Na cabeça tranqüila de um bicho
repousa sonhando o cérebro
dançam os cabelos emarulhados
na poesia louca dos poetas vivos
O sonho esquecido de um homem
vagueia no corpo perdido sem forma
giram compassos descompassados
no passado do coração atrapalhado
Agonizam bocas espumantes
espalmam as palmas das mãos flutuantes
os olhos são rios jorrando sorrisos
fontes florindo na primavera
Claros céus do sem medo
voam asas ruborboletas bailando
sóis aviões colibris se encontram
como nuvens em forma de ecos soltos no ar
Assim sou assim vou no galope
ando galopeando no lombo do tempo
caio tropeçando no caminho barrento
sem pasto nem porto sozinho bêbado solidão.
Ricardo Wagner Ribeiro
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