Um ônibus adaptado, que realiza visitas quinzenais pelas regiões da cidade, com serviço de empréstimo de livros e leva informação, cultura, alegria, entretenimento e acesso à leitura aos moradores de Uberlândia. Esse é o projeto Ônibus Biblioteca que passou pelos bairros Laranjeiras, Nossa Senhora das Graças, Tocantins, Dona Zulmira, Planalto, Ipanema, Aclimação, Liberdade, Segismundo Pereira e contabilizou cerca de 21 mil empréstimos em 2009.
Além dele, o Projeto Carro Biblioteca, que visa aproximar os servidores do Centro Administrativo do ambiente literário e carrega centenas de exemplares em um veículo Kombi, emprestou mais de mil livros no ano passado.
O Projeto Caixa Estante também facilitou o acesso da população a qualquer tipo de literatura. Ao todo, são sete boxes espalhados pela cidade, recheados com 300 títulos (cada um), que podem ser colocados em instituições públicas ou privadas (como empresas e igrejas).
Só o Projeto Mini-Biblioteca implantou, desde 2006, 16 mini-bibliotecas na cidade, inclusive em Martinésia. Já a Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek, atendeu cerca de 63 mil usuários e emprestou 25.642 exemplares. Além disso, a Biblioteca Central conseguiu informatizar 7.844 livros de seu acervo e a Biblioteca do Sesi Indústria do Conhecimento, que foi inaugurada dia 10 de maio, tem espaço próprio e atende a área norte do município, atendeu mais de dois mil usuários, realizou 421 empréstimos e ofereceu pesquisas online a 1.248 pessoas.
Em 2009, o Telecentro, que é um espaço equipado com 20 computadores interligados à internet via banda larga, proporcionou quase seis mil acessos à web e levou à comunidade, de forma gratuita 1.627 cursos de informática e profissionalizantes.
Ao longo do ano passado, 20 oficinas temáticas foram realizadas, contabilizando 363 participantes. Outras 7.211 pessoas participaram do Projeto Contação de Histórias, composto por atividades formativas.
Secom PMU
(Publicado no site farolcomunitario)
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Programa Ler com Prazer promove acesso à leitura
O ano chega com novidades na Cultura. "Pretendemos promover um Concurso de Poesias, aumentar o número de Caixas Estantes, ampliar o acervo de livros e revistas, criar mais 10 Mini-bibliotecas e levar todos os projetos do Programa Ler com Prazer aos distritos da nossa cidade. Também adquirimos um ônibus novo e assim que estiver adaptado, poderemos colocá-lo em uso. Além disso, visamos entregar o acervo da biblioteca 100% informatizado e, por estas e outras razões, acredito que o número de usuários crescerá, oportunizando a promoção universo das letras, dos livros", explicou Rosa Maria Marra, assessora cultural da Secretaria Municipal de Cultura.
Ainda de acordo com a assessora cultural em breve mais um projeto vai fazer parte das iniciativas que compõem este programa da Secretaria de Cultura. "Chamado de 'Livros ao Vento', a atividade fará com que mais gente tenha acesso à literatura já que distribuiremos inicialmente dois mil livros pelos bairros da cidade, em locais como padarias, supermercados, hospitais e praças. Assim, as pessoas poderão ler o exemplar e deixá-lo em qualquer outro canto de Uberlândia, para que outros cidadãos possam conhecer um pouco mais da magia literária," contou.
Em 2009, mais de 82 mil pessoas tiveram acesso às atividades desenvolvidas pela Biblioteca Pública Municipal. Reunidas pelo Programa Ler com Prazer, que estabelece políticas e investimentos para fomentam a leitura e a difusão do livro, as ações foram marcadas pela descentralização dos serviços bibliotecários e pelo pleno acesso de toda a cidadania à produção literária global e local. Além do Ler com Prazer, outros programas são desenvolvidos pela Secretaria de Cultura e já fazem parte do calendário de projetos e atividades culturais da cidade. Os programas Cultura na Comunidade, Cidade da Música, Preservação e Proteção da Memória e da História Local, bem como a Transferência de Recursos de Subvenção e Apoio Logístico a eventos movimentaram Uberlândia.
(Artigo publicado no site da Secretaria de Cultura de Uberlândia em 05.01.2010)
Ainda de acordo com a assessora cultural em breve mais um projeto vai fazer parte das iniciativas que compõem este programa da Secretaria de Cultura. "Chamado de 'Livros ao Vento', a atividade fará com que mais gente tenha acesso à literatura já que distribuiremos inicialmente dois mil livros pelos bairros da cidade, em locais como padarias, supermercados, hospitais e praças. Assim, as pessoas poderão ler o exemplar e deixá-lo em qualquer outro canto de Uberlândia, para que outros cidadãos possam conhecer um pouco mais da magia literária," contou.
Em 2009, mais de 82 mil pessoas tiveram acesso às atividades desenvolvidas pela Biblioteca Pública Municipal. Reunidas pelo Programa Ler com Prazer, que estabelece políticas e investimentos para fomentam a leitura e a difusão do livro, as ações foram marcadas pela descentralização dos serviços bibliotecários e pelo pleno acesso de toda a cidadania à produção literária global e local. Além do Ler com Prazer, outros programas são desenvolvidos pela Secretaria de Cultura e já fazem parte do calendário de projetos e atividades culturais da cidade. Os programas Cultura na Comunidade, Cidade da Música, Preservação e Proteção da Memória e da História Local, bem como a Transferência de Recursos de Subvenção e Apoio Logístico a eventos movimentaram Uberlândia.
(Artigo publicado no site da Secretaria de Cultura de Uberlândia em 05.01.2010)
Uberaba, celeiro cultural do Triângulo
O Diretório Central dos Estudantes, que naquele outubro de 1965 tinha como presidente o acadêmico Raimundo Ralid, encaminhou, no dia 07 do referido mês, um ofício às Empresas Cinematográficas de Uberaba, administradoras dos cinemas locais (Cine Teatro Vera Cruz, Cine Metrópole, Cine Uberaba Palace e Cine Royal. Os dois primeiros ainda estão em atividade. O terceiro e o quarto foram desativados e nos seus lugares, hoje, funcionam um bingo e uma pizzaria, respectivamente), reivindicando “a abolição do uso de paletó ou agasalhos necessários ao ingresso às sessões noturnas”, conforme o Relatório do DCE de Uberaba Gestão 65/66, documento pertencente ao Arquivo Público de Uberaba.
Argumentavam, os estudantes, que assistir a uma sessão de “cinema exige uma predisposição intelectual em que não se justifica uma preocupação estética”. Diziam mais: as condições climáticas da cidade, juntamente com um caráter discriminatório de tal medida, não conciliavam com o “espírito progressista e dinâmico que anima a direção destas Empresas”.
Mesmo os estudantes se cercando de tais argumentos, as Empresas Cinematográficas de Uberaba, em ofício datado do dia 13 do mesmo mês, assinado pelo Sr. Hugo Rodrigues da Cunha, diretor-gerente, nega o pedido dos estudantes, alegando que, embora “os costumes tenham evoluído através dos tempos, tendendo à simplificação e à economia”, tal norma (o uso do paletó nas sessões noturnas) atendia a uma grande parcela da população que não via com bons olhos tais mudanças nos costumes.
Em represália à negativa da Cia. Cinematográfica São Luiz, o Conselho Universitário dos estudantes, depois de muito deliberar sobre o assunto, decidiu organizar um protesto: optaram por fazer uma fila boba – prática que consistia em vários estudantes ficarem na fila, mas não comprarem os ingressos para a respectiva sessão. Como resultado dessa atitude, teriam os estudantes sido atacados pela polícia. Voltemos ao anteriormente citado documento: “A Cia. Cinematográfica São Luiz mobilizou o Sr. delegado de polícia, que elaborou um aparato policial para acabar com a pacífica “fila boba”. Estudantes foram presos e espancados. E o que foi pior, numa arbitrariedade do Sr. delegado, fomos taxados de subversivos e comunistas na imprensa local, somente por pretendermos a abolição de um uso obsoleto e tacanho.”
Como podemos perceber, participar da história é experimentar contradições e ambigüidades. Os conflitos experimentados, os antagonismos produzidos pelos indivíduos nos remetem a novas possibilidades de interpretação e de representação do mundo.
(de um artigo encontrado no site do Arquivo Público de Uberaba)
Argumentavam, os estudantes, que assistir a uma sessão de “cinema exige uma predisposição intelectual em que não se justifica uma preocupação estética”. Diziam mais: as condições climáticas da cidade, juntamente com um caráter discriminatório de tal medida, não conciliavam com o “espírito progressista e dinâmico que anima a direção destas Empresas”.
Mesmo os estudantes se cercando de tais argumentos, as Empresas Cinematográficas de Uberaba, em ofício datado do dia 13 do mesmo mês, assinado pelo Sr. Hugo Rodrigues da Cunha, diretor-gerente, nega o pedido dos estudantes, alegando que, embora “os costumes tenham evoluído através dos tempos, tendendo à simplificação e à economia”, tal norma (o uso do paletó nas sessões noturnas) atendia a uma grande parcela da população que não via com bons olhos tais mudanças nos costumes.
Em represália à negativa da Cia. Cinematográfica São Luiz, o Conselho Universitário dos estudantes, depois de muito deliberar sobre o assunto, decidiu organizar um protesto: optaram por fazer uma fila boba – prática que consistia em vários estudantes ficarem na fila, mas não comprarem os ingressos para a respectiva sessão. Como resultado dessa atitude, teriam os estudantes sido atacados pela polícia. Voltemos ao anteriormente citado documento: “A Cia. Cinematográfica São Luiz mobilizou o Sr. delegado de polícia, que elaborou um aparato policial para acabar com a pacífica “fila boba”. Estudantes foram presos e espancados. E o que foi pior, numa arbitrariedade do Sr. delegado, fomos taxados de subversivos e comunistas na imprensa local, somente por pretendermos a abolição de um uso obsoleto e tacanho.”
Como podemos perceber, participar da história é experimentar contradições e ambigüidades. Os conflitos experimentados, os antagonismos produzidos pelos indivíduos nos remetem a novas possibilidades de interpretação e de representação do mundo.
(de um artigo encontrado no site do Arquivo Público de Uberaba)
Tupaciguara tem Tucunaré e tradição
O município começou a ser povoado por volta de 1841, com a vinda da família da goiana Maria Teixeira, que mandou construir uma capela em homenagem à Nossa Senhora da Abadia. Em 1912, Tupaciguara se emancipa politicamente com o nome de Abadia do Bom Sucesso. Somente em 1922 o município adota seu nome atual.
Além da culinária típica mineira, Tupaciguara oferece vários atrativos ao turista. O Grande Lago, reservatório da Usina de Furnas de Itumbiara, é onde o Tucunaré, peixe da Bacia Amazônica, melhor se adaptou fora de seu habitat original. A pesca esportiva é amplamente difundida, e são centenas de ranchos e alguns hotéis espalhados ao longo dos 110 km de margem do Lago que o município possui. A cidade realiza todos os anos um dos maiores carnavais de rua do interior de Minas Gerais, com o diferencial de ser inteiramente gratuito.
A religiosidade é marca primeira desde povo que tem em Nossa Senhora da Abadia sua padroeira. No interior da Igreja Matriz se encontra uma Virgem de cedro datada de antes de 1845, esculpida pelo artista Goiano Veiga Vale. É forte a tradição da viola, do catira, das comitivas a cavalo que levavam o gado sertão a fora.
(Artigo publicado nas páginas da Wikipédia)
Além da culinária típica mineira, Tupaciguara oferece vários atrativos ao turista. O Grande Lago, reservatório da Usina de Furnas de Itumbiara, é onde o Tucunaré, peixe da Bacia Amazônica, melhor se adaptou fora de seu habitat original. A pesca esportiva é amplamente difundida, e são centenas de ranchos e alguns hotéis espalhados ao longo dos 110 km de margem do Lago que o município possui. A cidade realiza todos os anos um dos maiores carnavais de rua do interior de Minas Gerais, com o diferencial de ser inteiramente gratuito.
A religiosidade é marca primeira desde povo que tem em Nossa Senhora da Abadia sua padroeira. No interior da Igreja Matriz se encontra uma Virgem de cedro datada de antes de 1845, esculpida pelo artista Goiano Veiga Vale. É forte a tradição da viola, do catira, das comitivas a cavalo que levavam o gado sertão a fora.
(Artigo publicado nas páginas da Wikipédia)
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