"Formamos um assombro
de misérias e grandezas
somos aqui nessa terra
o grande milagre do amor"
Navio zarpando com
as tristezas filhas de Portugal
Da sorte que a corte lançou
nasceram lindas orquídeas
"orquídeas tão desiguais",
uma delas é Minas Gerais
"No braço cambinda da noite"
a celebração nacional
dançavam o jongo mineiro
pemba, terreiro, cachimbo de pau
Ouro Preto é minério real
velho monastério de sal
arde a cacunda dos pretos
velho soneto, canção desigual
Trezentos e cinquenta sujeitos
carapinhas do Caparaó
Cêpo, Biíca, Pupu, Cascalho,
Zé Bento, Lalí, Zé Tatu
Aquela cidade, o mulato cafu
A serenidade, o menino jacu
A mão da memória que o fogo chamusca
Se busca a lembrança no meio dos bambus
As tribos da melancolia são da noite e da luz do dia
Ouro da capitania, quantas penas deu e daria
A vida correu, na frente a menina corria
Dá cá o pito Maria.
Cantou o violão nacional
Cupim já não dá nesse pau
Árvore tão desigual, salve o Brasil!,
nome de vegetal.
(Música e letra de Celso Adolfo - mineiro de São Domingos do Prata - MG)
Visite o site do Celso Adolfo www.celsoadolfo.com.br
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Minas Gerais
Milton Nascimento
Com o coração aberto em vento
Por toda a eternidade
Com o coração doendo
De tanta felicidade
Coração, coração, coração
Coração, coração...
Todas as canções inutilmente
Todas as canções eternamente
Jogos de criar sorte e azar
(Composição: Novelli e Ronaldo Bastos)
Com o coração aberto em vento
Por toda a eternidade
Com o coração doendo
De tanta felicidade
Coração, coração, coração
Coração, coração...
Todas as canções inutilmente
Todas as canções eternamente
Jogos de criar sorte e azar
(Composição: Novelli e Ronaldo Bastos)
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