Meu avô
Velha árvore
Sabedoria
Genealogia
De uma nova geração
Eu, um pivô
Um ramo, um fruto
Continuação
Minha mãe
Meus tios,
Primos, irmãos
Raça inteira
Uma família
Fatos isolados
Frutos descascados
Cascas da mesma árvore
Velha árvore
Plantada em meu jardim
Meu coração
Meu avô.
Poema escrito em Brasília, no Bar do Beto, 17 de julho de 1990. Havia sumido, reencontrei-o hoje, 08.07.2010
Ricardo Wagner Ribeiro
Um comentário:
PREZADO RICARDO
EU TAMBEM NASCI NESTA CIDADE, E GRAÇAS ADEUS MEU PAI A ABANDONOU QUANDO EU TINHA 08 ANOS. DEPOIS DE ADULTO PROCUREI OUTROS MEIS DE VIDA E VIM PARAR EM BRASILIA COMO VOCE. ESTA CIDADE NÃO ME TRAZ LEMBRANÇAS APENAS ANGUSTIA PELA SUA MONOTONIA, SUA MONOTONIA E PELOS CAZEBRES QUE LÁ EXISTEM E QUE PARECE MORADIA DE SOMBRAÇÃO PARA QUEM ACRFEDITA. AINDA TENHO ALGUNS PARENTES POR LÁ QUE FIZERAM A OPÇÃO DE VIVER PARADO NO TEMPO E NÃO SE PREOCURARAM EM PROGREDIR NA VIDA. A CIDADE É A MESMA DE 60 ANOS ATRAS QUANDO LÁ NASCI.
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