segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ísis Valverde nasceu em BH e cresceu em Aiuruoca

Ísis Nable Valverde nasceu em Belo Horizonte em 17 de fevereiro de 1987 e foi criada em Aiuruoca, interior de Minas Gerais. Aos 16 anos, iniciou a carreira de modelo e logo em seguida mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a estudar teatro.

Em 2005, fez um teste para viver Giovanna, em Belíssima, mas perdeu o papel para Paola Oliveira. Logo depois, foi escolhida para viver Ana do Véu no remake de Sinhá Moça e caiu nas graças do público. A partir daí, teve destaque em vários papéis na TV.

Apesar de pequena, sua participação em Paraíso Tropical, como a garota de programa Telminha, foi muito elogiada. Mas a consagração veio em Beleza Pura, em que deu vida à atrapalhada Rakelli. Os trejeitos e o visual da personagem caíram no gosto popular.

Ano passado, em Caminho das Índias, ela viveu a romântica Camila. O romance da mocinha com o indiano Ravi (Caio Blat) mostrou as diferenças culturais que o casal enfrentava e encantou os telespectadores. Atualmente, Ísis Valverde vive mais uma heroína romântica, a Marcela de Ti-Ti-Ti.

(Site clic RBS www.clicrbs.com.br/noveleiros, por Caio Castro).

Talento e sorte

A atriz Ísis Valverde, a Marcela de "Ti-ti-ti", é um exemplo vivo de que não existe talento sem sorte, nem sorte sem talento. Com praticamente cinco anos de carreira e quatro novelas nas costas, a moça, de 23 anos, depois de passar "alguns perrengues" aqui na cidade grande, já estava refazendo a mochila para voltar a Aiuruoca (MG) quando a sorte, finalmente, descobriu o seu talento.

Sorte de carne e osso, diga-se de passagem. Com o nome e sobrenome: Bruno Gagliasso, que a descobriu na ponte aérea Rio-Belo Horizonte. Os dois baixinhos se encontraram a nove mil metros de altura. Bruno ouviu a sua história e a fez desistir de voltar para casa. O resto da trajetória da Rakelli, celebrizada por Ísis em "Beleza", todo mundo já sabe. A autêntica mineirinha confessa que não é ela que entra em seus personagens, mas, ao contrário, são eles que invadem a Ísis.

A atriz tenta ser sempre reservada na sua vida pessoal. Mas sabe que a trilogia que a libertou de um quarto alugado em Copacabana - talento-sorte-beleza - cobra um pedágio caro. Então, não dá para esconder os encontros e desencontros da sua vida. Impedida, circunstancialmente, de cursar faculdade, a atriz tem professor particular de Filosofia e Psicologia.

(Fonte: Revista da TV- O Globo)

Achado arqueológico: canoa de 10,6 m é encontrada em São Vicente de Minas

Canoa de 10,6 metros encontrada em São Vicente de Minas, no sul de MG, pode ser anterior ao descobrimento do Brasil, segundo teste de carbono 14. Bem cultural será tombado.

São Vicente de Minas - O desenho feito pelo alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858), em viagem pelo país entre 1822 e 1825, mostra que a lotação da canoa está esgotada. Sentados ou de pé na embarcação emoldurada pela mata tropical, 12 índios, um deles com um bebê no colo, pescam no rio caudaloso. Olhando a imagem, pode-se enxergar certo exagero em Rugendas, mas a ideia vai por água abaixo quando se está diante de um exemplar semelhante ao documentado pelo artista.

Em São Vicente de Minas, no sul do estado, a 263 km de Belo Horizonte, autoridades e pesquisadores estão mergulhados numa história recheada de importância arqueológica e cultural, desde que foi encontrada, há pouco mais de 10 anos, uma canoa de 10,6 m de comprimento e 70 cm de largura no leito do Rio Aiuruoca, integrante da Bacia do Rio Grande. O bem, que despertou o interesse da Marinha e acaba de receber laudo técnico do Ministério Público Estadual (MPE), data do periodo de1480 a 1660, conforme análise pelo método carbono 14, feita nos Estados Unidos.

Até o fim do ano, a canoa será tombada pelo município para, enfim, se integrar por completo à comunidade. No entanto, um galpão do parque de exposições da cidade não é o lugar adequado para se guardar uma raridade dessa natureza, concorda o presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural da cidade, Antônio Roberto de Oliveira, ao lado da secretária da entidade e subsecretária do Conselho de Cultura, Yvonne Teixeira, que buscam um imóvel para abrigar a canoa.

Sob responsabilidade da prefeitura e do conselho, a embarcação, que apresenta desgastes nas laterais, está sobre tocos de madeira, no chão, coberta por tecido TNT e protegida por uma cerca. "O objetivo da prefeitura é encontrar um imóvel para abrigá-la, ou talvez construir um específico, e deixá-la aberta à visitação pública. Por enquanto, estamos seguindo as recomendações das autoridades, como deixá-la isolada, sem transportar de um lado para outro, a fim de não danificá-la", afirma Oliveira. A vistoria no bem cultural ocorreu em abril, a cargo dos historiadores Karol Ramos Medes Guimarães, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, e José Bittencourt, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A história veio à tona no fim de 1999, num período de estiagem, quando encontraram a peça de madeira (angelim-rosa, escavada no tronco de uma única árvore), na localidade de Olaria ou Barreiro, no limite com Andrelândia. No mesmo dia, uma segunda canoa, de menor tamanho, foi tirada da água, embora sem a mesma sorte. Levada para uma fazenda, foi dividida ao meio, sendo parte queimada e a outra transformada em cocho para o gado. "A embarcação foi removida da água indevidamente. Devido à seca, ele estava com a maior parte enterrada na lama. E por desconhecimento das autoridades locais da época, sobre a relevância do achado arqueológico, ela ficou abandonada durante muitos anos no parque de exposições", conta Antônio. Somente em 2009 foram tomadas as providências para a preservação e processo de tombamento, que transcorre em caráter de urgência.

Fonte: site BrasiLocal www.brasilocal.com
Por Gustavo Werneck gustavowerneck.mg@dabr.com.br

Araguari é destaque entre as cidades médias brasileiras

Reportagem especial da revista Veja desta semana, sob o título "A força das cidades médias aonde o futuro já começou", destaca Araguari no setor de Agricultura, na seção: "O Brasil em 10 vocações". Confira o texto:

Araguari (MG) - A cidade alimenta o Brasil com seus tomates - e ainda sobra muito para exportar. Apenas um produtor local do fruto, Edson Trebeschi, de 37 anos, cultiva 5,4 milhões de pés. Além de ser a capital nacional do tomate, Araguari produz em grande escala maracujá, café e soja.

Agricultura - Além de se apoiar na soja e na carne, o agronegócio se desenvolveu impulsionada por culturas como as de frutas, hortaliças, arroz e milho.
Média anual da evolução do Produto Interno Bruto (PIB), entre 2002 e 2007:
- Rondonópolis (MT) 8,7%
- Guarapuava (PR) 8,3%
- Araguari (MG) 7,1%
- Santarém (PA) 6,8%
- Luizânia (GO) 5,9%
- Santa Rita (PB) 4,7%
- Paço do Lumiar 4,7%

(Do Portal de Araguari, o blog do Aloisio, por Aloisio Nunes de Faria, em 30 de agosto de 2010)