A secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo organiza os últimos preparativos para que a restauração da Estação Stevenson, importante patrimônio do município, finalmente saia do papel ainda neste ano.
A obra, orçada em torno de 700 mil reais, conta com 600 mil oriundos de recursos federais e 100 mil de contrapartida da prefeitura. A intenção é restaurar completamente o local e adequá-lo para a instalação de um restaurante, além de estabelecer ali uma central de turismo com distribuição de folders e outros materiais informativos sobre Araguari.
De acordo com a detentora da pasta, Thereza Cristina Griep, uma série de documentos para a liberação da verba devem ser apresentados na Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão dos recursos. “Fizemos a apresentação do realinhamento da tabela orçamentária, uma vez que ela era de 2008, e desde então houve defasagens nos preços de materiais. Nessa semana esperamos concluir o trabalho e encaminhar a documentação com o cronograma novo para iniciar as obras até dezembro,” explicou.
A secretária entregaria a documentação à Caixa Econômica no final da tarde de ontem, assim que estivesse com dois orçamentos restantes que estavam faltando. Após o período de licitação e o início dos trabalhos, o prazo de término da obra é de quatro meses.
Assim como a Estação, outros pontos do município com potencial turístico fazem parte de uma estratégia da secretaria que visa fortalecer Araguari para a Copa do Mundo de 2014, que irá trazer milhões de pessoas de vários países e aquecerá a economia brasileira. “Temos uma série de atitudes que estão sendo tomadas para atrair o turismo. Vemos a Estação Stevenson como um marco, que remete a essa memória ferroviária tão presente na história de Araguari,” finalizou Thereza Griep.
A estação
Construída na zona rural na região do Fundão, a Estação Stevenson foi inaugurada em 1927. A estrutura compreende o prédio da Estação, a Casa de Turma e a Casa do Funcionário, formando um conjunto ferroviário importante por onde passava intenso movimento de passageiros e cargas. Também servia de ponto de encontro da população que residia na redondeza, se consolidando como um símbolo de desenvolvimento econômico, social e cultural.
Do jornal Gazeta do Triângulo - http://www.gazetadotriangulo.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=13552&Itemid=29, por Talita Gonçalves, em 09.10.2010