência de um movimento local com vistas a retomar a antiga denominação de Congonhas do Campo.

Consolação - O nome pertence, por direito, a uma cidade mineira, e não a uma vila paulista homônima.

Coqueiral - Cidade mineira homônima de uma vila mato-grossense que adotou indevidamente esse nome.

Cristais - O nome pertence, por direito, a uma cidade mineira, e não a uma vila cearense homônima, no município de Cascavel.

Cristália - O nome dessa cidade mineira acha-se repetido - indevidamente - na denominação de uma vila pernambucana do município de Petrolina.

D
Descoberto - O nome dessa cidade mineira também é usado para designar - indevidamente - uma vila baiana do município de Coribe.

F
Faria Lemos - Entre a vila gaúcha desse nome (no município de Bento Gonçalves) e a cidade mineira homônima, não resta dúvida quanto a caber a esta última a prioridade sobre a denominação.

Fernão Dias - De categoria administrativa idêntica - vilas -, duas aglomerações urbanas adotam esse nome: uma no Paraná (município de Munhoz de Melo) e uma em Minas Gerais (município de Brasília de Minas). Pelo critério de antigüidade, o direito à denominação cabe à vila mineira, elevada à categoria de sede distrital em 1927. O distrito paranaense foi criado em 1963.

Formoso - Uma cidade mineira e uma goiana disputam essa denominação. A goiana, por sua condição de sede de comarca, tem categoria superior à mineira, a qual, todavia, tem a seu favor o fato de ser mais antiga, tanto no que se refere à data de emancipação, como no que concerne à data de adoção do nome, que remonta a 1870.

G
Guaraciaba - Uma cidade mineira e uma catarinense disputam a prioridade sobre essa denominação. Sendo ambas de idêntica categoria administrativa, passa a prevalecer o critério de antigüidade, conferindo à Guaraciaba mineira, emancipada em 1948, precedência sobre sua homônima, de emancipação mais recente (1961).

I
Ibitira - Nome disputado por uma vila de Martinho Campos (MG) e outra de Rio do Antônio (BA). A vila mineira foi criada em 1962. Da baiana, não conseguimos apurar a data de criação, podendo-se afirmar, contudo, não ser posterior àquele ano. No caso de empate, vale lembrar que o nome Ibitira já designava a estação ferroviária que servia a localidade mineira bem antes de sua elevação à condição de sede distrital.

Indianópolis - Compartilham esse nome uma cidade mineira emancipada há mais de 50 anos e uma paranaense de apenas 25 anos de existência. O critério de antigüidade prevalece, visto que ambas possuem categoria judiciária idêntica, sendo termos de comarca.

Itacolomi - Duas vilas brasileiras possuem esse nome. A mais antiga é a mineira, pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro, criada em 1948. A outra fica no Estado do Rio Grande do Sul (município de Gravataí), tendo sido criada em 1983.

Itajubá - É fora de dúvida a prioridade da Itajubá mineira sobre essa designação, também compartilhada por uma vila catarinense do município de Descanso. Sede municipal há mais de 140 anos, a cidade mineira tem ainda a seu favor o fato de ser sede de comarca.

Itapeva - A cidade mineira desse nome, emancipada em 1962, tem categoria judiciária inferior à de sua homônima paulista, que ademais ostenta essa denominação há mais de 200 anos.

J
Jacaré - Das duas vilas que adotaram esse nome, a mineira, criada em 1948 no município de Itinga, é mais antiga que a paulista (município de Cabreúva), de criação recente: 1985.

Juatuba - A prioridade da denominação cabe ao município mineiro, e não ao distrito capixaba do município de Laranja da Terra, cujo nome costuma ser grafado erroneamente como "Joatuba".

L
Lagoa Bonita - Nome disputado por três vilas: uma em Minas Gerais (município de Cordisburgo), uma no Mato Grosso (município de Deodápolis) e outra no Rio Grande do Sul (município de Sobradinho). Criada em 1943, a vila mineira é a mais antiga das três, o que lhe confere prioridade sobre a denominação.

Lagoa Grande - Denominação bastante freqüente na toponímia distrital brasileira: sete casos, dos quais apenas um, o de Minas Gerais, corresponde a nome de município. Os demais são vilas: quatro no Ceará, uma na Bahia e uma em Pernambuco.

Lajinha - Cidade e sede de comarca, a Lajinha mineira precede em prioridade a capixaba, que tem categoria administrativa de vila (município de Pancas).

Lambari - A prioridade sobre o nome cabe à tradicional estância hidromineral do Estado de Minas Gerais, e não à vila homônima situada no Paraná (município de Sapopema).

Laranjal - Por direito de antigüidade, esse nome cabe à cidade mineira, e não à paranaense, de criação recente.

M
Marilândia - Em 1980 foi elevada à categoria de sede municipal a antiga vila capixaba de Marilândia, que até então disputava a prioridade dessa denominação, em igualdade de condição administrativa, com sua homônima existente em Minas Gerais (município de Itapecerica). Sua nova situação administrativa passou a conferir-lhe a prioridade que atualmente detém sobre esse nome.

Mesquita - Sede de município e de comarca, a Mesquita mineira tem prioridade sobre essa denominação, que também designa uma vila fluminense do município de Nova Iguaçu.

Moema - Tradicional cidade mineira, homônima de um distrito paulista de criação recente.

Monte Belo - Há um distrito gaúcho com esse nome, no município de Sede Nova, mas a prioridade sobre a denominação cabe à cidade mineira, sede de comarca, que há mais de um século ostenta essa designação.

O
Ouro Branco - Três sedes municipais disputam a precedência sobre a manutenção desse nome: uma no Rio Grande do Norte, outra em Alagoas e outra em Minas Gerais. Cabe a prioridade a esta última, por sua condição de sede de comarca (as outras duas são termos) e sua antigüidade: desde 1724 que a Ouro Branco mineira recebeu essa denominação.

P
Pains - Uma vila gaúcha, no município de Santa Maria, adotou esse nome, que há tempos pertence a uma cidade mineira.

Pavão - Em 1983 foi assim denominada uma vila gaúcha criada no município de Capão do Leão. Esse nome, porém, pertence com mais direito a uma cidade mineira, emancipada em 1962.

Perdizes - A prioridade sobre o nome pertence ao município mineiro, e não ao distrito paulistano de criação recente.

Pinheirinhos - Há duas vilas com esse nome: uma em Minas Gerais (município de Passa-Quatro) e outra no Rio Grande do Sul (município de Santo Antônio da Patrulha), esta última sem prioridade sobre a denominação, por ser de criação recente.

Piracema - No município de Afonso Cláudio (ES), foi criada uma vila homônima da cidade mineira, que, com maior direito, detém prioridade sobre essa denominação.

Poço Fundo - A prioridade sobre esse nome pertence à cidade mineira, sede de comarca, elevada em 1923 à condição de sede municipal, e não à pequena vila pernambucana homônima, pertencente ao município de Santa Cruz do Capibaribe, ou à de criação recente (1990), no município gaúcho de Parobé.

Prata - Três vilas (no Paraná, no Ceará e em Santa Catarina) e duas cidades (na Paraíba e em Minas Gerais) adotam essa denominação. A prioridade recai sobre a cidade mineira, que, além de sede de comarca, ostenta esse nome desde 1854.

S
Sacramento - Sob todos os aspectos, a Sacramento mineira detém prioridade sobre essa denominação, que atualmente compartilha com uma vila do município de Ipaporanga (CE).

Santa Bárbara - Fundada em 1724 e elevada à condição de sede municipal em 1839, a cidade mineira de Santa Bárbara detém indubitável direito à manutenção de seu nome, disputado por outras três aglomerações urbanas brasileiras, a saber: uma cidade baiana, emancipada em 1961, e duas vilas gaúchas, nos municípios de São Valentim do Sul e Caçapava do Sul.

Santa Luzia - Quatro cidades e três vilas disputam essa denominação. O critério de hierarquia judiciária exclui a cidade baiana, única das quatro que não é sede de comarca. O desempate pelo critério de antigüidade dá ganho de causa à tradicional cidade mineira, sede municipal desde 1856. Eis as outras aglomerações urbanas que também adotaram esse nome: uma cidade paraibana, erguida à condição de sede municipal em 1871; uma cidade maranhense, sede municipal há 30 anos; uma vila cearense, do município de Uruburetama; duas vilas gaúchas, nos municípios de Lagoa Vermelha e Osório.

Santa Margarida - Esse nome pertence, com maior direito, à cidade mineira que o possui, e não à sua homônima paranaense, vila pertencente ao município de Bela Vista do Paraíso.

São Bartolomeu - Duas vilas disputam este nome: uma em Ouro Preto (MG), outra em Cariús (CE). A de Ouro Preto data do século XVIII.

São Francisco - Nome disputado por oito aglomerações urbanas brasileiras, dentre as quais uma cidade mineira, que, por sua antigüidade (1831), pela época de adoção do nome (1877) e pela condição judiciária superior às demais (sede de comarca), detém incontestável prioridade quanto à sua manutenção. Suas homônimas são: uma cidade sergipana, termo de comarca; uma cidade paulista, de mesma condição judiciária; uma vila gaúcha do município de Cerro Largo; uma vila paranaense do município de Chopinzinho; uma vila paraibana do município de Sousa; duas vilas cearenses, nos municípios de Quiterianópolis e Meruoca.

São Francisco de Sales - A cidade mineira assim denominada possui categoria administrativa superior à da sua homônima, uma vila paranaense pertencente ao município de Clevelândia.

São Geraldo - Nome adotado por duas aglomerações em Minas Gerais. A prioridade cabe à cidade, e não à vila do município de Coração de Jesus. Citam-se ainda duas vilas homônimas, no Espírito Santo (Mantenópolis) e no Rio Grande do Norte (Caraúbas).

São Gonçalo do Amarante - Em 1991, o antigo distrito de Caburu, em São João del-Rei, adotou esse nome, então já disputado por dois municípios: um cearense e um potiguar.

São João da Serra - Uma cidade do Piauí detém a prioridade sobre esse nome, que também designa uma vila mineira do município de Santos Dumont.

São João das Missões - Criado em 1995, esse município mineiro adotou um nome que designava um distrito no Rio Grande do Sul, de criação recente. Por sua condição administrativa superior, a cidade mineira ganhou a primazia sobre a denominação.

São João do Paraíso - A cidade mineira assim denominada possui categoria administrativa superior à da vila homônima, pertencente ao município de Cambuci (RJ).

São José do Divino - Duas cidades disputam este nome. A mineira, criada há mais de 30 anos, é mais antiga que a piauiense, de criação recente.

São Lourenço - Sob todos os pontos de vista, detém a prioridade sobre esse nome a cidade mineira, e não a vila paranaense do município de Cianorte.

São Romão - A cidade mineira assim denominada possui indiscutível prioridade sobre o nome, que também designa duas vilas, pertencentes aos municípios de Altaneira (CE) e Coxim (MS).

São Sebastião da Bela Vista - Quando foi criada a vila assim denominada, no município paranaense de Salgado Filho, já existia em Minas Gerais uma cidade com esse nome, emancipada em 1962.

São Tiago - A prioridade sobre esse nome cabe à cidade mineira, e não à vila capixaba homônima, pertencente ao município de Guaçuí.

Sete Lagoas - Antiga, tradicional e populosa, a Sete Lagoas mineira, que ademais é sede de comarca, possui indubitável prioridade sobre essa denominação, também aplicada a uma vila gaúcha do município de Itatiba do Sul.

Sousa - Tradicional cidade paraibana. Quando a sede do distrito de Cachoeira dos Antunes (município de Rio Manso) foi transferida para o povoado de Sousa (grafado erroneamente "Souza" no texto da lei), teria sido razoável alterar-se o seu nome, conferindo-lhe o ineditismo exigido em lei.

T
Tabajara - De categoria administrativa idêntica, três vilas disputam essa denominação. Talvez a mais antiga seja a mineira (pertencente ao município de Inhapim), cuja criação remonta a 1923. Para o estabelecimento da prioridade, porém, o que prevalece é a antigüidade da denominação, o que desfaz a precedência dessa vila mineira, que se chamou Veadinho até o final de 1962. Nessa ocasião, já ostentavam o nome de Tabajara uma vila paulista, pertencente ao município de Lavínia, e uma vila gaúcha, no município de Salto do Jacuí. A paulista é mais antiga.

Tabuleiro - A cidade mineira assim designada divide sua denominação com uma vila paraibana, do município de Bananeiras, e uma cearense, pertencente ao município de Antonina do Norte. Para escapar à homonímia, adota-se para o nome desta última a grafia Taboleiro , que fere as regras ortográficas nacionais.

Tapira - Duas cidades, ambas termos de comarca, dividem essa denominação. A mineira foi elevada à condição de sede municipal cinco anos antes da paranaense, o que lhe confere prioridade sobre a denominação, já utilizada para designá-la desde 1923.

Tapiraí - De idêntica categoria administrativa e judiciária, duas cidades - uma em Minas, outra em São Paulo - disputam o direito a essa denominação. A prioridade é da cidade mineira, que ostenta há mais tempo a condição de sede municipal (1953/1959).

Tiradentes - Este nome foi adotado há mais de cem anos por uma cidade mineira, tendo sido bem mais tarde repetido na denominação de uma vila pertencente ao município de Salgado Filho (PR).

Turmalina - Possuem as mesmas categorias administrativa e judiciária as cidades mineira e paulista que disputam o direito a essa denominação. Pelo critério de antigüidade, a Turmalina mineira, assim denominada desde 1923, também sobrepuja sua homônima em tempo de emancipação, visto que foi elevada à condição de cidade 16 anos antes da outra.

V
Vargem Alegre - Embora antiga, a Vargem Alegre fluminense (município de Barra do Piraí) perdeu o direito à manutenção de seu nome, quando da emancipação do município mineiro assim designado.

Vargem Bonita - Esse nome foi adotado indevidamente por um município catarinense de criação recente. Por direito, o nome pertence ao município mineiro de Vargem Bonita, que há mais de 50 anos possui essa denominação.

Varginha - Criado em 1980, o distrito mato-grossense de Varginha, pertencente ao município de Santo Antônio do Leverger, adotou o mesmo nome que desde os tempos do Império designa uma das mais tradicionais cidades do Estado de Minas Gerais.

Vazante - A prioridade sobre esse nome cabe à cidade mineira, emancipada nove anos antes da criação da vila paraibana pertencente ao município de Diamante.

Veredinha - Município mineiro que teve seu nome adotado indevidamente por uma vila baiana pertencente ao município de Vitória da Conquista.

Viçosa - Era de se presumir que a cidade mineira de Viçosa, dada a sua categoria judiciária de sede de comarca, somada ao tempo de uso de seu nome, que desde 1911 vem servindo para designá-la, possuísse condições tais que lhe assegurassem a prioridade sobre a sua denominação. Tal não ocorre, no entanto, uma vez que a cidade alagoana de Viçosa, igualmente sede de comarca, é ainda mais antiga e tradicional, remontando a 1831 o ano de sua elevação à categoria de sede municipal. A essa, portanto, a precedência. Mencione-se ainda a existência de uma terceira cidade com esse mesmo nome, no Rio Grande do Norte, de emancipação bem mais recente (1963), e de duas vilas cearenses, pertencentes aos municípios de Fortim e Ibicuitinga.

Volta Grande - Uma cidade do Estado de Minas Gerais possui essa denominação, que também designa, indevidamente, duas vilas brasileiras, pertencentes aos municípios de Alpestre (RS) e Tapiramutá (BA).

(Fonte: Assembléia Legislativa de Minas Gerais)

Queijo de Minas Gerais vira patrimônio cultural brasileiro

O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em uma reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte, em 15 maio de 2008. Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan e do conselho, ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está "inserida na cultura do que é ser mineiro." Após a aprovação, a próxima etapa seria homologada pelo então ministro da Cultura, Gilberto Gil.
O pedido ao Iphan partiu de uma demanda dos próprios produtores artesanais, em 2001, quando foram obrigados a se enquadrarem na legislação sanitária. A exigência da pasteurização se confrontava com a tradição secular do queijo produzido com leite cru. Os produtores sempre argumentaram que a ausência dos chamados fermentos naturais alterava o sabor do produto. Na época, as associações de queijeiros e o governo mineiro chegaram a um acordo, adotando padrões sanitários tanto para a criação do rebanho quanto para a higiene de sua produção.

Tradição
A fabricação de queijo é uma tradição diária nas regiões produtoras. Apenas na sexta-feira da Semana Santa ele não é feito, quando o leite é distribuído na vizinhança e destinado ao doce de leite e às quitandas. O Iphan inventariou as regiões da cidade histórica do Serro, a Serra da Canastra e Serra do Salitre, onde predominam fazendas que mantêm a tradição do artesanal queijo mineiro. O pedido de registro imaterial foi entregue ao Iphan pela Secretaria de Cultura de Minas, em conjunto com a Associação de Amigos do Serro. O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) já havia reconhecido, em 2002, a técnica de fabricação do queijo como patrimônio imaterial.

De acordo com o Iphan, a partir do registro, o instituto iria apoiar a comunidade na elaboração de uma política de incentivo da tradicional prática. A expectativa é que as ações de salvaguarda da cultura queijeira envolvam projetos de educação patrimonial e qualificação profissional dos atores envolvidos. Conforme a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o estado produz mais de 26 mil toneladas somente de queijo artesanal por ano.

(Fontes: Agência Estado, em 15/05/2008 e site Centro de Tradições Mineiras)http://tocadodinossauro.no.comunidades.net/index.php?pagina=1865571497

E então, produtores mineiros, vamos cobrar a homologação do registro do nosso queijim ao MinC como sendo patrimônio cultural brasileiro? Afinal, o melhor queijo é, ou não, o nosso?

A cachaça é original do Brasil!

Processo de produção da cachaça
O processo de produção da cachaça artesanal é custoso e cheio de detalhes. Apesar de feita exclusivamente do caldo de cana, sem a adição de produtos químicos, cada cachaça carrega características de seu produtor. Cada um tem seu segredo, garantem os produtores. Os detalhes especiais estão espalhados por todo o processo, desde a escolha do tipo de cana, passando pela época certa da colheita, o tempo de moagem, os ingredientes e o tempo de fermentação, a forma de destilação e os tonéis para o envelhecimento, até o engarrafamento.

1- A cana - É a matéria prima para a fabricação da cachaça. São cinco as espécies mais utilizadas por várias razões incluindo-se aí o teor de açúcar e a facilidade de fermentação do caldo. Várias universidades e algumas instituições do estado têm investido constantemente na pesquisa da cana de açúcar, tendo obtido resultados positivos em mais de dez variedades, com períodos de maturação diferentes, que permitem estender o tempo da safra. A cana usada na produção do destilado artesanal é colhida manualmente e não é queimada, prática que precipita sua deterioração.

2- Moagem - Depois de cortada, a cana madura, fresca e limpa deve ser moída num prazo máximo de 36 horas. As moendas separam o caldo do bagaço, que será usado para aquecer as fornalhas do alambique. O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado às dornas de fermentação. Algumas moendas são movidas por motor elétrico, outras por rodas d'água, e têm a função de espremerem a cana, para dela extraírem o suco.

3- Fermentação - Como cada tipo de cana apresenta teor de açúcar variado, é preciso padronizar o caldo para depois adicionar substâncias nutritivas que mantenham a vida do fermento. Como a cachaça artesanal não permite o uso de aditivos químicos, a água potável, o fubá de milho e o farelo de arroz são os ingredientes que se associam ao caldo da cana para transformá-lo em vinho com graduação alcoólica, através da ação das leveduras (agentes fermentadores naturais que estão no ar). A sala de fermentação precisa ser arejada e manter a temperatura ambiente em 25°. As dornas onde a mistura fica por cerca de 24 horas, podem ser de madeira, aço inox, plástico ou cimento.

4- Destilação - O vinho de cana produzido pela levedura durante a fermentação é rico em componentes nocivos à saúde, como aldeídos, ácidos, bagaços e bactérias, mas possui baixa concentração alcoólica. Como a concentração fixada por lei é de 38 a 54 GL, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool. O processo é fazer ferver o vinho dentro de um alambique de cobre, produzindo vapores que são condensados por resfriamento e apresentam assim grande quantidade de álcool etílico. Os primeiros 10% de líquido que saem da bica do alambique (cabeça) e os últimos 10% (cauda) devem ser separados, eliminados ou reciclados, por causa das toxinas.

5- Envelhecimento - Constituindo-se no processo que aprimora a qualidade de sabor e aroma das bebidas, o envelhecimento é a etapa final da elaboração da cachaça artesanal. A estocagem é feita, preferencialmente, em barris de madeira, onde ainda acontecem reações químicas. Existem madeiras neutras, como o jequitibá e o amendoim, que não alteram a cor da cachaça. As que conferem ao destilado um tom amarelado e mudam seu aroma são o carvalho, a umburana, o cedro e o bálsamo entre outras. Cada uma dá um toque especial, deixando a cachaça mais ou menos suave, adocicada e/ou perfumada, dependendo do tempo de envelhecimento.


Fontes: http://www.desvendar.com/especiais/cachaca/  
              http://www.alambiquedacachaca.com.br/
              (site Centro de Tradições Mineiras) http://tocadodinossauro.no.comunidades.net/index.php?pagina=1865571497

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sons que vêm de Minas

Afinal, o que há na música de mais sublime para enlevar o coração da gente? O que há escondido nela a comunicar com as nossas paixões, angústias, medos, ressentimentos, procuras, encontros e desencontros? O que há nos sons e nas palavras que a faz vincular-se ao espírito humano? Diria alguém que isto vem desde a criação do mundo! Deus criou o mundo como se compusesse uma sinfonia!

Os estudos sobre a história da música apontam que os chineses e ou hindus foram os primeiros povos que a viu surgindo por volta de 2000 anos a.C. Acredita-se, ainda que foram os egípcios que a popularizou no meio rural à beira do rio Nilo em rituais de oferendas aos deuses. Os gregos (Ah! sempre eles!) narram através da mitologia que Apolo tornou-se o deus da música porque teria vencido Pã em um torneio musical e levava a vida a tocar sua lira, conduzindo a musas! Daí, a origem da palavra música: do grego, mousikós - “musical”, “relativo às musas”. De lá até os tempos atuais, a música veio trazendo o amálgama da humanidade e enraizou-se neste país transmutando-se mais e mais.

E assim, o homem foi construindo a história da humanidade e a música foi passando junto com as civilizações até que, às vésperas dos grandes descobrimentos,ela já havia se tornado uma manifestação cultural urbana. Nessa época, a música além de ter funções ritualísticas e religiosas,era utilizada pelos trovadores como forma de levar e trazer notícias, no lazer através das danças, folguedos e peças teatrais e ainda enquanto se executava funções como lavar roupa, ninar, capinar, remar, etc. E foi assim que ela veio dar aqui no Brasil para se juntar ao som produzido pelos nativos.

O primeiro registro histórico encontra-se expresso na carta de Pero Vaz de Caminha: “Diogo Dias, que é homem gracioso e de prazer, levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. E meteu-se com eles (os indígenas) a dançar, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam, e riam, e andavam com ele muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhes ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras e salto real, de que eles se espantavam e riam e folgavam muito.” O surgimento da música brasileira, a partir de então, deu-se com a contribuição dos indígenas, dos colonizadores e dos negros, sendo este último o que mais forte caráter imprimiu na formação do perfil cultural brasileiro.

O processo de colonização viria prender a música brasileira à matriz européia durante muito tempo até que as novas expressões populares nascidas da miscelânea étnica faria com que a música brasileira se tornasse uma das mais expressivas da América. A partir daí, mais do que uma simples manifestação artística dentre tantas outras, a música popular brasileira veio forjando de maneira acelerada a cultura e o pensamento nacional.

Se no último século ela desabrochou, espalhando sementes no imaginário da gente brasileira, em Minas estes elementos foram-se fundido em sementes, misturando-se ritmos e harmonias, dando origem a uma música sui generis: a música de Minas, a desabrochar-se em flor petalada de multicores, fluindo em muitas ramagens pelos vales, campos, montanhas, veredas e espaços, a reluzir estrelas de várias pontas.

De onde vem essa infinidades de tendências da música de Minas? Decerto, essa reunião de tendências surgiu com o batuque vindo da África, célula-mãe da manifestação musical popular mais importante do país e dele surgiram ramos, afluentes, tendências que se espalharam por todo o território. Em Minas, o ambiente urbano da mineração juntou-se com os ritmos rurais vindo da Bahia, adicionadas às influências européias, forjando a base do surgimento do samba na Bahia e Rio de Janeiro. No fim do século XVIII e começo do século XIX, floresceu nas cidades mineiras uma geração de compositores que criaram uma música contemporânea da arte do Aleijadinho e da poesia dos inconfidentes. A música Barroca de Minas.

Os olhares desconfiados, os “causos” retratando o singelo das coisas corriqueiras, as lendas, o folclore e os sons das serenatas do interior de Minas, o som dos carros de bois pelas estradas empoeiradas de terra vermelha, as vielas, o dedo de prosa pelas janelas das vizinhanças, a cantiga das Folias de Reis e de Nossa Senhora do Rosário e os diferentes sotaques do mundo, moldaram uma música única. Música esta que se reuniu com outras tendências, outros ritmos vindo do jazz, dos Beatles, sintetizando-se com outros elementos da música popular brasileira resultando na música sem rótulos do Clube da Esquina, que por sua vez influenciou novas gerações que ampliaram vertentes vanguardistas que vão do som percussivo do Uakti ao pop-rock do Skank e Jota Quest , passando pela música de raiz e expressões dialéticas do Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas e da Gerais “preta e barranqueira” emoldurada pelas carrancas que singraram o Velho Chico e pelo sul-mineiro impregnado com o sotaque paulista.

“A música de Minas evoca todos as formas de sentimentos da alma. Os sons que vem de Minas são melhores para contar a sua própria história. Alguém já disse que o tempo passa mais devagar em Minas?”

(Fonte: site Ritápolis.com - http://www.ritapolis.com)

A música em Minas Gerais

A música é um dos traços mais marcantes da cultura mineira, e tem-se feito presente em diversos momentos da história do Estado desde o início dos séculos XXVI e XXVII.

A partir do século XVIII compositores como José Joaquim Lobo de Mesquita, Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto e Manoel Dias de Oliveira reforçaram a tradição musical de Minas, com a composição de peças barrocas que hoje são reverenciadas como verdadeiras obras-primas da música erudita nacional. No campo erudito, o Estado é marcado ainda pela produção e atuação de diversas orquestras e corais.

Destacam-se aí a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura.

Os grupos possuem uma forte atuação na capital mineira e no interior de Minas, trabalhando para a popularização, democratização e ampliação do acesso á música erudita.

Outros importantes símbolos e movimentos da música nacional possuem raízes em Minas Gerais. Os mais variados ritmos e sons encontram aqui suas origens. Ary Barroso, que em 1939 compôs uma das canções brasileiras mais conhecidas no mundo todo, Aquarela do Brasil, nasceu em Ubá, na Zona da Mata mineira.

No norte do estado, na cidade de Brasília de Minas, surgiu o instrumentista, compositor e acordeonista Zé Coco do Riachão. O violeiro possui um trabalho que é considerado como uma das mais verdadeiras expressões da cultura popular do Norte de Minas.

Nos anos 60 e 70 as ruas do tradicional bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, foram palco de um dos mais importantes movimentos da música nacional: Clube da Esquina. Com uma mistura original da MPB com o pop e o jazz, o Clube reuniu talentos como Milton Nascimento, Wagner Tiso, Toninho Horta, Fernando Brant, Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini.

O cenário atual da música mineira permanece refletindo a efervescência e dinamismo cultural do Estado. Uma nova geração de artistas é representada por nomes como Skank, Pato Fu, Jota Quest, Sepultura, Vander Lee, Marina Machado, Maurício Tizumba, Berimbrown, Copo Lagoinha e Amaranto.

Transitando livremente por ritmos variados, como o rock, o reggae, o heavy-metal, o samba e a MPB, entre outros, a música mineira utiliza-se dos mais sons para dar continuidade à excelência e diversidade que têm marcado, ao longo do tempo, a produção musical de Minas Gerais.

(Fonte: site Ritápolis.com - http://www.ritapolis.com)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nanuque bem pertinho do sul da Bahia

Nanuque, município mineiro, conta com uma população de mais de 41 mil habitantes, segundo o censo de 2005 do IBGE. A cidade é muito conhecida por ser rota para o litoral sul da Bahia e por suas ótimas hospedagens e hotéis.

Durante muito tempo Nanuque se caracterizou por ser zona rica em recursos naturais, o que atraiu aventureiros em busca de pedras preciosas e madeireiros que chegaram em busca de grandes lucros, atraídos pelo valor alto comercial de alguns exemplares de árvores que o município possuía em grande quantidade. A grande área de mata atraiu várias serrarias que absorviam grande parte da mão de obra local e aqueciam o comércio em toda a região.

De acordo com dados do livro “Nanuque – Nossa Terra, Nossa Gente”, de Ivan Claret Marques da Fonseca, médico e ambientalista, “em 1960, a madeira gerava cerca de 60% da renda do Município e os alimentos, 12%. A mão-de-obra em quase sua totalidade era voltada para a madeira. Enquanto o Estado de MG cresceu 13% no ano de 1950, Nanuque cresceu quase 400% neste mesmo ano. Enquanto houve mata, houve riqueza. A madeira deu emprego a muitos operários, em muitas serrarias”.

O Rio Mucuri e a exuberante vegetação da Mata Atlântica foram os principais elementos naturais de atração socieconômica que favoreceram a ocupação da área. O Mucuri, num primeiro momento da história, foi preponderante para o povoamento da área e a exploração vegetal significou aumento populacional dessa região. Portanto, temos a aí dois agentes da natureza, a água e a vegetação, responsáveis pela ocupação do Município de Nanuque, que foi fundada em 27 de dezembro de 1948.

As distâncias de Nanuque, em relação a algumas cidades, como Carlos Chagas (MG), é de 50 km; de Serra dos Aimorés (MG) é de 12 km; de Teixeira de Freitas (BA), 105 km; Mucuri (BA), 105 km; Nova Viçosa (BA), 120 km; Posto da Mata (BA), 55 km; Lajedão (BA), 38 km; de Nanuque a Montanha (ES) a distância é de 38 km; de Mucurici (ES), 40 km; de Conceição da Barra (ES), 120 km. A distância até a capital Belo horizonte é de 640 km.

A divisa entre MG e BA fica bem perto de Alcobaça, um dos municípios da região do extremo sul da Bahia. Sempre que vou à cidade de Prado (BA), na Costa das Baleias, a 30 km de Alcobaça e 70 de Teixeira de Freitas (o que já faço há quatro anos), passo por Nanuque.

Uma personalidade ilustre que ficou muito conhecida nacionalmente é a jornalista Mônica Veloso, pelo escândalo do renangate, ao revelar o caso amoroso que teve com o então presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, do PMDB.

(Fonte: Wikipédia)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Um pouco sobre o patrimônio histórico de Araguari

A história de um povo é patrimônio que se guarda para sempre. A cidade de Araguari possui um importante patrimônio cultural, o inventário dos bens culturais, só no distrito sede, abrange 190 bens imóveis, 65 bens móveis, 41 fontes arquivísticas, com interesse de tombamento e/ou documentação. Alguns deles.

Associação Goiás Atlética - Propriedade particular tombado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998. Localizada à Av. Joaquim Aníbal nº 577, esquina com Rua Bias Fortes.

Edificação construída em 1922, pelo construtor Paulo Padovani, para residência do Sr. Manoel Bonito. A partir de 1944 foi vendida para sediar a Associação Beneficente dos Ferroviários da Estrada de Ferro Goiás – “Goiás Atlética” - e em 1953 passou a funcionar no prédio a Escola Técnica de Formação Familiar – ETEF- que ministrava aulas para filhas de funcionários da ferrovia.

O local serviu de cenário para o filme “O Caso dos Irmãos Naves” representando a Delegacia de Polícia, com a presença de atores de renome nacional, como Anselmo Duarte, Lélia Abramo, Juca de Oliveira, Raul Cortez e John Herbert. Abriga hoje o “Programa de Integração Social” - PAIS, mantido pela Secretaria de Ação Social. Edificação de pavimento único sobre porão alto, apresenta fachada de inspiração eclética guarnecida por ornatos em massa caprichosamente trabalhados.

Bosque John Kennedy - Propriedade Pública tombado pelo Decreto nº 029 de 18 de agosto de 1997 e reiterado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998. É contornado pela Av. Minas Gerais e pelas Ruas Mauro Cunha, Argentina e Paulino Abdala. Tem horário de visitação das 7h às 18h.

Localizado na área urbana da cidade, com 11,7 hectares, é um remanescente de vegetação arbórea que existia na região, é uma das maiores reservas urbanas do Estado de Minas Gerais.

A primeira referência sobre o bosque é de 03 de novembro de 1899, quando a Lei 73 autorizava o executivo a conservá-lo.

O Bosque, um capão de mata, inicialmente recebeu o nome de “Parque Siqueira Campos”. Na década de 70, o bosque passou por um processo de urbanização objetivando o lazer e tornando-o ponto turístico de Araguari. Foi reinaugurado em 28/08/72 com o nome de “Bosque John Kennedy”.

Câmara Municipal - Propriedade pública, tombado pelo Decreto nº 029 de 03 de abril de 1997, reiterado pelo Decreto nº 013 de 03/04/1998. Esta localizado na Rua Cel. José Ferreira Alves nº 758 e o horário de atendimento ao público é de 7h às 11h e de 13h30 às 17h, com sessões ordinária às terças-feiras às 17h.

Construída em 1915 para residência do Cel. Olímpio dos Santos, que ocupou o cargo de Agente Executivo de 1895 a 1915 (20 anos), a casa passou para propriedade do Poder Público, como sede da Câmara Municipal em 1917, e é o símbolo da legislatura araguarina.

Edificação em dois pavimentos, segue orientação eclética sobressaindo o friso decorado com motivos florais e cartela notando-se no térreo, barrado fingindo aparelho de pedra. O acesso ao 2º pavimento é feito por uma escada externa suntuosa.

Casa da Cultura Abdala Mameri - Propriedade pública tombado pelo Decreto nº 029 de 18 de agosto de 1997 e reiterado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998, situada na Rua Cel. José Ferreira Alves nº 1098 com horário de visitação das 8h às 18h.

Edificação em dois pavimentos, construída no final da década de 10, pelo construtor Paulo Padovani, em terreno doado pelo Cel. José Ferreira Alves para sede da Cadeia Pública (térreo) e Fórum Municipal (pavimento superior).

O prédio foi cenário da vida policial da cidade e palco do julgamento mais polêmico do século XX, que redundou no maior erro judiciário de todos os tempos , conhecido como o “Caso dos Irmãos Naves”.

Com a transferência das sedes do Fórum (década de 60) e da Cadeia (década de 70) para novos locais o antigo prédio ficou desativado. O projeto de Restauração ocorreu em 1982 adequando o imóvel para “Casa da Cultura”.

A fachada em estilo eclético apresenta sobriedade aliada à imponência de suas linhas retas e do pé-direito alto. O acesso ao andar superior é feito lateralmente através de escada externa protegida por guarda-corpo de ferro. Com a adaptação para o novo uso, o térreo passou a abrigar a folker, salas laterais, galeria de artes e sanitários. O pavimento superior abriga o teatro com seus apoios.

Coleção de Livros do Arquivo Público Municipal - Tombado pelo Decreto n° 13/02 de 22 de março de 2002.

A “Coleção de livros do colégio Regina Pacis” faz parte da história dos padres holandeses da Congregação dos Sagrados Corações que fundaram, em 1926, o Colégio Regina Pacis.

O estabelecimento de ensino, destinado à formação de rapazes, se destacou na área educacional da cidade e de toda a região, desde a sua criação até a década de 70, quando foi desativado.

Os padres construíram um enorme complexo imobiliário à Avenida Minas Gerais, composto de vários prédios: escola, igreja, convento, seminário e uma infra-estrutura para o esporte, possuindo campo de futebol, quadra de vôlei e de basquete e uma pista de atletismo profissional.

Parte da riquíssima biblioteca particular dos padres, usada para seus estudos, foi doada pelo Padre Eduardo Jordi, em 1994, para o Arquivo Público Municipal “Dr Calil Porto”. Estes livros e revistas estavam, desde o encerramento das atividades do colégio, armazenados em local inadequado e sofrendo perdas irreversíveis.

Recuperados pelo Arquivo Público Municipal em 2001, foram catalogados e organizados voluntariamente pelo pesquisador ferroviário Johannes Jacob (Hans) Schmidt e encontram-se acondicionados em uma sala especial do Arquivo que procede na limpeza, restauro e acondicionamento correto de todo o acervo.
Composto por exemplares valiosos quer por seu conteúdo, quer por sua raridade, escritos em vários idiomas e impressos em diversos países como Itália, Espanha, Áustria, Alemanha, Estados Unidos, Grã-Bretanha a “Coleção de Livros do Colégio Regina Pacis” merece ser preservada.

Conjunto Colégio Sagrado Coração de Jesus - Propriedade particular tombado pelo Decreto nº 13 de abril de 1998. Rua Virgílio de Melo Franco nº 513/Av. Joaquim Aníbal/Rua Maricota Santos/ Pç. Prefeito Elmiro Barbosa.

No início do século XX as Irmãs da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, vindas da Bélgica, se estabeleceram em Araguari. Com a ajuda dos “coronéis” da época, adquiriram uma casa na esquina da Rua Boa Vista, hoje Av. Joaquim Aníbal, que passou por uma reforma e adaptação e em 1919 era inaugurado solenemente o “Colégio Sagrado Coração de Jesus”. O Colégio cresceu e ampliou seu espaço físico e tornou-se um dos principais estabelecimentos de ensino do Brasil Central oferecendo além do curso primário, o ginasial, o normal, contabilidade e secretariado, em regime de internato, semi-internato e externato.

O conjunto arquitetônico é constituído por edificações erguidas entre as décadas de 30 e 60 com exceção da antiga Casa Aníbal, do século XIX. A Capela é um exemplar simplificado do estilo neogótico, com sua torre única, lateral e vãos ogivais com esquadrias metálicas de vidro colorido. O sobrado da Rua Virgílio de Melo Franco apresenta solução eclética mais apegada à orientação neoclássica, assim como a edificação térrea do Conservatório. Os edifícios do Auditório e esquina da Av. Joaquim Aníbal com Rua Virgílio de Melo Franco apresenta uma tendência modernizante, caracterizada pelo geometrismo e sobriedade construtiva. A Casa Aníbal possui composição subordinada aos padrões da arquitetura mineira tradicional.

Atualmente o “Colégio Sagrado Coração de Jesus” oferece cursos desde o maternal até a 8ª série.

Conjunto Predial da Praça Padre Nilo Tabuquini - Propriedades particulares, tombado pelo Decreto nº 07 de 29 de março de 1999.

O conjunto Padre Nilo Tabuquini está localizado em torno da praça da Matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, onde se deu o início do povoado de “Ventania”, origem da cidade de Araguari.

A Praça da Matriz, hoje Praça Nilo Tabuquini, com suas edificações seculares resguarda e preserva o passado da cidade. O conjunto tombado possui edificações de estilo eclético e uma edificação subordinada aos padrões da arquitetura mineira tradicional, com telhado colonial e elementos de madeira.

Conjunto Regina Pacis - Tombado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998. Av. Minas Gerais nº 1889.

O Colégio Regina Pacis, fundado pelos padres da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, provenientes da Holanda, representou para a cidade e toda a região modelo na área educacional. Os padres vieram para Araguari com o intuito de fundar um estabelecimento para rapazes. As aulas tiveram início em maio de 1926 em uma casa adaptada à Avenida Boa Vista. Devido à falta de estrutura física e com o constante aumento de alunos, tornou-se necessário a construção de novas instalações. O projeto arrojado para a época foi elaborado pelo Padre Everardo Moleengraaf, engenheiro holandês, e a obra foi executada pelo construtor Eduardo Ungarelli, sendo em 1928 iniciada a construção do prédio definitivo à Avenida Minas Gerais.
O conjunto é formado por várias edificações de épocas e características diferenciadas. A Capela busca inspiração no estilo neogótico, sobressaindo os vãos ogivais, com lindos vitrais importados da Holanda (hoje parcialmente destruídos) e pinturas murais de grande beleza, obra do Padre Otto Munier.

O teatro, construído na década de 20, teve grande importância no desenvolvimento da vida cultural do colégio. Na fachada singela dispõe-se o volume avançado do hall de acesso vazado por vão em arco pleno.

O prédio que pertence à Fundação Educacional e Cultural de Araguari – FUNEC - apresenta fachada de tendência modernizante com seqüência ritmada de vãos e sobriedade construtiva com modesta ornamentação com elementos geométricos nos peitoris das janelas superiores, nas colunetas das janelas triplas e no beiral de laje.

Escultura “Anjo” (bem móvel) - Autoria do artista Jorlano Spotto, tombado pelo Decreto nº 39/01, de abril de 2001. Acervo da Casa da Cultura de Araguari.

A escultura é de autoria do artista araguarino Jorlano Spotto, filho de imigrantes italianos, que trabalhou durante muitos anos como marceneiro, especializando-se em molduras artísticas e mobílias finas com entalhes em madeira. Sua carreira foi iniciada em São Paulo onde ficou três anos aperfeiçoando-se em escultura, porém só depois, aos 65 anos, já em Araguari, é que dedicou-se à arte, tornando-se um grande escultor.

A escultura “Anjo” tem as dimensões de 54,4 cm de altura e 39 cm de largura, mostrando uma figura masculina de criança. De perfil, cabeça inclinada à direita, rosto oval, cabelos curtos, segurando em suas mãos um vaso ornamentado com detalhes em alto relevo. A figura de grande beleza está esculpida em base atributiva de madeira, na cor marrom, estilo cerejeira.

Hospital da Estrada de Ferro de Goiás - Patrimônio público (Estado), tombado pelo Decreto nº 086/01 de 17 de setembro de 2001. Fica na Praça dos Ferroviários nº 80.

O Hospital do Ferroviário da Estrada de Ferro de Goiás faz parte integrante do conjunto da antiga Estrada de Ferro. Inaugurado em 10/12/53, em instalações novas e modernas, desenvolve-se em dois blocos, abrigando a edificação principal, o hospital e o anexo, o laboratório e lavanderia.

O prédio foi projetado para instalação do Hospital, seguindo todos os requisitos para o desenvolvimento deste tipo de atividade. Era considerado o melhor hospital de Araguari, com modernos aparelhos para época e foi palco da primeira operação cardíaca do Município.

A fachada principal destaca-se pela ritmada modulação das janelas em vãos bipartidos com molduras nas vergas e contra vergas. Nas extremidades, há a presença de um frontão singelamente decorado. A entrada principal está protegida por uma varanda avançada do corpo principal da edificação, em laje, apoiada por pilares com secção circular.

No alinhamento do logradouro, o muro é baixo, marcado por três entradas, tendo a entrada central para pedestres e as laterais para carros e ambulâncias.

Atualmente o SESEF - Serviço Social das Estradas de Ferro ocupa uma sala e o setor de Fisioterapia presta atendimentos no local, estando o restante do Prédio desativado.

Igreja de Florestina - Propriedade privada, tombado no 013/02 em 22 de Março de 2002, fica localizada no distrito de Florestina.

Edificação construída no platô mais alto do distrito de Florestina, a Capela segue a implantação tradicional do início dos povoados – igreja e cemitério em destaque no alto do morro e as residências na parte baixa do distrito.

A igreja original anterior à década de 30 possuía o coro, o retábulo em madeira, a pequena nave, a sacristia e, no exterior o coreto. Em 1938, a igreja foi renovada com demolições, e mantida somente a sacristia. Construção em alvenaria de tijolos, a igreja é composta da nave, altar-mor, retábulo, sacristia e banheiro.

N a fachada principal com platibanda, destacam-se os ornamentos e arabesco em massa, o pequeno campanário com a inscrição em latim DOMINUS (Senhor), e a data da construção (1938) gravada.

A porta de acesso principal e lateral são em duas folhas de madeira com vergas em arco pleno com bandeira fixa. A cobertura é em telha de barro tipo francesa.

Grupo Escolar Raul Soares - Propriedade pública tombado pelo Decreto nº 09 de 23 de março de 2000. Situado na Av. Tiradentes nº 135, Centro.

Em 1909 foi aberta a primeira escola estadual de Araguari, o “Grupo Escolar” que em 1926 ganhou sede própria. Por ocasião de sua inauguração, o Grupo Escolar passou a denominar-se “Raul Soares” em homenagem ao ex-presidente do Estado de Minas Gerais.

Primeira escola pública da cidade sempre se destacou pelo excelente ensino ministrado sendo responsável pela formação de centenas de jovens araguarinos.

O novo prédio, de grande beleza arquitetônica, foi projetado com amplos espaços para o desenvolvimento das atividades educacionais. Edificação térrea com porão alto implanta-se no lote com pequeno afastamento frontal e recuos maiores nas divisas.

A frente é protegida por gradil de modelo simplificado. A fachada é marcada pela ritmada modulação dos vãos com portas e janelas em madeira. Destacam-se as duas escadas de acesso ao prédio e a cobertura de telha francesa.

Madona Rainha da Paz com o Bambino – De autoria do artista Padre Otto Munier. Tombado pelo Decreto no 013/02 de 22 de março de 2002, faz parte do acervo da Igreja Rainha da Paz.

O quadro pintado a óleo sobre tela, mostra a Virgem com o Menino e a pomba. O fundo escuro e esfumado faz com que as figuras se destaquem trazendo a ilusão de maior proximidade.

Nesta obra há influências das Madonas Renascentistas, principalmente na figura da Virgem caracterizada pela mesmice e doçura, qualidades acentuadas pela suavidade do rosto e pelas pálpebras semicerradas onde um olhar sereno e terno se conduz em direção ao Bambino.

Suas mãos suaves contrapõem com o dinamismo das linhas e nuanças do planejamento no manto azul. Um halo representa a aura de luz em torno da sua cabeça, nela as palavras Regina Pacis (Rainha da Paz).

A pomba que está representando a paz é o elo entre a suavidade da Madona e a força expressiva conseguida pelo tratamento quase escultural da cor, dando assim, relevo ao rosto, mãos, braços e pernas do Bambino que aparece com a mão erguida como se fosse para abençoar.
Com domínio dos aspectos técnicos da pintura o Padre Otto Munier criou na sua composição imagens que expressam com perfeição o sentido da obra.

Mata do Desamparo - Patrimônio público tombado pelo Decreto nº 029 de 18 de agosto de 1997 e reiterado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998.

Situada no perímetro urbano da cidade, em relevo suave ondulado, a mata compõe-se em sua maioria de espécies nativas. Dentre as espécies arbóreas citam-se, entre outras, pau d’óleo, canela, ingá e guarita. Cipós, bromélias e orquídeas contribuem para enriquecer a paisagem local.

A área da mata, cercada por mourões de concreto e arame farpado, é atravessada no sentido norte-sul por um córrego denominado Córrego do Desamparo. No seu interior acha-se implantado o Clube Quero-Quero dos Oficiais do Batalhão Mauá, dotado de salão de festas, piscina, vestiários e quadras esportivas.

Mural da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Propriedade particular, tombado pelo Decreto no 13/02 de 22 de março de 2002. De autoria do artista Padre Otto Munier, acervo da Igreja Nossa Senhora Aparecida.

O mural foi pintado sobre uma parede. Provavelmente o artista preparou a base com gesso ou alvenaria e executado com tinta a óleo.

A pintura tem uma mistura do acadêmico e com influência cubista , isto pelas formas de algumas pinceladas,talvez uma visão moderna do artista sobre o tema .

A expressão prática da obra é marcada por expressões diversas: de “ódio”, de dor , de complacência e de espanto pela ressurreição.

As cores da obra predominam as cores quentes como: ocre, amarelo, brum van dik, carmim, vermelho, enquanto as cores frias destacam nos mantos das mulheres e nas armaduras dos soldados.

Apesar de o mural ter recebido uma camada de verniz, o mesmo se encontra com alguns trincados e também com esfolados pela ação do tempo, precisando até de alguns cuidados (restauro).

Prédio da Antiga Estação Ferroviária Goiás - Propriedade pública tombado pelo Decreto nº 010 de 10 de fevereiro de 1989 e reiterado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998. Fica na Praça Gaioso Neves.

O prédio que ficou desocupado por vários anos, protegido com tapumes nos vãos, e sendo possível somente visitação externa. Atualmente, após reforma, é ocupado pela Prefeitura Municipal de Araguari e pelo DMAE, Departamento municipal de Água e Esgoto de Araguari.

A história da Estrada de Ferro Goiás faz parte da história de Araguari e restaurar o prédio significou além da recuperação material e arquitetônica a preservação da memória ferroviária e de tudo que ela representa para os araguarinos.

O prédio da Estação de Passageiros, de grande importância histórica e beleza arquitetônica foi inaugurado em 1928. A edificação sofreu ampliação que foi incorporada a leitura do edifício. Possui partido arquitetônico dominado pela simetria e composição volumétrica, com mirante e torreão na cobertura, terraço no segundo pavimento, sustentado por arcadas.

Os vãos, com vigas em arco pleno e abatidas, distribuem-se harmoniosamente nos diversos painéis que organizam a fachada. Balaustradas vazadas e platibandas ornamentadas completam a decoração deste magnífico exemplar da arquitetura ferroviária.

As outras edificações que compõem o complexo ferroviário foram construídas no período de 1920 até a década de 1970 e possuem características próprias de cada época.

Prédio da Cemig - Propriedade pública tombado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998, na Rua Dr. Afrânio nº 178. O prédio encontra-se desocupado não sendo permitida visitação.

A inauguração da luz elétrica em Araguari deu-se em 1910 e consta que desde o início, a Empresa Força e Luz, se estabeleceu à Rua Dr. Afrânio, 178. Em 1930, já com o nome de Cia Prada, a sede foi reformada para atender às novas necessidades da empresa. Na década de 70, a Cia Prada foi encampada pela CEMIG que assumiu a administração e distribuição da energia elétrica e nos anos 80 o prédio, da Rua Dr. Afrânio, foi reestruturado para se adequar à nova estrutura funcional. Este prédio encontra-se desocupado desde 1996, quando a CEMIG transferiu-se para nova sede.

Edificação térrea com cobertura de telhas francesas, apresenta fachada de orientação eclética. A decoração é feita com elementos geométricos ressaltados e ornatos florais.

Residência do Dr. João Godoy - Propriedade particular tombado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998, fica na Rua Quinca Mariano nº 180.

O imóvel é datado da década de 10 e em 1936 passou por uma ampla reforma, porém incorporada na leitura do prédio.

O Cel. Belchior de Godoy, proprietário da casa a partir de 1938, foi homem de grande expressão política e econômica da cidade.

Seu filho Dr. João Godoy, foi eleito o primeiro Deputado Estadual por Araguari tendo participado da elaboração da Constituinte Mineira. Respeitado Promotor de Justiça, foi também professor-fundador da Escola de Direito de Uberlândia.

Edificação térrea com acesso lateral pelo alpendre, estruturado por pilastras de alvenaria e guarnecido por balaustrada de cimento pré-moldado. A fachada, de inspiração eclética, é composta por painel único delimitado por cunhais de massa. A decoração é feita com ornatos ressaltados em massa com motivos geométricos e florais.

Usina do Piçarrão - Propriedade Pública (CEMIG) tombado pelo Decreto nº 013 de 03 de abril de 1998. A usina foi reativada, sendo necessário agendar visitação com a CEMIG.

Entre 1923 e 1925 a Cia. Prada de Eletricidade construiu e instalou a Usina do Piçarrão, a 11Km da cidade, sendo utilizada a cachoeira do ribeirão como fonte geradora de energia. Os geradores de 500 Kv cada um, fornecia energia inclusive para a cidade de Uberlândia.

Implantada à margem direita do Ribeirão, em área de grande beleza, caracterizada pela vegetação natural do cerrado, a Usina e seu complexo compreende o prédio principal - Casa de Força da Usina -, um anexo e a antiga residência de funcionários.

O prédio principal possui partido retangular compacto e recebe cobertura em duas águas e telhas francesas.

A casa dos funcionários está localizada na parte mais alta, tem fachada modesta com esquadrias de madeira e vidro, possuindo um alpendre na frente protegendo a entrada.

Em 1973 a Usina foi desativada voltando a funcionar em 2001 quando a CEMIG modernizou todos os equipamentos e recuperou a casa de forças.

(Do site Patrimônio Histórico de Araguari - visite http://www.araguariturismo.hpg.ig.com.br/patrimon.htm)