Clarimundo Campos,
engenheiro agrônomo aposentado
(Foto: Correio de Uberlândia)
Tenho uma dúvida: será que o governo é burro ou ingênuo? Pede que o povo lhe entregue as armas de fogo. Será que ele pensa que os bandidos também vão atender àquele pedido? Desarmar o povo pacato equivale a armar ainda mais a bandidagem.
Sei o que é filósofo, mas não sei o que é Filosofia. Sei o que médico, mas nada sei de Medicina. Sei o que é agrônomo, mas já esqueci o que é Agronomia. Agora sei o que é transposição. O governo, para se mostrar, atacou a construção de um canal para levar águas do Velho Chico para o Nordeste. Beleza! Mas o PAC empacou. O cimentado do canal levou à breca por causa do sol brabo e a falta de água. E agora? Dá, ainda para fazer a transposição de um rio de dinheiro do povo para o bolso dos espertalhões.
Não sei o que é pustema. Sei o que é empustemado. Este termo foi inventado por mim durante o governo Lula. Serve para substituir chato, quando já está chato chamar chato de chato.
As mulheres estão com tudo. Vão de presidentas as chapas. São senadoras, ministras, governadoras, desembargadoras, mas não sei o que desembargam. São de um tudo, do primeiro ao quinto. Ainda não me disseram se há papisa, atualmente. Não há mais aquele negócio de “lugar de mulher e máquina de costura é em casa”. As dondocas sabem fazer tudo, com mais esmero do que nós, os homens. O que não podem fazer sozinhas são meninas mulheres e meninos homens. Ai elas têm que apelar para os machos. Assim falei porque nem todo homem é macho. Não há tarefa mais agradável que fazer nenê. No entanto, não fiquem tão alegrinhos, senhores machinhos. Com o rápido avanço da tecnologia, desconfio que as atuais fêmeas dos homens sejam engravidadas pela internet. Um conselho dou a elas: não soltem seus sites a torto e a direito. Há muito pilantra navegando na internet.
(Leia o jornal Correio de Uberlândia: http://www.correiodeuberlandia.com.br/colunas/)
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