Inaugurado no dia 10 de março de 2010 em Pains-MG, o Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco (MAC), reúne achados arqueológicos encontrados em oito municípios da região: Pains, Arcos, Formiga, Córrego Fundo, Pimenta, Piumhi, Doresópolis e Iguatama.
Contemplada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) por meio de recursos do Edital Mais Museus (edição 2008) a instituição tem o apoio de cientistas e da Prefeitura Municipal de Pains. O MAC guarda um acervo arqueológico pré-histórico reunido em mais de dez anos de pesquisas.
Nele estão expostos artefatos arqueológicos que ajudam a contar a história da ocupação humana regional, que remonta há 12 milênios. Objetos como mapas, fotos, além de imagens de cavernas da região do Alto São Francisco. Tais vestígios e artefatos desempenharam grande papel econômico e cultural até aproximadamente 500 anos atrás e é a partir deles que podemos escrever uma história indígena ainda pouquíssimo conhecida.
Com paisagem dominada pela grande presença de maciços calcários, cavernas e abrigos naturais, a região conhecida como Carste do Alto São Francisco reúne condições bastante favoráveis para a preservação de vestígios de culturas pretéritas. O termo carste denomina fenômenos de dissolução que ocorrem nas rochas calcárias e que dá origem a cavernas, grutas, estalactites, estalagmites, etc.
O museu fica em um casarão do século XIX, restaurado e adaptado para receber o acervo, localizado na Rod. MG-439, nº 1.000, Pains-MG. O MAC está aberto ao público desde o dia 10 de abril, de quarta a domingo, das 14h às 18h. Informações: (37) 3323-5112.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Ibram/MinC, em 13.04.2010)
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Pesquisadores descobrem cemitério indígena em MG
Um cemitério indígena foi descoberto por pesquisadores na cidade de Pains, no centro-oeste de Minas Gerais, de acordo com informações da rádio Band News FM mineira.
Localizado em um sítio arqueológico protegido por um abrigo natural, o cemitério tinha três sepulturas que podem ter ente 3 e 8 mil anos, segundo cálculos dos cientistas do MAC (Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco).
Devido às formações rochosas de calcário, comuns na região, os esqueletos foram mantidos em excelente estado de conservação. Por isso, a reconstituição da fisionomia das pessoas pôde ser feita detalhadamente.
O coordenador da primeira escavação realizada pelo museu e curador do MAC, Gilmar Henrique Pinheiro Júnior, acredita que os cadáveres fazem parte de um ritual de sepultamento triplo.
(Fonte: Rádio Band News FM cidades@eband.com.br , por Helton Simões Gomes, em 05/09/2010)
Localizado em um sítio arqueológico protegido por um abrigo natural, o cemitério tinha três sepulturas que podem ter ente 3 e 8 mil anos, segundo cálculos dos cientistas do MAC (Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco).
Devido às formações rochosas de calcário, comuns na região, os esqueletos foram mantidos em excelente estado de conservação. Por isso, a reconstituição da fisionomia das pessoas pôde ser feita detalhadamente.
O coordenador da primeira escavação realizada pelo museu e curador do MAC, Gilmar Henrique Pinheiro Júnior, acredita que os cadáveres fazem parte de um ritual de sepultamento triplo.
(Fonte: Rádio Band News FM cidades@eband.com.br , por Helton Simões Gomes, em 05/09/2010)
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