Cidade calada, com medo do nada
barulho zumbindo, engolindo a cidade
pessoas nas entrequadras
cigarras, sirenes, automóveis voando
Brasília presente
cidade que brilha na solidão dos astros
ainda distante, suas asas me afagam
arranham meu coração
A noite desce serena
calma no seu colo
cansaço encoberto, cidade parada
silêncio no meio do nada
Sorrisos iluminados
medo do nada, distância...
a gente acordando do sonho
Brasília amanhece fria, calada, vazia.
Ricardo Wagner Ribeiro
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