A música é um dos traços mais marcantes da cultura mineira, e tem-se feito presente em diversos momentos da história do Estado desde o início dos séculos XXVI e XXVII.
A partir do século XVIII compositores como José Joaquim Lobo de Mesquita, Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto e Manoel Dias de Oliveira reforçaram a tradição musical de Minas, com a composição de peças barrocas que hoje são reverenciadas como verdadeiras obras-primas da música erudita nacional. No campo erudito, o Estado é marcado ainda pela produção e atuação de diversas orquestras e corais.
Destacam-se aí a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura.
Os grupos possuem uma forte atuação na capital mineira e no interior de Minas, trabalhando para a popularização, democratização e ampliação do acesso á música erudita.
Outros importantes símbolos e movimentos da música nacional possuem raízes em Minas Gerais. Os mais variados ritmos e sons encontram aqui suas origens. Ary Barroso, que em 1939 compôs uma das canções brasileiras mais conhecidas no mundo todo, Aquarela do Brasil, nasceu em Ubá, na Zona da Mata mineira.
No norte do estado, na cidade de Brasília de Minas, surgiu o instrumentista, compositor e acordeonista Zé Coco do Riachão. O violeiro possui um trabalho que é considerado como uma das mais verdadeiras expressões da cultura popular do Norte de Minas.
Nos anos 60 e 70 as ruas do tradicional bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, foram palco de um dos mais importantes movimentos da música nacional: Clube da Esquina. Com uma mistura original da MPB com o pop e o jazz, o Clube reuniu talentos como Milton Nascimento, Wagner Tiso, Toninho Horta, Fernando Brant, Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini.
O cenário atual da música mineira permanece refletindo a efervescência e dinamismo cultural do Estado. Uma nova geração de artistas é representada por nomes como Skank, Pato Fu, Jota Quest, Sepultura, Vander Lee, Marina Machado, Maurício Tizumba, Berimbrown, Copo Lagoinha e Amaranto.
Transitando livremente por ritmos variados, como o rock, o reggae, o heavy-metal, o samba e a MPB, entre outros, a música mineira utiliza-se dos mais sons para dar continuidade à excelência e diversidade que têm marcado, ao longo do tempo, a produção musical de Minas Gerais.
(Fonte: site Ritápolis.com - http://www.ritapolis.com)
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