terça-feira, 20 de março de 2012

80 Primaveras parte IV - os filhos

Aqui a Dona Ruth irá ter revelada a história de seus oito filhos.


     6 de abril de 1955. Nasce em Araguari, no Hospital da Estrada de Ferro Goyaz, seu primeiro rebento: José Alberto, forte, bonito, moreno, ‘a cara do pai’, que depois ia servir de fôrma pra outros filhos, puxando a ‘cara e o focinho dos Ribeiro’. Mas o menino Zeca chorava dia e noite - até que alguém diagnosticou: a Ruth tem muito leite, mas o leite ‘tá fraco’, não sustenta o menino, por isso o choro madrugada adentro’.


     18 de julho de 1956, nasceu a menina Régia Ribeiro, branquinha e linda, que depois viria a ser uma loirinha muito boazinha, obediente e amorosa, uma pessoa iluminada e cheia de ternura, daqueles tempos até os dias de hoje.

     11 de julho de 1956, foi a vez de nascer o filho que herdaria o nome do pai: Eli Ribeiro Júnior, bebê forte, menino alegre, rapaz inteligente e tinhoso, ‘namoradô’ e caprichoso, bom filho, bom amigo, irmão, marido, pai e avô amoroso como ele só.
       24 de abril de 1958, chega o filhote Marcus Vinícius Ribeiro, bebê moreninho, bom menino, rapaz inteligente e trabalhador, hoje um super pai, super filho, maridão, super avô.

     1° de outubro de 1959. Às vésperas da inauguração da nova capital federal, vem ao mundo o quinto filho: Ricardo Wagner, bebê branquinho como a irmã Régia, quietinho, criado em caixote, foi muito esperto em dizer “não conto”, pra não confessar que comeu as bananas que seriam para a vitamina que Dona Ruth ia fazer pra toda a manada de filhos tomar e continuar a crescer viçosos.

     E assim, sucessivamente, foram nascendo outros filhotes: 24 de novembro de 1960, nasce Leonardo Alexandre, menininho raquítico que teve ‘bronquite’ e que exigiu muitos cuidados da mãe.

     Em 8 de novembro de 1961 chega o filhão Dalton Mendhelson, outro rebento que nasceu forte como um touro e que até hoje é um forte, atlético e bonito rapaz. Até aí, todos nascidos no Hospital Ferroviário, da Goyaz.
     Finalmente, aos 17 de janeiro de 1963, vinga a caçulinha Rejane, que nasceu em casa, a mãe sozinha, teve que pedir socorro para alguém ir chamar uma parteira, pra ajudar a menininha a nascer, só chegando depois que ela já estava do lado de fora.

     E assim foi, Dona Ruth, que você foi vivendo e trazendo ao mundo essas oito vidas, fora um ou dois que não vingaram, Deus sabe o por quê e Ele tem sempre razão, Ele que tudo sabe e tudo pode.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei essa introdução para o seu blog Cumpadi! E o blog todo está maravilhoso. Vou acompanhar sempre.
Beijo da Cumadi

Ricardo Wagner Ribeiro disse...

Obrigado, cumadi. Tô ligado no seu também. Beijo.