Você é linda
cor de primavera
Sonharei
com o seu
sorriso
e beijarei
o seu
sol
Amanhã
ao
meio
dia.
Ricardo Wagner Ribeiro
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Paisagem Humana
Na cabeça tranqüila de um bicho
repousa sonhando o cérebro
dançam os cabelos emarulhados
na poesia louca dos poetas vivos
O sonho esquecido de um homem
vagueia no corpo perdido sem forma
giram compassos descompassados
no passado do coração atrapalhado
Agonizam bocas espumantes
espalmam as palmas das mãos flutuantes
os olhos são rios jorrando sorrisos
fontes florindo na primavera
Claros céus do sem medo
voam asas ruborboletas bailando
sóis aviões colibris se encontram
como nuvens em forma de ecos soltos no ar
Assim sou assim vou no galope
ando galopeando no lombo do tempo
caio tropeçando no caminho barrento
sem pasto nem porto sozinho bêbado solidão.
Ricardo Wagner Ribeiro
repousa sonhando o cérebro
dançam os cabelos emarulhados
na poesia louca dos poetas vivos
O sonho esquecido de um homem
vagueia no corpo perdido sem forma
giram compassos descompassados
no passado do coração atrapalhado
Agonizam bocas espumantes
espalmam as palmas das mãos flutuantes
os olhos são rios jorrando sorrisos
fontes florindo na primavera
Claros céus do sem medo
voam asas ruborboletas bailando
sóis aviões colibris se encontram
como nuvens em forma de ecos soltos no ar
Assim sou assim vou no galope
ando galopeando no lombo do tempo
caio tropeçando no caminho barrento
sem pasto nem porto sozinho bêbado solidão.
Ricardo Wagner Ribeiro
A Língua Lambe
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
Carlos Drumond de Andrade
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
Carlos Drumond de Andrade
Olhos Angorá
Cinzas...
Cor
Da negra melodia.
O interlúdio da tarde
Faz vibrar o sol que arde
A noite que me aguarde.
Estarrecido fiquei ao ver
Que Vinícius tinha razão
Que a vida tem sempre razão
E não.
E não o freguês
E não eu nem vocês...
É tão triste ver passar
A tardinha, o quase anoitecer
Seu cair de gaivota por esse imenso mar
Por essa terra Brasil
Seu voar com ar de Espanha
Navegar pelas praias de Portugal.
Os olhos de quem tanto se ama
São da cor da chama
De Angorá.
Cruzeiro do sol
Candeeiro da minha alegria
Vai, meu menino, iluminar...
O brilho que aqui clareia
Não reluz como lá.
Ricardo Wagner Ribeiro, Brasília 2009
Cor
Da negra melodia.
O interlúdio da tarde
Faz vibrar o sol que arde
A noite que me aguarde.
Estarrecido fiquei ao ver
Que Vinícius tinha razão
Que a vida tem sempre razão
E não.
E não o freguês
E não eu nem vocês...
É tão triste ver passar
A tardinha, o quase anoitecer
Seu cair de gaivota por esse imenso mar
Por essa terra Brasil
Seu voar com ar de Espanha
Navegar pelas praias de Portugal.
Os olhos de quem tanto se ama
São da cor da chama
De Angorá.
Cruzeiro do sol
Candeeiro da minha alegria
Vai, meu menino, iluminar...
O brilho que aqui clareia
Não reluz como lá.
Ricardo Wagner Ribeiro, Brasília 2009
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