Região antigamente habitada por indígenas, provavelmente da tribo dos Araxás, Monte Carmelo tem a sua origem ligada à chegada dos garimpeiros vindos de São João Del Rei e Tamanduá (hoje Itapecerica), por volta de 1840, atraídos pelos diamantes da Bagagem (atual Estrela do Sul) e de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja (Romaria).
Na época uma grande fazendeira, Clara Chaves, doou uma área de uma légua quadrada para que fosse construída uma capela à Santa de sua devoção, Nossa Senhora do Carmo, em torno da qual foi se formando o povoado, que recebeu o nome de Carmo da Bagagem, elevado à categoria de Vila no dia 06 de outubro de 1882.
Como Carmo da Bagagem situava-se próximo a um pico, semelhante ao Monte Carmelo, montanha situada no litoral de Israel, onde também se localiza a sede da Congregação das Carmelitas, no dia 25 de junho de 1900, a cidade passa a chamar-se Monte Carmelo, que um hebraico – Karem El – significa "vinhedos de Deus".
Conhecida como a "Capital da Telha" e "Cidade das Chaminés", Monte Carmelo vem se destacando no cenário nacional pelo seu enorme e importante parque cerâmico, que ao lado da cafeicultura do cerrado, também premiada a nível nacional, na classificação de qualidade, formam a base econômica do município. O clima ameno e agradável e a água saudável, são os grandes atrativos naturais de Monte Carmelo.
Dona Ruth Garcia, minha mãe, filha do Sr Alberto Garcia (de fazendeiro a carpinteiro) e de Dona Enedina Gonçalves de Oliveira, nasceu em Monte Carmelo em 1° de março de 1932 e casou-se em 1953 com o araguarino Eli Ribeiro, meu pai, com quem teve oito filhos: José Alberto (56), Régia (54), Eli Júnior (53), Marcus Vinícius (52), eu (Ricardo Wagner, 50), Leonardo Alexandre (49), Dalton Mendhelson (47) e Rejane Ribeiro (46), todos nascidos no Hospital Ferroviário de Araguari, com excessão da última, Rejane, que nasceu em casa, ajudada por uma parteira. Treze netos e três bisnetos.
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